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A mostrar mensagens com a etiqueta noites

10 coisas que tornam mais agradável a vida (a um trintão)

Os emparelhadores de meias (que alívio não ter de andar à procura dos pares depois da lavagem) Uma D. Alice (definitivamente, uma D. Alice) Um cartão Jumbo que dê direito a usar as pistolas de registo de compras e o cash-out imediato - quiqPlus (perder horas naqueles corredores não é uma opção) PlayStation 3 com o Singstar, Buzz e PES (é preciso explicar?) A X-Press da Superbock... (apesar do preço exorbitante dos barris de cerveja) Máquinas de fazer pão (pronto, comprei uma e acho boa ideia a possibilidade de ter pão quente à hora que me apetecer) Funtastic Life e SportTV (séries, futebol, séries... ok... deixei de fora os canais com bolinha, pois para isso há sites à borla) O tarifário Moche (é genial telefonar à borla para aqueles amigos mais próximos, mandar até 1500 sms grátis por dia, etc) Trabalhar no Bairro Alto (definitivamente, dá para desanuviar) A Nespresso! (sim, claro, a Nespresso, muito café, sempre a sair...)

Saturday night

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"Sabes, às vezes sofro pelo medo de sofrer (...)Antecipo dores que não existem para que, se vierem, não seja atropelado. Por isso preocupo-me indevidamente. Com isto e com aquilo. Com nada". Isto sim, são cenas de gajo ------------------>

E o amor? (um post anormalmente longo...)

Reparo agora que não há etiquetas de amor no meu blogue. Quer dizer... quando alguém ler este post já haverá. Uma. Sim, uma, que é melhor do que nenhuma. Talvez daqui a cinco anos esta venha a ser, ainda, a única entrada de amor no blogue. É possível que sim. Muito do que já aqui foi escrito foi escrito por amor. Muito por dor. A dor e o amor andam sempre de mão dada. Sim, andam, é inútil disfarçar. A dor e o amor são as duas faces de uma moeda Chama-se amor. Podia chamar-se dor. Chama-se dor e amor. Na dor encontramos amor. No amor encontramos dor. Quando o amor acaba, temos a dor. Quando o amor aparece a dor acaba. Na dor há, também, amor. Relativo, tudo isto, sim, sei. Afinal, há dor no amor. Sim, claro que há. Por isso é que o Amor é fodido, como tão bem disse o Miguel Esteves Cardoso. É fodido gostarmos de alguém que não gosta de nós. Da mesma forma que é fodido alguém gostar de nós sem que gostemos de volta. É fodido que gostemos de alguém que gosta de nós e haver um mar de vida ...

Juro...

Há dias em que me apetece mesmo fumar um cigarro... É naqueles dias em que o cérebro dá nós, as palavras se deixam atabalhoar e todas as certezas se escondem por detrás do nevoeiro. Sim, é nessas alturas... Arghhh... um cigarrinho... (Se tivesse arranjado sempre JPS preto, já teria gasto mais €96)

Dias a menos

Há dias em que, quente, a noite se torna menos fria. Dias em que, vigilante, a noite é mais curta. Ainda bem. São dias a menos! O que sabe bem, sobretudo quando há tantos e tantos e tantos dias que são dias a mais...

Oooops, missed it again

Esta noite voltei a acordar, agora pelas cinco. Da manhã? Soube exactamente o que queria escrever. Não eram mais de duas frases, mas era tudo. Virei-me para o lado. Adormeci. Perdi as palavras...

Não é sonho; não é realidade

Todos os dias acordo, a dada altura da noite. Todos os dias. Ou, para ser exacto, todas as noites. Acordo, então, dizia eu, e sinto que me apercebo de algo. Sobre mim. Sobre o Mundo. Sobre mim no Mundo. Sei que não gosto do que sinto, mas sei que é importante, naquele momento, sentir o que sinto. Mesmo que agora mão saiba explicar o que sinto. Tentei escrever um post ao qual chamei sonambulismo. Não correu bem. Nem eu o entendo. Foi escrito de noite, sim. Num destes dias. Numa destas noites. Sei que tem algo a ver com algum tipo de vazio. Sei que nunca foi medo da noite. Raiva do dia, talvez. Do dia que haveria de vir. Na noite que teimava em não passar. Mas não sei descrever o que era. Hoje, ontem vá... quer dizer o ontem e o hoje têm esta estúpida mania de se fundirem em horas e dias e noites... acordei e soube exactamente o que escrever. As palavras eram perfeitas. Perdi-as, para sempre... PS: Vou passar a dormir com um bloco ao lado - ou com um gravador digital...

sonambulismo

Por vezes temos a força de mil homens para o que há de vir. As certezas todas de um livro antigo, lido e relido, que descansa à lareira, seguro de que ali - agora é certo - não mais terá de dar-se a ler. Outras vezes acordamos, assim, firmes, cheio de certezas, a primeira das quais que dormir é uma impossibilidade. E ao mesmo tempo sabemo-nos adormecidos. Como se o que nos acorda fosse uma inevitabilidade, sentimo-nos estupidamente lúcidos. Sem sono, mas baralhados quanto ao corpo. Onde estamos, para que lado é o sorriso? Nestes momentos, o medo e a solidão são fortes. Pois poderosa é, também, a fome de alma. Da alma. E acorda-se como se se sonhasse. Mas sonha-se como se se morresse. Percebe-se? Percebes? Pois eu tenho a solução... Fica. Adormece-me. Acorda-me. Sim, fica e, como nesse sonho, salta à corda comigo. E deixa-te adormecer. Para também acordares a meter o pé na água fria ou na banheira de jacuzi. Sim, durmo. Hei de acordar. E, nessa loucura, continuarei a trazer-te na ponta ...

E como espectador resta-me dizer isto:

Mesmo que o F. consiga provar à V. que a odeia, que consiga encontrar todas as explicações plausíveis, ele sabe que está a mentir(-se). Que se odeia, sim, que se odeia por não ter sabido dizer-lhe as palavras certas na altura exacta.