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A mostrar mensagens de março, 2007

Erros que irritam I

Já era hora DE OS jornalistas DO Expresso perceberam que "já é hora DE OS jornalistas DO Expresso" não escreverem que "já é hora DOS jornalistas..."

Tradicional

Hoje é dia de curiosidades culturais. À frente do tal toldo esbranquiçado de quem vende fruta e pratos, uma loja de molduras prende-me o olhar. "Volto às 11h30", lê-se num papel branco - este bem branco - rasgado à bruta e meio torto. Olho para o relógio: são 11h35. Ainda não voltou. Não há fila, nem gente com ar incomodado. Afinal, será que em tempo de máquinas digitais, ainda alguém quer comprar molduras douradas, como as que vi na montra? Se calhar era melhor fazer uma fusão com o senhor que vende frutas. E eventualmente tirar fotocópias e vender tabaco...

Achavam que tinham sido os chineses a inventar isto?

No Bairro Alto, coração de Lisboa, um toldo antigo, branco mas meio amarelado, denuncia. Ainda os chineses não pensavam em abrir lojas com tudo o que existe, e já os portugueses surpreendiam pela enorme capacidade de acumular serviços. Tudo no bom espírito bairrista, de... se não há, a gente arranja. FRUTAS * LEGUMES * LOIÇAS anuncia o tal toldo velho e gasto, mas cheio de personalidade. Repare-se: Frutas e legumes, tudo bem, é normal. Quem compra frutas pode querer comprar legumes, sim. Mas e as loiças? Será que quem vai à frutaria quer comprar pratos? Digam o que disserem, é delicioso, e é isto que faz a nossa cultura...

Se há coisa que me irrita...

é tentar telefonar a várias pessoas num dia e não conseguir sequer que me atendam ou telefonem de volta. Mas já me anima telefonar para casa de um vizinho e ouvir a voz da mulher, muito atrapalhada, dizer... ah... é do rés do chão!!!!! sem disfarçar o tom de incómodo perante tão chata figura (sou eu)

Isto chateia

Ia dizer qualquer coisa que me parecia pertinente, mas entre duas tarefas aqui no jornal esqueci-me...

Imagine

Imagine que não há vizinhos Imagine que não há administradores de condomínio Imagine que não há permilagens Imagine que não há guerras por causa de elevadores Imagine que não há senhoras no primeiro andar que ficam ofendidas se lhe chamam "você" Imagine toda gente, vivendo feliz e em paz...

Uma coisa boa!

Recuperar amigos. Sem querer. Por causa de um blog. Ver links. Segui-los. Espera lá... Tu não és a Catarina do Murtal? E tu a Sofia da Sec. Restelo? Ai vives ao meu lado? Que giro! Pena isso da separação. Mas deixa lá. Sábado de manhã tomamos um café. E tudo isto num dia em que todas as outras lutas do dia-a-dia tão cansativas se tornam...

Devia ter

Fumado menos. Sorrido para aquela criança. Estudado mais. Agarrado o amor quando ele me sorriu. Comprado acções da PT. Contratado outro empreiteiro para as obras. Comprado outra casa. Telefonado ontem às filhas do senhor que no Jumbo me cantou dois fados de Coimbra; contou que tinha jogado da Académica, marcado um golo ao Benfica numa final da Taça – um canto directo num jogo de 4-3 - que a mulher se tinha sujado a lanchar mas ele não e que tinha comido uma torrada, bebido um galão e bebido um copo de água, que ainda ali estava, e isto tudo três vezes seguidas. E dizer-lhes “O vosso pai é um bom homem, mas está sozinho”

Domingo de cinzas

Como pode um domingo de sol ser tão cinzento?

