Fonte: Rádio Comercial Ainda não percebi se isto é um elogio!!

Ele, grande, musculado, corpo de atleta, pinta de cowboy. Ela pequena, elegante, mas pequena, naquele género de "pequenez" que faz os outros subestimarem-na... Deitados, nús, estupidamente a mexerem nos respectivos telemóveis. A - Ena, tantas mulheres a mandarem-me mensagens... Parece que ando em alta B - Ai é? Então? A - Olha esta! "Vem ter comigo quando quiseres. Contigo, Vila Nova de Gaia nunca mais será a mesma". B - Boa! E tu foste? A - Ahahahaha, não... mas podia ir, se me apetecesse. Somos livres de irmos para a cama com quem quisermos! Não somos namorados! Olha esta! Eheheeh... "Quero sentir o teu corpo mais próximo do meu". B - Tu comes as gajas? A - Eerrrr, não! Mas podia fazê-lo, como tu, aliás, se te apetecesse. B - A ti basta leres esta mensagem: "Olá piquinina... adorei ser o teu escravo sexual!" A - Tu não prestas. [irritado, olhou-a diminuído na sua masculinidade, vestiu-se, calçou as botas Marlboro e montou-se na moto] horas mais

As luzes de Natal andam acessas por Lisboa há semanas. Como isto se vai antecipando de ano para ano, desconfio que em 2015 já teremos luzes de Natal a 15 de Agosto. É uma questão de fé...

Eheheheh Ahahahah Ihihihihih às vezes tenho graça! E sou SEMPRE muito querido! ahahahah ihihihihih eheheheh

Há amores difíceis. Daqueles que levam meses até redundarem em namoro. Dreams, dos The Whitest Boy Alive, é um desses amores. Esgotado. Aqui e ali. Online e offline. Um pouco por todo o lado. E, de repente, um programa de gestão de stocks faz o milagre: não temos! Posso ver na loja de Matosinhos! Telefonema, de Fnac para Fnac. Chega aqui à zona dentro de uma semana. Mais coisa menos coisa. Nada mau: já esperei mais por um amor... E não me queixo!

You got a fast car I want a ticket to anywhere Maybe we make a deal Maybe together we can get somewhere Anyplace is better Starting from zero got nothing to lose Maybe we'll make something But me myself I got nothing to prove You got a fast car And I got a plan to get us out of here (...) (Excerto de Fast Car, por Tracy Chapman)

Sou filho único! Irra! Que drama. Pior! Sou gémeos. Pelo que tenho ouvido, de uns e de outros - normalmente de quem não me conhece assim tão bem - devo ser uma das piores criaturas do Mundo. Sou mimado, pois claro. Tenho dupla personalidade. Óbvio. Sou mesmo má-rés. Há um irmão do Belenenses e outro do Benfica. Um deles é ainda, à vez, do Sporting e outro do FC Porto. Uma confusão total. Um filho único, gémeos. Xiiii... Pior só filhos gémeos, gémeos. Sou tudo isso, OK! Talvez seja... mas o pior de tudo (para mim e para quem me rodeia) é que tudo o que digo me parece cheio de lógica e de justiça, a cada momento! E quando não o é faz-me sorrir! Isto é péssimo, certo?

Quando recebermos uma carta do banco a informar-nos que, "por falta de liquidez na conta o pagamento ordenado não foi efectuado" só há uma pergunta a fazer: "Falta de liquidez na minha conta ou na do banco?"

- Quero comprar este livro sobre sexo! - Para quê, se eu sou uma enciclopédia?

