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A mostrar mensagens de fevereiro, 2009

Ena pá...

Foi preciso chegar aos 35 anos para descobrir o incrível mundo da TPM!

Se é possível dizê-lo, eu digo...

Há dias de felicidade. Este foi o melhor Carnaval da minha vida. Talvez porque não houve máscaras.

Eu desespero...

O discurso nosso seleccionador nacional adormece-me, aborrece-me, tira-me a esperança. Não vislumbro ponta de entusiasmo, ponta de contágio de alegria. A mim. Imagino aos jogadores... Perguntam-lhe por Liedson e ele responde que "só se fala disso" e não se fala de "mais campos, mais treinadores, mais etc". Sinceramente, quero Portugal no Mundial-2010. Mas desconfio que na caminha é que vai ser bom... Por que raios não diz logo: não quero o Liedson porque ele não nasceu em Portugal e a minha filosofia é outra? Porque não diz: quando o Liedson for convocável pensarei nisso e verei se está bem? Porquê? Porquê?

O óscar vai para... mim

Porque o "meu" Slumdog arrasou. Porque decidi que quero escrever guiões (um dia...) Porque estive em boa companhia. Porque recuperei a paixão pelo cinema.

Foi por amor

Foi por amor que naquele carnaval a minha mãe decidiu mascarar-me de árvore. Foi por amor e porque a vida era difícil, porque não havia dinheiro para comprar o coldre à cowboy e porque pintar-me de preto para me mascarar de jogador de futebol não lhe pareceu uma boa opção (os pais, às vezes, são mesmo estranhos). Foi por amor que a minha mãe andou semanas a fio a pensar naquilo. "Espera... Estas calças castanhas de veludo, com uma camisola de gola alta castanha... hmmm só faltam as folhas...", terá ela pensado. Com amor, claro. Ora folhas? Fácil... Tecido verde cosido na camisola e, o pormenor fatal, a uma touca verde que por lá se arranjou. Ora aqui vai uma árvore perfeita para a festa dos primos. Nunca mais me esqueço de alguns momentos chave. Parece que foi ontem. E parece que foi nesse dia que o Carnaval deixou de existir para mim. - Está muito gira a tua máscara. És um papagaio? O mundo girou, eu expliquei timidamente que não, que era uma árvore - não sabia eu na altura

O sorriso desculpa tudo

Toda a verdade sobre as alheiras de caça

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Depois de anos a falar de trivialidades, tenho de passar ao papel (pronto ao blogue) toda a verdade sobre as alheiras de caça. Muita a gente come alheiras de caça, mas poucos sabem algo sobre este animal. Assunto predilecto da minha mini tertúlia de amigos, a alheira de caça é um animal com cerca de 15 centímetros e que tem a particularidade de se esconder muito bem. Sabe-se pouco sobre as condições em que vivem, mas sabe-se que são rastejantes. Têm duas bocas e comem aves (há umas que comem bacalhau, mas essas só se dão no mar do Norte). Ora, sendo tão pequenas, como podem as alheiras comer aves? Simples. Atacam em grupos (os grupos de alheiras chamam-se alhadas, tal como os de peixes são cardumes). Ora, a alhada escolhe uma ave - normalmente galinhas do campo ou perdizes - e aproxima-se sorrateiramente. As alheiras comunicam entre delas por ultra sons emitidos por uma das bocas (pensa-se que a de trás, se bem que nem sempre seja fácil distinguir a de trás - que nos machos é mais acha

Saúde em modo random

Um dia dói-me o lado direito da garganta ao acordar. À noite estou bem. Acordo porreiro. Ao jantar começar a doer do lado esquerdo. Mas acordo sem dor e deito-me porreiro. Ao terceiro dia dói só a meio da tarde (de novo no lado direito), entre o primeiro café e o segundo. E ainda dizem que eu é que sou complicado?

