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A mostrar mensagens de 2010

10 por cento é o valor da gorjeta, certo?

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My angel, Gabriel...

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Se há felicidade, eu encontro-a nos olhos, nos lábios e nos pés de alguém que ainda não chegou, mas que já me fez um homem novo...

Da ingratidão...

Por vezes abrimos as portas a quem nos procura, em lágrimas. Outras vezes, vemos os mesmos fecharem-nos as portas, por desconfiança, raiva ou até alguma falta de verticalidade.

O primeiro dia, o primeiro pontapé

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Dias e dias à espera de um sinal e eis que levo um pontapé, já noite dentro. Leve, leve. Muito leve. Foi um olá. E, acreditem, foi uma sensação incrível. PS: A foto é, obviamente, roubada da net com a cumplicidade do google.

Os primeiros pingos

Caem os primeiros pingos dos primeiros dias do último outono sem o meu primeiro. Confuso? Pouco importa. A verdade é que à minha boa maneira, depois de apanhar uns pingos na cabeça já senti dor de garganta. Claro que foi só sugestão. Mas, se assim não fosse, nem era eu!

A garrafa de vinho que não cumpriu a sua missão

Se vivesse mais 100 anos e se todos os anos falasse uma vez com os pais sobre o assunto, outras 100 vezes B. ouviria dizer que aquela garrafa era de 1973. Era, na verdade, de 1974, não exactamente do ano em que nasceu, mas o mais perto que se arranjava. Pouco lhe importava. Importava, isso sim, a história de vida que aquela garrafa de vinho Madeira lhe contava. Ao recebê-la - depois de umas férias dos pais na Pérola do Atlântico - B. decidira guardá-la para ocasião especial. Traçou-lhe como meta ser aberta no dia em que quisesse brindar à notícia que, sabia, um dia haveria de dar-lhe um sorriso, bem como fazer os seus pais darem o passo seguinte na carreira familiar: tornarem-se avós. O vinho era especial e como especial foi guardado no ponto mais alto e escuro da despensa. Inalcançável, como se a distância ao braço representasse a distância da vida de B. ao dia para o qual reservara a garrafa, a pobre foi envelhecendo. Abandonada, esquecida. Certo dia, B. cansou-se. Cansou-se de outra

Life is changing fast...

I used to write, I used to write letters I used to sign my name I used to sleep at night Before the flashing lights settled deep in my brain But by the time we met By the time we met the times had already changed So I never wrote a letter I never took my true heart I never wrote it down So when the lights cut out I was left standing in the wilderness downtown Now our lives are changing fast Now our lives are changing fast Hope that something pure can last Hope that something pure can last It seems strange anekatips How we used to wait for letters to arrive But what's stranger still Is how something so small can keep you alive We used to wait We used to waste hours just walking around We used to wait All those wasted lives in the wilderness downtown oooo we used to wait oooo we used to wait oooo we used to wait Sometimes it never came (oooo we used to wait) Sometimes it never came (oooo we used to wait) Still moving through the pain (oooooo) I'm gonna write a letter to my true l

Os irmãos Emanuel e Manuel

Os pais dos gémeos chamaram-lhe Emanuel e Manuel. Vestem-se sempre de verde e Manuel é vidente, Emanuel acha-o evidente.

I can fly!

Uma palavrinha...

"Portador das boas novas, das mudanças, da sabedoria e da inteligência. Arcanjo da Anunciação, trazei todos os dias mensagens boas e otimistas. Fazei com que eu também seja um mensageiro, proferindo somente palavras e atos de bondade e positivismo. Concedei-me o alcance de meus objetivos. Que assim seja"

Ilusão de óptica

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Olhando para o + de forma fixa, cria-se um engraçado efeito... (é preciso clicar na imagem para ver a ilusão)

Sinais dos tempos

Ele - Vamos ter de casar Ela - Casar? Pra quê, caralho? Não quero... ( antes de ele explicar de forma maçadora as razões que na sua razão tornam razoável que se casem)

A culpa é do José Régio

Estranho animal, este, que se alegra de sentir a alma trespassada, que é criativo apenas na dor, que caminha fixamente numa direcção, apesar de saber que no fim só a dor o aguarda. Ou talvez por isso mesmo. "Cântico Negro", de José Régio (interpretado por João Villaret)