Lembro-me, como se fosse hoje, de todas as vezes que fui apanhar amoras ali para os lados do Cabo da Roca. De, orgulhoso, meter um pé em Sintra e outro em Cascais. De encher sacos com amoras pretas. E vermelhas. De me assustar com as cobras que passavam e o meu avô me dizia serem coelhos, mesmo sabendo serem cobras. Lembro-me dos frascos de doce de amora que a minha avó fazia. Lembro-me de irritar-me solenemente (adoro a expressão irritar solenemente) encontrar pedaços de limão a boiar no doce. Para mim, aquilo era como encontrar uma espinha no peixe. Com a diferença que do peixe eu não gostava, mas das amoras - e do doce de amoras - gostava. Talvez por ter sido eu a apanhá-las. Coitadito... Nem me lembro se trazia muitas ou poucas. Lembro-me, sim, isso lembro, que me arranhava, que me ria, que ouvia histórias que me fascinavam. Talvez sempre as mesmas histórias. E é para esse tempo de sorrisos genuinos que as amoras me transportam, ainda hoje. Sobretudo hoje! E agora pergunto: estão a

Chá, suor e mel!

1) desenhar uma luz a apagar-se 2) encontrar as palavras que exprimam com fidelidade o misto de paz, alegria e prazer que sinto. Hoje, ontem. Por amanhã...

/11/2008 felicidades (é justo)

"Sabes, às vezes sofro pelo medo de sofrer (...)Antecipo dores que não existem para que, se vierem, não seja atropelado. Por isso preocupo-me indevidamente. Com isto e com aquilo. Com nada". Isto sim, são cenas de gajo ------------------>

Reparo agora que não há etiquetas de amor no meu blogue. Quer dizer... quando alguém ler este post já haverá. Uma. Sim, uma, que é melhor do que nenhuma. Talvez daqui a cinco anos esta venha a ser, ainda, a única entrada de amor no blogue. É possível que sim. Muito do que já aqui foi escrito foi escrito por amor. Muito por dor. A dor e o amor andam sempre de mão dada. Sim, andam, é inútil disfarçar. A dor e o amor são as duas faces de uma moeda Chama-se amor. Podia chamar-se dor. Chama-se dor e amor. Na dor encontramos amor. No amor encontramos dor. Quando o amor acaba, temos a dor. Quando o amor aparece a dor acaba. Na dor há, também, amor. Relativo, tudo isto, sim, sei. Afinal, há dor no amor. Sim, claro que há. Por isso é que o Amor é fodido, como tão bem disse o Miguel Esteves Cardoso. É fodido gostarmos de alguém que não gosta de nós. Da mesma forma que é fodido alguém gostar de nós sem que gostemos de volta. É fodido que gostemos de alguém que gosta de nós e haver um mar de vida

Há dias em que me apetece mesmo fumar um cigarro... É naqueles dias em que o cérebro dá nós, as palavras se deixam atabalhoar e todas as certezas se escondem por detrás do nevoeiro. Sim, é nessas alturas... Arghhh... um cigarrinho... (Se tivesse arranjado sempre JPS preto, já teria gasto mais €96)

Gosto tanto de palavras que por vezes as peço emprestadas. Há alturas em que não entendemos nada. Há alturas em que não entendemos tudo. E, digo eu, há alturas em que tentamos entender o que não tem de ser entendido. Por isso, digo que viver é a única opção. E (re)leio estas palavras... "(...) se nos dotarmos de atitude, a ansiedade diminui e tudo parece mais simples". Grande verdade...

Decisão tomada em meia dúzia de palavras. - Eu gostava de ir a Nova Iorque. Tens companhia? - Não! Estás contratado! E, de repente, uma sensação de preenchimento. De regresso à cidade que me recebeu durante três horas, de braços abertos, há quase 13 anos (fará em Maio 13 anos). De regresso à cidade onde eu me senti no meio de todos os filmes e, ainda assim, em casa. A quinta com a 42. As fotos aí tiradas. Os chineses de Central Park que por 10 dólares desenharam o Tom Sawyer e o Huckleberry Finn, enquanto fingiam desenhar o Joel e a mim. A loja da Disney e a da Levy's com seguranças pretos de 3 metros de diâmetro e microfones na lapela; a Trump Tower perfumada com borrifos de perfumes caros, os vendedores de CD que assinalaram não terem os "Presidents of the USA", mas sim "their CD" (ahahahah, tão cómicos, ahahahahah, desde então ainda me estou a rir com a piada, ahahah - bah), o Macy's ali mesmo ao pé do Empire State Building. E a Saint Patrick's Cathed

