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Toda a verdade sobre as alheiras de caça

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Depois de anos a falar de trivialidades, tenho de passar ao papel (pronto ao blogue) toda a verdade sobre as alheiras de caça. Muita a gente come alheiras de caça, mas poucos sabem algo sobre este animal. Assunto predilecto da minha mini tertúlia de amigos, a alheira de caça é um animal com cerca de 15 centímetros e que tem a particularidade de se esconder muito bem. Sabe-se pouco sobre as condições em que vivem, mas sabe-se que são rastejantes. Têm duas bocas e comem aves (há umas que comem bacalhau, mas essas só se dão no mar do Norte). Ora, sendo tão pequenas, como podem as alheiras comer aves? Simples. Atacam em grupos (os grupos de alheiras chamam-se alhadas, tal como os de peixes são cardumes). Ora, a alhada escolhe uma ave - normalmente galinhas do campo ou perdizes - e aproxima-se sorrateiramente. As alheiras comunicam entre delas por ultra sons emitidos por uma das bocas (pensa-se que a de trás, se bem que nem sempre seja fácil distinguir a de trás - que nos machos é mais acha

Um autoclismo chamado Nemo

como sou particularmente trapalhão, desajeitado e (a pior coisa que se poderia juntar às anteriores) azarado, foi com absoluta estupefacção que me deparei com a seguinte situação. Depois de uma incursão pela casa de banho, resolvi fazer aquilo que os homens macho não fazem: puxar o autoclismo. No caso era mais premir, pois é um daqueles autoclismos com duas velocidades. Por ser um gastador, carreguei no botão que dá a descarga de cinco litros e não a de três. A tampa levantada dava o toque de masculinidade à coisa. Como quem não quer a coisa, o botão, farto de viver em cativeiro no topo de uma estrutura barulhenta, agarrou-se com unhas e dentes ao meu dedo indicador. Quando percebeu que estava fora do aparelho, largou-se para cair dentro da sanita, onde o fluxo furioso de água o levaria para a liberdade. Pensei que não passaria nos canos. Enganei-me. A esta hora está ele, feliz, no meio do oceano. E eu, aqui, a pensar onde vou arranjar outro meio-botão de autoclismo. Que me tenha aperc

Os maiores mistérios do século XXI

Caros amigos. Hoje vou falar-vos de algo que é verdadeiramente misterioso. Os mistérios. Ninguém sabe como aparecem, mas quase sempre fazem todo o sentido. Não quero falar de mistérios esotéricos, não. Vou pincelar, apenas, os maiores mistérios deste início de século. E são três... Antes de mais há as já nossas bem conhecidas canetas (ver post antigo). Elas fogem-nos como quem procura a liberdade. Não nos deixam chegar à última gota de tinta... suicidam-se (são as canetas bomba, que nos enchem a boca de tinta) quando andam deprimidas, etc etc. Depois, há o Benfica. Ganhou ao La Louvière e com esta leva três vitórias consecutivas. A coisa é tão estranha que até o Sporting conseguiu passar a primeira eliminatória da Taça UEFA... O pior e mais difícil de esclarecer de todos é, no entanto, o que deixo para último: TELEPIZZA – A verdadeira missão da empresa Presumivelmente, todos nós já teremos telefonado pelo menos uma vez para a Telepizza para encomendar um almocito a desenrascar ou um ja

E o mistério dos isqueiros?

Sim... É a segunda história da Saga. Os isqueiros também desaparecem. Fui alertado para essa realidade por email. Contam-me (fonte que pediu anonimato) que é ela quem os leva a todos para casa. Cada vez que sai à noite, a moça vai cravando lume aqui e ali. E chega sempe ao fim da noite com três isqueiros na mala. A questão, no entanto, é outra: a casa dela deveria estar atulhada de isqueiros. Era suposto tropeçarmos em isqueiros a cada passo e até haveria a possibilidade de cancelar o contrato com a Lisboagás e usar o gás dos isqueiros. Mas nada disso acontece. E porquê? Porque os isqueiros desaparecem. E para onde vão eles? Isso ninguém sabe. Consta que para um local onde, em conjunto com as canetas, preparam o dia do Juízo Final. Já a estratégia delas, segundo consta, é diferente. Felizmente não têm por hábito suicidar-se. Mas foram sendo aperfeiçoadas geneticamente, diminuindo de tamanho à medida que se desenvolvem. A ideia é simples: Fugirem ao dono legítimo, disfarçadamente, na mã

As canetas contra-atacam

Cito o Pirilampo numa promiscuidade impressionante. Mas a verdade é que ele/ela? deu um importante contributo para a resolução do mistério das canetas. Fico à espera de mais contribuições, pois este é um assunto mesmo preocupante. Acrescento mais: Quem acredita nessa história da BIC ser a abreviatura do apelido Bich? Sim, quem abrevia tirando uma só letra? Qualquer dia abreviam Otorrinolaringologista para Otorrinolaringologiist... "Caro Bartlomeu, O assunto é deveras preocupante. A clarividência com que tomaste consciência desta realidade, e a clareza com que a demonstraste e a tornaste pública, são supreendentes. Confesso que me perdi em deduções depois de ler o teu post. Em conversa, ao almoço, com Orion, ele referiu-me outro argumento importante que vem defender a tua tese: e o caso das canetas utilizadas em determinados balcões da função pública, acorrentadas à secretária, escravizadas até à morte, destinadas a ser usadas até à última gota de tinta!? Sempre assumi que fosse u

O mistério das canetas

Há anos que vivo intrigado. Para onde vão as canetas deste mundo? Onde se escondem elas dos malandros que só as querem usar e deitar fora? Pensem nisto. Agarrem em cinco canetas no vosso trabalho. Coloquem-nas na vossa secretária. Se trabalharem em open space digam-me, depois de amanhã, quantas canetas ainda lá estão. E metam mais cinco. Quanto tempo duram?Podem defender a teoria que quiserem, mas a de que são os colegas que precisam e as levam, não cola. Se assim fosse, estariam nas secretárias deles. Mas não estão, pois não? Desconfio que os fabricantes de canetas lhes dão alma. E que elas estão "programadas" para fugir, pois só assim se vendem mais. E já agora, quantas canetas conseguiram vocês levar até à última gota da tinta? É que as que não fogem têm instintos suicidas... Rebentam (são as famosas canetas bomba) e sujam-nos de tinta... Eu desconfio que elas lutam há anos e anos pela liberdade. Mas não conseguem... Espero que não tenham um exército muito grande, pois cas