Se tememos que a vida nos pese, tratemos de ler as dos outros

Carregar a dor é escrever este comentário num vídeo do Youtube: "I was once in love with a girl who could play this song. I didn't realize how much I loved her until I'd finally pushed her away. I haven't been able to fully love anyone else since then and that was 14 years ago- and I know I never will. When I listen to this it makes me feel like she's still here, like we're still in love. I can even smell the perfume she wore. I don't know if it makes me sad or actually brings me happiness to listen to it, but I know that I need to hear it every so often." Michael Nyman - Heart asks pleasure first

Você não entende nada / Cotidiano (a melhor versão)

Você não entende nada / Cotidiano Caetanho Veloso /Chico Buarque Finalmente consegui a melhor versão de todos os tempos. Daí repeti-la aqui,

Our hearts will beat as one

"Our hearts will beat as one" - David Fonseca

TIC TAC TIc TAc Tic Tac tic tac

É sempre assim: rebento de revolta e mando, no meu intímo, todos os do Mundo que me irrita, bardamerda. Por segundos imagino-me a dizer tudo o que não pode ser dito e quase me convenço de que é melhor dizê-lo mesmo, pois não dá para aguentar nem mais um minuto. A urgência de explodir consome-me. Penso em mandar um SMS a exigir uma conversa imediata. Um email, na pior das hipóteses. Nem é tanto pelos gritos, que esse não é o meu campeonato, mas pela vontade de não deixar pedra sobre pedra, de ser o justiceiro que acaba - com uma única conversa - com todos os males. Depois respiro fundo. Continuo irritado e sem ouvir o que me dizem. Ah o Rúben Amorim disse que nasceu no dia de um Benfica-Porto e bla bla bla, e eu a pensar no cronómetro da minha bomba relógio, a ver se expludo ou não. Sem ouvir palavra que me seja dirigida - sobretudo se for apaziguadora. Fico assim uns bons 15 minutos / meia-hora. Sem paciência para incompetências, ingerências, indecências e outras ências que possam apar

O que é, afinal, o sexo ocasional?

Prisão dourada (parece que não, mas é mesmo melhor sair de lá...)

Faltam-me as palavras para expressar o que sinto quando sei que muitos dos meus amigos vão ficar sem emprego em breve. A eles, a certeza de que vão sair-se bem deste novo desafio de vida. E uma canção que andava arredada deste blogue. Sim, que há sempre uma canção para cada momento. Whitest Boy Alive: "Golden Cage" So you no longer care if there's another day I guess I have been there, I guess I am there now You knew what you wanted and you fought so hard Just to find yourself sitting in a golden cage In a golden cage So of course I miss you and miss you bad But I also felt this way when I was still with you Yes of course I miss you and miss you bad But I also felt this way when I was still with you This city's no longer mine There's sadness written on every corner Each lover was made to sign Now I hear them calling me over and over

Como fazer uma reportagem de TV

La sardiñada à flaviense

- Senhor António, estas sardinhas faz favor, não valem nada. Não têm sal nem nada. - Claro que não, eu não posso comer sal, os clientes também não comem. - Epá, isto é mesmo fraco. - Eu cuido do cliente. Quero ter o cliente por muito tempo... (É engraçado como gosto de ir ao restaurante que se fosse hotel teria inspirado a série Fawlty Towers.) Soube-se, mais tarde, que o mal era da nacionalidade das sardinhas. Españolas, magrinhas, magrinhas...

Let me hear you scream!!! (Ozzy Osbourne assusta fãs)

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A noiva do cowboy era você (além das outras três)

Lembro-me de ser miúdo e de ouvir João e Maria no Estádio do Restelo. Impressionava-me a ideia de "agora ser um herói" e de a noiva do cowboy ser, ao fim-e-ao-cabo, as noivas do cowboy... João e Maria (Chico Buarque)

Destino perdido

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Pessoalmente, acho que Fankrulu é um nome excelente para a) um planeta cheio de vida; b) uma praia paradisíaca no Pacífico - cuidado com os tubarões. Acontece que googlo Fankrulu (a praia ou planeta que inventei) e tenho 0 (zero) entradas! Isto não é de desiludir qualquer um?