Enquanto P. percorria os corredores do Jumbo e tentava perceber quais os cereais melhores para um pequeno almoço, ouvia duas jovens. Uma conversa jovem. E velha. Sem idade... A - Olha o Sms que mandei ao R. "O meu coração já não bate. Desistiu, vencido pelo teu desamor. Tantas horas esperou que se cansou e parou de bater. Nem sei porque to digo. Sei que não vais responder a este sms, sei que não queres saber se o meu coração bate ou não. E quero que saibas que enquanto bateu foi por ti" L - E ele respondeu? Pensa P., imediatamente,... que importa se ele respondeu? Tendemos a imaginar o amor como um cenário de reviravoltas loucas. Tendemos a esperar por um milagre que nos redima, que nos faça voltar atrás, que nos dê a possibilidade de fazer Erase and Rewind. There is no such thing. Talvez por isso, P. continuou a percorrer as prateleiras e fez a sua escolha. Espera ter acertado. Seria milagre. Sim, que ele não come cereais e ninguém duvida que ir comprá-los ao Jumbo, só para

Missão: escrever Quim no telemóvel utilizando a escrita inteligente (T9) Forma de consegui-lo: carregar nas teclas 7, 8, 4 e 6. Por esta ordem. O que aparece no ecrã? RUIM

Levámos 6-2 do Brasil! Seis a dois. Seis-dois! Seis! Meia dúzia... a um par... Ora, os jogadores da nossa selecção são dos melhores do Mundo. Muitos deles são os mesmos que estiveram nos melhores momentos dos últimos anos. O treinador já foi campeão europeu no Manchester United. A única explicação que encontro para isto é que a culpa é da TVI, que agora transmite os jogos. PS: E os génios da federação que marcaram um jogo com o Brasil nesta altura, para ganharem trocos, devem estar radiantes. PS2: Dava jeito um guarda-redes...

- I'm just a fucked up girl looking for my own peace of mind. - OK, I'll solve the riddle. Piece by... peace - Do you love-me? - Come with me, let me wake you up with a cup of hot coffee and milk and a warm kiss. Then, you won't need to ask... (not) in Eternal Sunshine of the Spotless Mind

É uma rádio normal. Nem é uma rádio, apesar de ser a Rádio Fazuma. Não faz nenhuma. Mas é fixe para quem fazmuitas. Eu não as faço. Mas se fizesse não ouvia outra coisa. Ou melhor: talvez passe a fazê-las com regularidade só para curtir este som... (por ser sobre fazuma e sobre som, escrevo curtir som e coisas afins). É por isso e por estar, genuinamente, feliz. Mesmo sem fazeruma! Ouvir aqui

Não tenho por hábito escrever aqui grandes revelações sobre mim. Não tenho por hábito relevar-me, nem deixar que me entendam mais do que eu quero ser entendido. Não gosto quando me telefonam depois de lerem um post meu a perguntar como estou. E, eventualmente, terei reagido mal quando mo fizeram. Sempre que mo fizeram. Quase tudo o que digo e escrevo é algo que pode ser entendido, apenas e só, por mim. E por uns quantos que vão estando por perto. Longe e perto. Dia e noite após dia e noite. Posto isto, partilho algo aqui. Partilho algo que tenho entendido com a vida e com a experiência que esta me tem transmitido. Em sorrisos, em lágrimas, em palavras e em silêncios. Saio de um fim-de-semana que sucedeu a uma semana de algumas ansiedades e stresses - provocados por absoluta ignorância sobre temas que me interessavam - com um sorriso nos lábios e outro ainda maior (ou será o mesmo) na alma. O sorriso de quem aprendeu mais umas quantas lições; o sorriso de quem se reviu no outro lado do

hey honey, take a walk on the wild side (Foto BF Direitos Reservados)

Há dias em que, quente, a noite se torna menos fria. Dias em que, vigilante, a noite é mais curta. Ainda bem. São dias a menos! O que sabe bem, sobretudo quando há tantos e tantos e tantos dias que são dias a mais...

