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A mostrar mensagens de 2011

Afinal isto existe

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O que ganhei eu? Além de três anos muito bons, ganhei um novo país por quem torcer nos Mundiais de futebol, uma nova cidade para incluir em todos os planos de viagem, um filho, uma vida, uma família. Afinal isto existe. E nem vale a pena dizer muito mais. Ganhei-me a mim. Obrigado

Lucky me

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Do alarmismo

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Três carros são incendiados na Covilhã e logo a população vem para a TV com suspeitas de actos de vandalismo. (e os jornalistas ajudam) Foto: google

De uma foto, de uma canção, da antiguidade

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 Em tempos tentei escrever um texto em inglês sobre esta foto. A ideia fazia parte de um projecto conjunto com uma moça húngara que viria a conhecer pessoalmente um ou dois meses depois, por ocasião de uma visita a Budapeste. Szuszana Gaçsi é o nome dela - crédito à foto - e a viagem a primeira que, em lazer, fiz sem companhia. Não consigo lembrar-me do que escrevi. Sei que era triste, o que a foto me transmitia. A regra era essa, a minha amiga publicava uma foto num blogue comum e eu escrevia sem saber onde tinha sido tirada a fotografia, ou qualquer outra informação. Era blind art, ou escrita às cegas, o que quiserem. Nunca chegou a ser arte, mas hoje precisei desta imagem. Por cá, por Portugal, entenda-se, o primeiro-ministro anunciou que os funcionários públicos ficarão dois anos (2012 e 2013) sem subsídio de férias e sem subsídio de Natal. Não me lembro de ter visto algo tão violento. Para já, a medida não me atinge, pois não sou funcionário público, mas não tenho ilusões: ati

Sad, sad days lie ahead

Last Dance - The Cure (Entreat Version) I'm so glad you came I'm so glad you remembered To see how we're ending Our last dance together Expectant Too punctual But prettier than ever I really believe that this time it's forever But older than me now More constant More real And the fur and the mouth and the innocence Turned to hair and contentment That hangs in abasement A woman now standing where once There was only a girl I'm so glad you came I'm so glad you remembered The walking through walls in the heart of December The blindness of happiness Of falling down laughing And I really believed that this time was forever But Christmas falls late now Flatter and colder And never as bright as when we used to fall All this in an instant Before I can kiss you A woman now standing where once There was only a girl I'm so glad you came I'm so glad you remembered To see how we're ending Our last dance together Reluctantl

A vida num só dia

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- O teu filho pôs-se em posição de gatinhar! - Grava, grava. (...) (...) -Gravaste? -Gravei. Gravar é, claro, filmar; E é em filme que a maior parte dos pais acompanham o crescimento dos filhos. Um filme contado, não gravado com qualquer dispositivo, um filme filmado, fotografias, enfim, qualquer coisa serve. Hoje cheguei a casa e a câmara (não tão moderna como a da imagem que o google me emprestou) sorria para mim, em cima da mesa, mesmo ao lado do tapete de actividades onde, supostamente, o meu filho se colocou em posição de gatinhar. Liguei a assistente de cozinha para fazer um peixe cozido e dirigi-me à sala. Mirei-a de longe, aproximei-me e ela não resistiu. Liguei-a e espreitei. Viajei no tempo para ver se o meu filho tinha gatinhado (a mãe dele, entretanto, adormecera em cima da cama, provavelmente ao mesmo tempo que ele, noutro quarto, adormecera). Percebi que não, que aquele menino que hoje de manhã me deu o olhar amuado número 1 (porque foi o primeiro dele) não ti

O silêncio

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Quase um ano depois, manhã de silêncio. Manhã só minha. E, no entanto, falta-me tudo. Até à noite, em que o silêncio será apenas recordação de uma manhã. De há um ano.

Mais doce

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Pipoka. Assim, sem mais nem menos, na tampa de um caixote do lixo. Não de um de rua, é certo, mas de um de jardim. Em zona residencial quase chique - tanto que os grafiteiros se apaixonam por pipokas e não por cátias marisas - se marca assim a tinta um amor. E você, caro leitor, gostaria de ver o seu petit-nom assim gravado num caixote de jardim ou preferia num vidrão daqueles todos modernos?