Ney, notas de Beijo Bandido

Já não há exageros, a não ser, talvez, o de dizer que já não há exageros. E, vá-lá, o de achar que ia chegar atrasado, ser, por isso, impedido de entrar e isto tudo na melhor das hipóteses, claro. A verdade é que o bom e velho Ney lá deu um concerto sentido, de amores doídos (de dor, daí ter acento, se bem que também doidos, muito provalmente - assim, sem acento - de doidice) e perdidos, num desfile orgulhoso de todas as dores que acumulou. Este "À distância" terá sido um dos pontos altos do seu sentir e, por isso, escolho-o para ilustrar o concerto. Faltaram as plumas e os saltinhos. Sobrou o sentir e a pose encenada ao milímetro. E a voz, claro. Claro que a voz. Se dominaram os ritmos pausados de quem sofre, a verdade é que não foi só de tristezas que se fez o espectáculo, mas também de raivas. "Bicho de Sete Cabeças" foi, pois, dos grandes momentos. Bom até por ser capaz de cortar o embalo de sofrimento em que Ney ia mergulhando o público. Também fantástica a lig

O tempo

Foi ontem que deixei de fumar, que fiquei de ligar a um formador conceituado por causa do curso de guionismo, que o Figo marcou um golo fantástico à Inglaterra e que ganhámos 3-2, que o Ricardo defendeu um penalty sem luvas e ganhámos outra vez aos ingleses, que fiz asneira da grossa, que comecei a ser feliz, que soltei uma lágrima, que ri desenfreado e até ficar com dor de barriga, que tive uma apendicite aguda que, afinal, não era nem apendicite nem aguda, que fiz amor, que tive horror, que os senhoes das Produções Fictícias disseram que me mandavam um email sobre um curso e, duas semanas depois, nada disseram, que escrevi pela última vez no blogue, que decidi voltar a escrever, que descobri que planeiam fazer uma igreja caravela no Restelo, que deixei de visitar o Restelo, que o meu avô morreu no dia de Natal, que parti uma rótula, que conduzi mesmo de perna ao peito, que fiz grandes amizades, que decidi cortar com outras, que me arrependi de tanta coisa, que prometi tentar fazer tu

É impressão minha ou podia ser "Cara de Portugal"?

"Cara Do Brasil" Ney Matogrosso

Se o Mundo fosse acabar, me diz o que você faria...

Meu amor O que você faria Se só te restasse um dia? Se o mundo fosse acabar Me diz o que você faria Ia manter sua agenda De almoço, hora, apatia? Ou esperar os seus amigos Na sua sala vazia Meu amor O que você faria Se só te restasse um dia? Se o mundo fosse acabar Me diz o que você faria Corria pr'um shooping center Ou para uma academia? Prá se esquecer que não dá tempo O tempo que já se perdia Meu amor O que você faria Se só te restasse esse dia? Se o mundo fosse acabar Me diz o que você faria Andava pelado na chuva? Corria no meio da rua? Entrava de roupa no mar? Trepava sem camisinha? Meu amor O que você faria? O que você faria? Abria a porta do hospício? Travanca da delegacia? Dinamitava o meu carro Parava o tráfego e ria?

Por uma questão de Justiça!

Uma canção de Raúl Seixas, para a qual tarde despertei...

Gostava mesmo era de encontrar o anúncio do Citroen Meari...

E o mais giro é que isto nem é bem o futuro...

Noite fria...

A -Ora viva, está bom? Há que tempos não o via (estende a mão e cumprimenta o outro) B - Não tenho vindo cá. A - Olhe, é um Marlboro Soft e um isqueiro (diz, virado para o empregado da bomba de gasolina, enquanto deixa os olhos descaírem de novo para a direita). Está melhor? B - Isto da perna, uma chatice. A - Azul, por favor. Desses pequenos. (logo volta a virar-se para a direita) E não era dos nervos? B - Também, também é dos nervos. A - Então e hoje está por aqui? B - Pois, não fui para os sem abrigo de Xabregas. A - De Xabregas? Então, não foi? Vai dormir na rua? B - Faço uma directa, hoje. Amigo, não me paga uma coca-cola?

Terceiro andar - esquerdo

"e o homem diz: Que queres que eu responda? Não estamos no mesmo comprimento de onda? Tu a mandares-me esse sorriso à Gioconda e eu com ar de filme americano" Sérgio Godinho, in «segundo andar direito»

Lost em 8 minutos

A um mês da estreia da última temporada, um resumo bem simpático para quem viu até agora. Obviamente, não é aconselhável a quem anda a ver e está atrasado no tempo lostíco.