Second Life

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Ainda aí há anos e eu só me apercebi da sua existência quando um jornal de fim-de-semana me disse que já era possível consumir drogas no Second Life.com Second quê? Pronto, é um universo virtual, com economia própria, com vidas próprias, onde estão registados mais de 4 milhões de utilizadores. É uma espécie de jogo sims onde ninguém ganha nem perde, para o qual podemos carregar dinheiro real - e lá comprar roupas, casas, etc - namorar, conhecer gente, ouvir música e etc. Experimentei. Criei um avatar (um boneco) - não meti lá dinheiro, felizmente - e naveguei. Procurei um jornal, teleportei-me para a redacção e conheci a editora. A dona do espaço, vá. Conversámos. Ela é uma escritora nos EUA. Escreve sobre informática. Criou um jornal no Second Life, comprou terreno, fez um prédio, meteu lá cadeiras, secretárias, etc. E conversou comigo Explicou-me que aquilo é um mega ensaio do que será a internet num futuro próximo. O avatar (boneco) é o rato. As propriedades são espaço na internet

Uma máquina nova

A minha máquina de lavar loiça anda engatada. Já levou um motor novo, botão novo de on/off, mais umas quantas coisas que nem sei, e hoje vai levar uma resistência de calor. Dizia-me uma amiga há dias. Eu tenho uma máquina nova. E eu respondo: eu também já devo ter

Há dias de azar

Maria, lésbica, 25 anos, nem queria acreditar. A sua namorada a traí-la com um homem, essa criatura tão pouco engraçada. Nem conseguiu dormir, que raio de sexta-feira a dela. Horas a chorar fizeram-na acordar mais tarde do que devia. Ia atrasada para o seu trabalho de sábado à tarde: animação de festas para crianças. Já não dá tempo para se vestir na festa. Que se dane, os vizinhos estão habituados às roupas verde alface e muito largas, às trancinhas à pipi das meias altas, os sapatinhos pirosos e a pintura sardenta e exagerada. Com sorte ninguém haveria de vê-la. Mas aquele era um dia de azar. Saiu de casa à pressa, meteu-se no seu Smart amarelado e estava a apenas cinco minutos da festa quando o carrito pifou. Roda a chave, parte a chave. Rebenta o motor de arranque. Telefone-se para a assistência em viagem. Lá vem o reboque. As pessoas passam e olham-na. Riem-se de tamanho azar. E ela só quer esconder-se. Chega a polícia: multa-a: é certo que a roupa é fluorescente, mas o colete é o

Car(m)ona Rodrigues

Hoje cruzei-me com o presidente da Câmara Municipal de Lisboa. Em pleno Príncipe Real. Os dois ao volante. ELe queria virar à esquerda, eu queria seguir em frente. Passei primeiro, claro, que além de ter prioridade o homem não pode dar-se ao luxo de hostilizar eleitores. Ainda estive para queixar-me dos inúmeros altos nas estradas de Lisboa (gosto delas rebaixadas como são, mas é chato que as obras de rebaixamento ainda se fiquem por pequenas porções apenas do tamanho de um pneu e, ainda por cima, com alturas variáveis - só alguém mal intencionado pode chamar-lhe buracos) mas depois de o olhar bem nos olhos, pensei: "não, não vou fazer isso". Afinal o senhor quer uma Lisboa à sua imagem (sua, dele, claro) e a verdade é que já conseguiu: até eu sem óculos lhe topava os buracos na cara que a base tenta disfarçar na TV.

Insónias

Um do perigos maiores das insónias é o seguinte: em meia-hora é possível escrever 570 posts imbecis num blog e, mesmo assim, não ficar com sono!

Concurso - Ganhe uma foto sua no Blogue de Notas - e uma foto minha, exclusiva, autografada

Aceito doações (apesar de relutantemente) para poder ter o nível de vida que me apetece ter! Podemos começar por um exercício simples, vá. Um concurso: Quem quiser habilitar-se a transferir um milhão de euros para a minha conta só tem de colocar um pequeno texto na caixa de comentários a explicar as razões pelas quais quer dar-me o dinheiro. Deve incluir as palavras "Blogue, Notas, Apartamento, Tédio, Caderneta, Jornal, Frase, Água, Brasil, Iate, Dady (é um jogador do Belenenses - não é preciso escrever o que está entre parentisis - nem é preciso escrever o que está entre hifens, nem o que sucede tanto a um como a outro), Pistoleiro e, finalmente, Astregildo" (não é preciso escrever finalmente, se bem que quem utilizar a palavra finalmente e forma considerada engraçada ganhará o direito - mesmo que não vença o concurso - a transferir 5.325 euros para a minha conta. A melhor resposta (e as boas que usarem a palavra finalmente) receberá o NIB da minha conta, uma fotografia minh