Depois do post abaixo, gostaria de desafiar os meus leitores a mandarem fotografias com nomes de músicas. Aqui temos o love is in the air. Pode haver novas interpretações do mesmo, ou serem descobertas imagens que falem para outras músicas. Vá, é só clicar no email, ali ao lado, e entramos nessa. Eu prometo publicar todas as que considerar bem apanhadas, com os devidos créditos. Prémios? Bom, o meu sorriso, e o de quem por aqui anda. Deve chegar...

LOVE IS IN THE AIR Foto BF (Direitos Reservados)

Esta noite voltei a acordar, agora pelas cinco. Da manhã? Soube exactamente o que queria escrever. Não eram mais de duas frases, mas era tudo. Virei-me para o lado. Adormeci. Perdi as palavras...

Todos os dias acordo, a dada altura da noite. Todos os dias. Ou, para ser exacto, todas as noites. Acordo, então, dizia eu, e sinto que me apercebo de algo. Sobre mim. Sobre o Mundo. Sobre mim no Mundo. Sei que não gosto do que sinto, mas sei que é importante, naquele momento, sentir o que sinto. Mesmo que agora mão saiba explicar o que sinto. Tentei escrever um post ao qual chamei sonambulismo. Não correu bem. Nem eu o entendo. Foi escrito de noite, sim. Num destes dias. Numa destas noites. Sei que tem algo a ver com algum tipo de vazio. Sei que nunca foi medo da noite. Raiva do dia, talvez. Do dia que haveria de vir. Na noite que teimava em não passar. Mas não sei descrever o que era. Hoje, ontem vá... quer dizer o ontem e o hoje têm esta estúpida mania de se fundirem em horas e dias e noites... acordei e soube exactamente o que escrever. As palavras eram perfeitas. Perdi-as, para sempre... PS: Vou passar a dormir com um bloco ao lado - ou com um gravador digital...

Uma das coisas mais geniais deste vídeo é o facto de, pelas tonalidades utilizadas, a Scarlett Johansson (ninguém me levará a mal por tê-la escolhido como exemplo, imagino... apesar de haver tantos outros no vídeo) aparecer quase tão clara (ou escura) como o Barack Obama, novo presidente dos EUA? Por acaso não terá sido, claro, mas pode ser apenas impressão minha...

"Cure for pain" Morphine Where is the ritual And tell me where where is the taste Where is the sacrifice And tell me where where is the faith Someday there'll be a cure for pain That's the day I throw my drugs away When they find a cure for pain Where is the cave Where the wise woman went And tell me where Where's all that money that I spent I propose a toast to my self control You see it crawling helpless on the floor Someday there'll be a cure for pain That's the day I throw my drugs away When they find a cure for pain (x2) When they find a cure find a cure for pain

Estou há cinco dias sem tocar num cigarro. Hoje, pela primeira vez, o cheiro de um incomodou-me. Cheirou-me a queimado. Ontem, ainda ontem, o cheiro de um lembrou-me os dias frios de inverno à lareira que nunca tive (mas que sempre me aqueceu a alma). Há cinco dias e cinco noites que, tantas e tantas vezes, desejo um cigarro mais do que tudo. Há cinco dias e cinco noites e cinco ânsias que sei que não preciso dele para nada. E que a promessa que fiz será cumprida! Por mim. Para mim.

