I don't exist when you don't see me
Em criança costumava pensar que o Mundo era um grande jogo, uma grande fantasia, simulada só com o intuito de me manter entretido. De eu entreter alguém, maior que eu, que comigo brincava, da mesma forma que eu brincava com os meus Playmobil (durante uns tempos ainda foram Famobil). Seria uma espécie de visão filosófica da vida. E achava, claro, que quando eu dormia esse alguém que comigo brincava tinha carregado no botão do off. Talvez fosse por isso que nós, humanos, acabávamos por morrer. Porque, a dada altura, passávamos a ser brinquedo sem interesse.