Herman

O que eu disse quando comecei a ver um episódio (mais um) do novo programa de humor do Herman José! - "Olha, fixe, está a dar o novo programa de humor do Herman JozzzzZZZZZZzzzzzZZZZZzzzzZZZZZzzzzZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ"

Vá pessoal, toca a torcer por mim!

Se ganhar um prémio grande do Euromilhões (tipo: o primeiro), pelo menos 2 milhões de euros serão distribuídos - de forma a considerar por mim - por cerca de 20 amigos! E ainda me sobra tanto!

Grande banana!

Antigamente, no tempo dos walkman sony (para os sortudos), os fios dos auscultadores pifavam por todo o lado. Hoje, no tempo dos MP3, os meus fios sobrevivem a tudo e todos, mas o local onde encaixa a banana destes no leitor (sim, banana é o nome técnico-popular daquela ficha)é que passa a fazer mau contacto. Pelo menos no meu querido mp3 de 5 GB! Pensam que eu vou render-me e comprar um novo, pensam? Pensam que eu sou banana!? Hmmm, agora são tão pequeninos, e o meu até está meio avariadito...

Os jornalistas de Portugal

A recente saída de João Marcelino do Correio da Manhã para o Diário de Notícias provocou grande agitação entre os jornalistas de Portugal. Primeiro, todos acharam que teriam um convite para mudarem de emprego. (É que ainda por cima o 24 horas também vai ficar sem direcção). Depois desataram a escrever disparates em blogs (cujo nem nem menciono para poupar os meus estimados leitores - mãe, obrigado por continuares a vir cá!). E ainda se deitaram a adivinhar os nomes de todos os que seriam transferidos. Como é óbvio, falharam em quase todos os palpites - mesmo os que eram informações garantidas. Se calhar isto ajuda a perceber por que razão os jornais em Portugal andam em crise de vendas. Pergunto eu: quantos dos jornalistas que trabalham em Portugal teriam lugar num bom jornal inglês ou norte-americano!???? Pois, é tramado, não é?

Segundo andar direito

Sérgio Godinho Segundo Andar Direito (in Pano Cru) Ele vinte anos, e ela dezoito e há cinco dias sem trocarem palavra lembrando as zangas que um só beijo curava e esta história começa no instante em que o homem empurra a porta pesada e entra no quarto onde a mulher está deitada a dormir de um sono ligeiro E no quarto, às cegas, o escuro abraça-o como que a um companheiro que se conhece pelo tocar e pelo cheiro e é o ruído que o chão faz que lhe traz o gosto ao quarto depois de uma ruptura faz-lhe sentir que entre os dois algo ainda dura dos dias em que um beijo bastava E agora, da cama vem uma voz que diz sussurrando: És tu? e a luz acende-se sobre um braço nu e a mulher pergunta: a que vens agora? é que não sei se reparaste na hora deixa dormir quem quer dormir, vai-te embora amanhã tenho de ir trabalhar. Não fales, que o bebé ainda acorda não grites, que o vizinho ainda acorda e não me olhes, que o amor ainda acorda deixa-o dormir o nosso amor, um bocadinho mais deixa-o dormir, que v

Diz que não, que o Boavista é que é o quarto grande

Belenenses 1-0 Barcelona Que saudades do Mladenov e do Mapuata

Custou mas foi

Estamos nas meias finais da Taça! Allez Belém Allez...

Há coisas fantásticas, não há?

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Sabe tão bem acordar com um sorriso. (reparem no toque amaricado que o boneco ao lado dá a este post, valorizando-o, assim de forma absolutamente incrível e... amaricada)