B – Lembras-te de mim? A – Sim, lembro. Sempre te guardei na memória, desde aquele dia lá em casa, em que, nas vésperas de emigrares, me desapareceste… B – Claro que desapareci. Vi as fotos da tua namorada. A – Namorada? Eu não tinha namorada… B – Não tinhas? Não deves é lembrar-te. Quando a vi, fugi, de ti, de mim, de todas as dores. A – Namorada? Pá, sempre tive fotos, sim, mas eram da minha irmã. B - Irmã? Era tua irmã? A – Sim, era… E eu que nunca entendi esse teu adeus brusco. B – Casei-me, entretanto. A – A sério? B - Divorciei-me. A - A sério? E estás na Alemanha? B – Não, voltei para Portugal. Ainda cá estás? A – Não… voltei para a Alemanha B - Que pena... A - Vou a Portugal no início de 2009 B - Vens com a tua mulher? A - Sou solteiro B - 10 anos depois? A - Sim, nunca me casei...

Finalmente avancei sem medo. O facto de haver pouca gente à espera ajudou. Desajustado dos preços do nosso mercado (muffins a € 1.90 parece-me de loucos)arrisquei num caffe mocca, quentinho, sim, com chocolate. Leite, café e chocolate. Hmmm. Podia ter ido para o machiato caramel (seria isso?) mas estes nomes ainda me baralham muito. Achei caro, soube bem. Mas da próxima vez tenho de explicar-lhes que o meu Bartlomeu não se escreve como o outro, o que descobriu a Madeira...

Por gozo, e por influências de alguns amigos e amigas, às vezes espreito o meu horóscopo. Dizem que a Maria Helena sabe disto. A mim dá-me vontade de rir... Demonstrar? caminhar? ser promovido? ;) eheheh GÉMEOS 22/05 a 21/06 11 de Novembro de 2008 Carta do Dia: Ás de Ouros, que significa Harmonia e Prosperidade. Amor: Demonstre mais os seus sentimentos às pessoas de que mais gosta. Mostre toda a sua força, determinação e criatividade e ponha em prática os seus projectos com paixão. Saúde: Aproveite parte do dia para fazer uma caminhada. Dinheiro: Poderá ser promovido. Número da Sorte: 65

Não sei transformar um lenço num pombo, nem tirar coelhos de cartolas. Sei, em compensação, desaparecer no meio do fogo de artifício. Infelizmente, isso sei...

Por vezes temos a força de mil homens para o que há de vir. As certezas todas de um livro antigo, lido e relido, que descansa à lareira, seguro de que ali - agora é certo - não mais terá de dar-se a ler. Outras vezes acordamos, assim, firmes, cheio de certezas, a primeira das quais que dormir é uma impossibilidade. E ao mesmo tempo sabemo-nos adormecidos. Como se o que nos acorda fosse uma inevitabilidade, sentimo-nos estupidamente lúcidos. Sem sono, mas baralhados quanto ao corpo. Onde estamos, para que lado é o sorriso? Nestes momentos, o medo e a solidão são fortes. Pois poderosa é, também, a fome de alma. Da alma. E acorda-se como se se sonhasse. Mas sonha-se como se se morresse. Percebe-se? Percebes? Pois eu tenho a solução... Fica. Adormece-me. Acorda-me. Sim, fica e, como nesse sonho, salta à corda comigo. E deixa-te adormecer. Para também acordares a meter o pé na água fria ou na banheira de jacuzi. Sim, durmo. Hei de acordar. E, nessa loucura, continuarei a trazer-te na ponta

Hoje, finalmente, posso dizê-lo em paz absoluta: a minha casa está como o meu coração! Limpa do passado e pronta para te abraçar... Step in, please. Be my guest. Yeah, one step after the other. Make yourself comfortable. Traz os teus discos, os teus livros, os teus pijamas. Traz os teus perfumes, os teus cremes, os teus shampoos. Os teus medos e os teus sorrisos. Sim, a minha casa está, finalmente, posso dizê-lo em paz absoluta, limpa do passado. E pronta para te receber. Não te preocupes! Na hora certa saberás o caminho! E eu ajudo-te na mudança... Sim, porque hoje o meu coração está, posso dizê-lo em paz absoluta, como a minha casa. Limpo do passado. Pronto! Para te acolher...