Coisa de homem

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Sem palavras

Estado líquido Fusion

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30 Setembro 2011

I'm not scared anymore

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The Mission - Like a Child Again I'm not scared anymore I'm not scared of the dark when I sleep with you And I'm feeling alive And I'm feeling strong again when I'm with you And it hits me Just like a runaway train And it blows me away Just like a hurricane You can make me happy and I hope you feel the same You make me feel just like a child, a child again I'm not trapped anymore Between Madonna and the whore when I lay with you And the days run away Like wild horses run away when I'm with you And I'm breathing you in Just like the morning air And I'm wrapping you around Just like a skin to wear Oh sweet thing I'm born once again For you sweet thing Just like a baby again You make me happy and I hope you feel the same And I'm in Heaven and it feels like a gentle rain You make me happy and I want you to feel the same You make me feel just like a child A child again

Regresso ao passado

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I used to run on alcohol. Nowadays, I run on pampers (and that makes me happy)

O renascimento do Blogger?

Estará, na minha vida, o Facebook ameaçado pelo regresso do Blogger? Tenho vontade de voltar a este espaço, e a quem me é próximo, sem o ruído de multidões furiosas. A ver se é hoje que a cara e a coroa vêem a sorte mudar.

Eu, pela cidade

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É só tocar à campaínha, que eu abro.

Sometimes

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No U-Turn

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Aos 28 deste Abril, sinal de proibição de inverter o sentido de marcha. O mesmo é dizer: tempo de seguir em frente. Sem obstáculos à vista, o caminho não foi fácil nem agradável, mas chegar aqui inteiro foi uma vitória. Não é hora de sorrir, pois nada há a celebrar. Os sorrisos estão guardados, sim, para usar a partir daqui. A 100 por cento e sem obstáculos pela frente. Vamos a isto os três, vá. (viva nós)

Um sorriso

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Escasseia o tempo para escrever no blogue, mas não as emoções. Foi a 15 de Fevereiro que o Gabriel (me) nasceu e desde então tenho vivido os melhores dias da minha vida. O melhor mês já lá vai, na certeza porém de que este que já vivemos será, de novo, o melhor de sempre, ainda que menos bom que o terceiro. É, pois, ponto assente: quando temos um filho, ganhamos outra vida. A dado momento, todos teremos pensado que fizemos grandes revoluções. Talvez ao mudar de emprego, ao trocar a namorada, ao escolher o carro dos sonhos, ao fazer aquela viagem inesquecível. A dado momento todos tivemos a maior alegria do Mundo. Aquele golo da nossa equipa naquele jogo decisivo, a explosão de felicidade, em frenética euforia, em espasmo de realização máxima. A verdade, caros amigos, é que esta é uma felicidade diferente. Em momento algum dei por mim perto de saltar e gritar para comemorar. É uma alegria serena, uma implosão por oposição à explosão. Algo que nos vai entrando muito devagar na alma, talv

Nasceste-ME

Um filho não nasce. Nasce-nos um filho. E como outras coisas que nos nascem, um filho é algo que - sabemos da primeira vez que ele nos olha nos olhos - nos vai continuar a nascer a cada dia. E que nos faz renascer. É fácil dizer o que já toda a gente disse. Mas como é verdade, eu digo também. Um filho é a expressão do amor como nunca alguém o conseguiu explicar.

Hóquei em Patins de mesa e umas quantas memórias

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Há casos em que 94 anos são 94 anos a mais. Finito.

2011, ou carta a um filho que está quase a chegar

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2011 não é um ano. 2011 é um dia. É o dia em que tu, meu anjo, vais fazer-me chorar de emoção. Já o fizeste em 2010, mas aí tinha-te visto apenas na "TV", em pequenino mais pequeno que tu, e amarelo como os Simpsons, o que foi já mais que o negativo em que te vi antes. 2011, meu pequeno anjo, é o ano em que vais ganhar um rosto. Não que não o tenhas ainda. Já to vi. Não o de Simpson, claro, que esse em ponto pequeno era o meu, em ponto grande era o da mãe. Não, meu anjo, fiquei convencido de que serás mais parecido com o Brad Pitt, por certo. Afinal, se ele é o mais belo para as mulheres, então no mínimo serás como ele. Serve este disparate (admitir que possas ser apenas tão bonito como o Brad) para te mostrar como é o amor de um pai. Isto digo eu, claro, que nem sei bem o que é isso de ser pai. Sei o que é sentir-te mexer por baixo da pele da mãe, sei o que é levar (de ti) pontapés nas costas à hora de dormir, sei o que é ver-te aos pulos enquanto, com uma lanterna, te tiro