Contágio

Quando era pequeno, os meus pais queriam que apanhasse papeira. Para despachar. Fazia sentido... É uma doença que não se quer em adulto (claro que com a minha sorte só a tive quando já trabalhava). Levavam-me a casa de todas as crianças que tivessem papeira. Mas o raio da doença nunca se manifestou (a não ser aos 21 anos). Hoje reparo que nunca fui muito prendado para contágios...

Os factos da vida

"Como é que era possível, interrogavam-se elas, que os espíritos pudessem achar a sua casa acolhedora num dia e pouco hospitaleira no dia seguinte?" "Os factos da vida", livro de Graham Joyce Não sabia sequer que tinha este livro cá em casa. Descobri-o por ser o mais próximo, e tudo por causa de um desafio que me foi lançado pelo Miguel . O Desafio tem as seguintes regras: 1. Pegar no livro mais próximo 2. Abri-lo na página 161 3. Procurar a 5ª frase completa 4. Copiar a frase 5. Não escolher a melhor frase nem o melhor livro (usar o mais próximo) 6. Passar o desafio a cinco pessoas Eu não o passo a ninguém, mas achei graça tanto ao desafio como à frase. Afinal, ainda ontem eu pensava que nunca haveria de responder a desafios destes, que funcionam como um igualizador de internet: "vá, vamos todos fazer as mesmas coisas". Pronto, tinha a ver com livros. E fi-lo. Como é que é possível, interrogo-me eu, que o meu espírito possa achar que não responderia a des

A história do Valentim

Hoje é dia de S. Valentim e quem não anda a trocar beijos apaixonados - e mesmo alguns que os trocam - dedica-se a dizer mal do senhor. Pois eu vou contar-vos a verdadeira história do Sr. Valentim. Em tempos foi dirigente um clube de futebol, mas entretanto foi apanhado num processo escandaloso e que envergonhou o país. Durante anos conseguiu disfarçá-lo e ainda levou mesmo o Boavista a ser campeão. Pelo meio, andou a oferecer electrodomésticos e conseguiu ser eleito presidente da Câmara de Gondomar. Como em Portugal todos sabemos o que se passa mas ninguém faz nada, a infâmia que ele protagonizou foi sendo disfarçada anos a fio. Sussurava-se nos cafés que era uma vergonha, que isto, que aquilo, mas, mesmo nos jornais e revistas da especialidade, o tema ia sendo branqueado. Hoje que o escândalo é mesmo público e que ele não tem como negá-lo, o S. Valentim decidiu vingar-se. Anda por aí quase nu, a atirar setas às pessoas. Pois aqui no Blogue de Notas não há medo de dizer a verdade, por

Sexta-feira, 13

O maior azar? É que esta semana só há uma sexta-feira! E este é o meu dia preferido DESTA semana!

Every you every me

Sucker love is heaven sent You pucker up, our passion's spent My heart's a tart, your body's rent My body's broken, yours is bent Carve your name into my arm Instead of stressed, I lie here charmed Cuz there's nothing else to do, Every me and every you. Sucker love, a box I choose No other box I choose to use Another love I would abuse, No circumstances could excuse In the shape of things to come Too much poison come undone Cuz there's nothing else to do, Every me and every you. Every me and every you, Every me...he Sucker love is known to swing Prone to cling and waste these things Pucker up for heavens sake There's never been so much at stake I serve my head up on a plate It's only comfort, calling late Cuz there's nothing else to do, Every me and every you. Every me and every you, Every me...he Like the naked leads the blind I know I'm selfish, I'm unkind Sucker love I always find, Someone to bruise and leave behind All alone in space and

Parce que j'avais besoin

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Para quem não sabe

bonomia do Fr. bonhomie s. f., qualidade do homem bom, simples, crédulo. Já houve quem se referisse a mim desta forma. Será isso bom? Ser homem bom é algo que me agrada. Ser simples, também. Tantas e tantas vezes disse eu que a vida não era a preto e branco, mas, na realidade, nunca me esforcei para a pintar de muitas mais cores, por saber eu que quantas mais as cores, mais serão os caminhos que se me apresentam pela frente. Ser crédulo já me parece uma desvantagem. Parece que acredito com facilidade, que sou ingénuo. Se hoje for melhor do que ontem e pior do que amanhã já será sinal de que vou no bom caminho...