"Heaven Sent" - INXS (Clica para ler a letra)

Já passaram mais de 48 horas sobre a última vez que fumei um cigarro. Pelo meio já tive vontade de fumar, já decidi que cortava também com o café, já percebi que cortar com o café é um disparate e já decidi que não hei de cortar nunca com o café. Já passei uma noite sem dormir, a única que podia ter passado, com o corpo a queixar-se de todas as ausências e, fazendo do coração refém, a ameaçar rebentá-lo caso não fosse atendido. Já vi os GOE do sono acalmarem o meu corpo com uma conversinha de 20 minutos, antes de o adormecerem por umas quantas horas. Ao acordar, o coração estava livre, sem apertos no meio do peito, e o ticker contava: um dia sem fumar. Agora, depois de uma noite em que mais uma vez o meu corpo chegou a suspirar por uns fumitos, em que eu próprio cheguei a admitir sair de casa para ir comprar tabaco, a alegria de ir deitar-me, finalmente, com sono, livre para dormir sem pesos nem apertos e, sobretudo, certo de que mesmo que tivesse aqui um maço, não fumaria agora.

Ao escrever um texto, viro-me para o lado e pergunto: de onde virá a expressão "a lógica não é uma batata"? Respondem-me "não é ao contrário? a lógica é uma batata?". Googla-se. Concluímos que para os portugueses, a lógica é uma batata, mas a lógica não é uma batata. E o melhor de tudo é que sendo, ou não, uma batata, continua a não fazer sentido que a lógica seja uma batata. Ou que não seja uma batata! E como a vida não é uma batata, nem é lógica, e como a lógica mesmo que seja uma batata não é servida em palitos, vamos tratando de despachar isto, a ver se conseguimos sair cedo... Sim, que o jantar também não é uma batata...

Remember, Remember, the 7th of November... Há dias assim, em que acordamos e, sem sabermos como, a vida vira-se do avesso. Deixamos de fumar, voltamos a sorrir. "We're so pret ty when we're faithfull"

Parece que é a última moda. Portanto, decidi alinhar. Umas quantas dores de cabeça depois, cheguei aqui para dizer quem sou e o que sou, de acordo com nomes de bandas/músicas. (Claro que eu sou batoteiro e o desafio é só com uma banda - algo impossível para alguém como eu) • És homem ou mulher? The boy with the X-Ray eyes (Babylon Zoo) • Descreve-te: The Cure • O que as pessoas acham de ti? Tower of strenght (The Mission – agora chamam-lhes The Mission UK) • Como descreves o teu último relacionamento? Golden Cage (Whitest boy alive) • Descreve o estado actual da tua relação com o teu namorado ou pretendente: Interlude (Siouxsie and Morrisey) • Onde querias estar agora? Paradise city (Guns and Roses) • O que pensas a respeito do amor? There is a light that never goes out (The Smiths) • Como é a tua vida? Friday, I’m in love (The Cure) • O que pedirias se pudesses ter só um desejo? Hold Still (David Fonseca feat. Rita Redshoes) • Escreve uma frase sábia: Chega de Saudade (Vinic

Vejo a vida passar. Oiço os caloiros cantarem com os veteranos. Vejo os dois brasileiros, descalços, cada um com a sua televisão, cada um com a sua cama, os dois com o mesmo quarto, os dois juntos, os dois sós, os dois com a mesma certeza de que emigrar não foi a melhor solução. Vejo o velhote que quase nem se mexe, que ouve o Benfica no seu rádio a pilhas, que vê, como eu, a vida passar nos restaurantes e bares logo abaixo. Vejo, como o velhote do rádio a pilhas - com a diferença única de estar do outro lado da rua - os casais aborrecidos que tentam encontrar consolo num jantar na esplanada de um restaurante caro e de comida banal. Quase os oiço dizer, "então, môr, que vais comer?" mesmo antes de se calarem por não terem mais o que dizer um ao outro e de o disfarçarem fingindo que os olhares não se cruzam porque estão a ver algo fantástico como... bom... um pombo a rondar a mesa do lado. Quase os oiço dizerem repetidamente que aquele é um bairro fantástico, jovem, com espíri

Chego à galp e peço um maço de john player special preto. O empregado olha-me triunfante. Não o diz, mas pressinto-o: "Chama-lhe preto, sim... Ainda há de ser o presidente do tabaco"

É que são dias de D. Alice!

A princípio é simples: manda-se os settlers. Escolhe-se um sítio bom e funda-se uma cidade. Primeiro objectivo? Defendê-la dos bárbaros. Faça-se uma Phalanx. Construída... fortify. Invista-se nas city walls, pois. Pontos de defesa a dobrar nunca fizeram mal a ninguém. Invista-se, nesta altura, em produção! Alivie-se os impostos. Há que chamar gente. Descubra-se comida, faça-se uma granary, para que as famílias cresçam. Mais gente feliz e de barriga cheia produzirá mais e trará mais conhecimento. Por esta altura há que pensar em ter mais força ainda. Construa-se, pois, barracks. Assim, cada Phalanx sairá com o dobro dos pontos. Nada mau! Por esta altura, haverá mais comida. E mais população. Mande-se 10 mil embora. Que os settlers descubram o local para uma nova cidade. Suficientemente perto, mas suficientemente longe para não vampirizar os recursos da capital. Desta forma, o conhecimento evolui mais rapidamente. Em breve chegarão as maravilhas: como a Great Wall! Sim, city walls gratui

"Hmmm, ok, hmmm Este mapa dos EUA, na SIC Notícias, hmmm, faz-me pensar, hmmm.. tenho de ir aos EUA vender mais Kits hmmmmm sócio do Benfica hmmmm... ok!?"

Barama, o Black, sorri ao ver a Sic Notícias e perceber que Barack Obama é o primeiro presidente negro dos EUA: "Agora vai ser ainda mais fácil sacar damas brancas"

Se ganhar Obama é eleito um novo líder Mundial. Se ganhar Mccain é eleito um novo líder dos EUA.

O Primeiro Ministro diz, orgulhoso, que o novo salário mínimo (os tais 450 euros que outros dizem serem caóticos para a economia) vai beneficiar 300 mil portugueses! Junte-se a isso os apenas 7 por cento de desempregados e é fácil concluir que sim, que estamos no bom caminho! (foda-se!)

O frio aperta. Ligo o ar condicionado no quente. Como queijo e umas fatias de chouriço alentejanos. Troco uns sms, sorrio entre mais duas fatias de queijo. Abdico do tinto. A ideia não é ficar já com sono. Há de chegar, sim, o sono, claro. Mas vampiro que é vampiro não se deita à uma da manhã. Sorrio. Está decretado o inverno aqui para o meu cérebro. Hoje é a primeira noite do resto da minha vida... Está frio. E eu gosto da ideia! Nos meses quentes é sempre a loucura. Nos meses frios é que a vida avança...

Peter Murphy no Coliseu de Lisboa [reportagem+fotos] O verdadeiro baile do vampiro. Lisboa rende-se ao mítico líder dos Bauhaus, que responde com mais de duas horas de concerto. Vem aí novo álbum. do(a) Blitz (para mim será sempre o Blitz, mesmo depois da operação de mudança de género) Pelo menos houve quem reparasse que naquela sala éramos todos vampiros!!!

Só me apetece lembrar a todos que o Belém foi roubado por um árbitro que tem nome de jogador de futebol falhado!

Acho que já disse, na vida, todas as palavras que já tinha de ter dito. Mas logo me surgem umas quantas novas. Sabe bem...

o Belém foi indecentemente roubado?

É que não sei jogar! Falo e digo o que me passa pelo corpo. E depois sinto-me sempre absurdo, ridículo e de fora deste mundo. Um dia alguém me dirá... "ainda bem que és assim". Até lá vou passando noites em claro. A vampirizar. Aqui e ali...