Cão (rafeiro) com pulgas

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Ponto prévio: eu não sei o suficiente de cinema para fazer uma crítica "profissional" a qualquer filme. Vou, no entanto, percebendo um pouco da vida. E Slumdog Millionaire é, talvez, muito mais vida do que cinema. Será cinema, sim, com boa banda sonora, uma ideia original sobre como contar uma história (muito original mesmo) e interpretações magníficas de crianças! Slumdog Millionaire está traduzido para português como "Quem quer ser bilionário?". Eu talvez tivesse apostado num título do género "Cão rafeiro milionário", mas isso sou eu... que acho que a tradução deve ser fiel fiel ao espírito da frase original (pelo menos foi assim que aprendi nas aulas de técnica de tradução há uns quantos anitos...). Mas vamos ao que interessa: Slumdog Millionaire é mais que um filme. É uma compilação de todos os defeitos humanos, é um desfile de horrores atenuados pela esperança de o público saber, à partida, que aquele rapaz está a uma pergunta de ganhar uma fortuna nu

Aujourdoui je me sens parisien

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Hot hit na minha mente há um dia

Pessoas Vs verbos (ou um mapa mental sobre como são as pessoas no trabalho e na vida)

Eu: faço, aconteço, digo, crio, descubro Tu: podes fazer, deves acontecer, tens de dizer, serás capaz de criar, eventualmente descobrirás Ele: não faz, não acontece, não diz, não cria, não descobre Nós: fazemos, acontecemos, dizemos, criamos, descobrimos Vós: fareis, acontecereis, direis, criareis, descobrireis Eles: não fizeram, não aconteceram, não disseram, não criaram, não descobriram. Em resumo, não é só o tempo que muda. Repare-se. Eu sou muito bom. O melhor. Tu, que me ouves, tens capacidade, sim. És grande. Claro. Ele, pá, ele sabes como é... podia dar um salto. Na realidade, por vezes parece mal intencionado e incapaz. Já nós, carago, nós somos mesmo bestiais. Lembras-te de quando fizemos isto e aquilo? Vocês podiam ter feito o mesmo, foi pena... Mas eles, pá... eles. É que são mesmo uma cambada!!!

Pensamento de um louco

A imaginação é uma porta para a loucura. O atalho mais curto que alguém, um dia, inventou. Sim, acreditem. A imaginação é o caminho mais directo para a loucura.

Um lugar para viver

A minha cidade ideal teria o rio de Lisboa, a "cozyness" de Londres, a arte de Paris. Seria uma viela de Alfama, que desembocasse numa avenida de Paris, que me levasse a uma praça de Londres. Viveria no calor e nos chopes do Rio de Janeiro; de Londres e de Paris importaria o frio. De Itália o café - bem curtinho e sem açúcar - e, claro, os mini-copos de água com gás oferecidos mesmo sem serem pedidos. O amor de Coimbra teria um lugar especial, desde que observado do cimo da CN Tower de Toronto. Dar-me-ia o Jazz de Nova Iorque, o pop de Manchester e de Liverpool, os sorrisos simpáticos de Bangkok, os néons de Hong Kong. Teria o sol das três da manhã de Estocolmo e as pastas de Bolonha. A loucura frenética da noite de Salónica, o futebol inglês jogado na euforia grega. Na televisão só passariam séries inglesas. E, vá, filmes franceses. Daqueles que fazem rir. Ao almoço de hoje comeria um macdonalds em Central Park e no fim beberia uma ginginha numa tasca do Rossio. De caminho,

Prémio isso sim, é espírito de vida...

(meio-dia) - Então! Estás todo equipado! - Sabes como é! Tem de ser! - Já dormiste? - Não...

Prémio isso é que é ter alguém em boa conta!

- Sabes, fui eleito mister caloiro... - Estás a gozar...?

Uma lição

"Coimbra do Choupal, Ainda és capital Do amor em Portugal, Ainda..." Coimbra, Amália Rodrigues