Qual é a ideia de ter na primeira categoria um árbitro madeirense arrogante como o raio e mandá-lo inventar um vermelho e um penalty em jogos do Belém? Gatuouno... É o que tu és... Um gatuouno... E. Amadora 1 - 1 Belenenses

"To the crowd to the world you were so dry and with a token bird I made sent it to fly right to your side with a broken wing you sail oh like winter in july a barren river wide I'll pray for the flood to wash on you it's here, I'll be with you Well if the birds can reach the sky to this land I'll be with you till the sun bursts from your side with my hands I reach to you when you think your chance is passing by when you blow your moon away I'll bleed like the reed fall with your knife it's here I'll be with you to the crowd to the world you were so dry and with a token bird I made sent it to fly right to your side with a broken wing you sail oh like winter in july a barren river wide I'll pray for the flood to wash on you it's here, I'll stay with you it's here, I'll be with you I'll fall..." Peter Murphy - I'll fall with your knife

A strange kind of love A strange kind of feeling Swims through your eyes And like the doors To a wide vast dominion They open to your prize This is no terror ground Or place for the rage No broken hearts White wash lies Just a taste for the truth Perfect taste choice and meaning A look into your eyes Blind to the gemstone alone A smile from a frown circles round Should he stay or should he go Let him shout a rage so strong A rage that knows no right or wrong And take a little piece of you There is no middle ground Or that's how it seems For us to walk or to take Instead we tumble down Either side left or right To love or to hate "A strange kind of love" (Peter Murphy)

Sticks and stones may break my bones, but words can't hurt me...

A água que, quente, brotava do chuveiro pendurado e lhe lavava o corpo não a purificava mais do que as lágrimas que, a ferver, lhe brotavam dos olhos e lhe lavavam a alma. Redescobrira, naquele momento, a força de uma oração. Logo ela, que há tanto tempo não rezava. Vá, a menos que contabilizemos todas aquelas vezes em que se sentou em lugares de avião, sempre à coxia – para não ter de pedir licença a ninguém quando lhe apetecesse levantar-se. Enquanto deixava a água, a tal que fervia, aquecer-lhe o corpo, Maria dizia para dentro, como quem grita sem se fazer ouvir. “Meu Deus, porquê agora? Porquê a mim? Vais dizer-me que esta é mais uma expiação para os meus pecados? Vais dizer-me que ainda não os expiei a todos? Que queres ver-me sofrer outra vez? Ajuda-me, por favor, a ser forte. Ajuda-me a encontrar o meu caminho. Por favor, nunca te peço nada, mas não me tires este sorriso. Sabes? Fazes-me sentir o que nunca senti. O que sempre achei impossível. O que sempre olhei com desdém”. Nes

No CD canta uma voz triste. Na mesa da sala, na mesa preta da sala, o computador, agora ligado à corrente, deixa-me escrever mais uma palavras. Espero. Não sei que esperar, mas espero. Essa é a beleza de esperar. Tudo o que se espera chega ou não. Acendo um cigarro. Mais um cigarro. Esqueço as vezes todas que hoje já tossi. O fumo enche a sala. As velas acesas a meia luz disfarçam o cheiro. A tabaco! Porque espero. Imediatista-paciente: que raio de dicotomia esta no meu ser. Que me faz esperar quando quero correr. Um cigarro, outro cigarro, para me fazer companhia. É isso que se faz quando se espera. Fumar. Sim, é isso que se faz. Fumar é queimar papel. E o papel queima-se para que o tempo passe. É uma regra da física. Se o papel arde de uma ponta à outra, então tempo passou. E se passou, estou mais perto de deixar de esperar. Não espero hoje. Espero toda a vida. Sempre esperei. Mas nem sempre fumei. Espero o que encontrei. Encontro o que esperei. Escrevo o que espero. Escrevo o que en