Nunca é tarde
Não tenho por hábito escrever aqui grandes revelações sobre mim.
Não tenho por hábito relevar-me, nem deixar que me entendam mais do que eu quero ser entendido.
Não gosto quando me telefonam depois de lerem um post meu a perguntar como estou. E, eventualmente, terei reagido mal quando mo fizeram. Sempre que mo fizeram.
Quase tudo o que digo e escrevo é algo que pode ser entendido, apenas e só, por mim. E por uns quantos que vão estando por perto. Longe e perto. Dia e noite após dia e noite.
Posto isto, partilho algo aqui. Partilho algo que tenho entendido com a vida e com a experiência que esta me tem transmitido. Em sorrisos, em lágrimas, em palavras e em silêncios.
Saio de um fim-de-semana que sucedeu a uma semana de algumas ansiedades e stresses - provocados por absoluta ignorância sobre temas que me interessavam - com um sorriso nos lábios e outro ainda maior (ou será o mesmo) na alma.
O sorriso de quem aprendeu mais umas quantas lições; o sorriso de quem se reviu no outro lado do espelho que é sempre a vida. O sorriso de quem ensinou o espelho de que nem sempre é preciso seguir todos os movimentos; mas que, fazê-lo, é natural - a essência, afinal, de um espelho.
Depois de converter mais um CD para o meu iTunes, oiço cantar David Fonseca. Com ele, ao som dele, a minha vida mudou mais um pouco. Com ele a fazer de banda sonora nestes dois meses derradeiros, o Bartlomeu mudou. Sim, mudou. Passou de exagerado para adolescente.
Lutou para perceber, finalmente-perceber!, que a vida não é um rodízio de emoções no qual se vira o verde e o vermelho do marcador de mesa para cima e para baixo para dizer "agora quero mais; por agora chega".
Depois de tantos anos a viver uma vida que cheguei a pensar seria a minha vida por muitos mais anos, depois de tantos meses a perceber que essa vida estava esgotada, tantas horas a criar ilusões e a beber esperanças alheias, chego hoje ao ponto de assimilar o que tinha de perceber (e é isso que ainda estou a aprender - parece que tenho sido bom aluno):
Não resulta, simplesmente não resulta em nada, passar toda a vida a tentar completar com pessoas novas o que ficou incompleto no passado!
Só há uma maneira de seguir a vida: fazer reset e começar, de novo, as vezes que forem necessárias, sempre do zero...
Não tenho por hábito relevar-me, nem deixar que me entendam mais do que eu quero ser entendido.
Não gosto quando me telefonam depois de lerem um post meu a perguntar como estou. E, eventualmente, terei reagido mal quando mo fizeram. Sempre que mo fizeram.
Quase tudo o que digo e escrevo é algo que pode ser entendido, apenas e só, por mim. E por uns quantos que vão estando por perto. Longe e perto. Dia e noite após dia e noite.
Posto isto, partilho algo aqui. Partilho algo que tenho entendido com a vida e com a experiência que esta me tem transmitido. Em sorrisos, em lágrimas, em palavras e em silêncios.
Saio de um fim-de-semana que sucedeu a uma semana de algumas ansiedades e stresses - provocados por absoluta ignorância sobre temas que me interessavam - com um sorriso nos lábios e outro ainda maior (ou será o mesmo) na alma.
O sorriso de quem aprendeu mais umas quantas lições; o sorriso de quem se reviu no outro lado do espelho que é sempre a vida. O sorriso de quem ensinou o espelho de que nem sempre é preciso seguir todos os movimentos; mas que, fazê-lo, é natural - a essência, afinal, de um espelho.
Depois de converter mais um CD para o meu iTunes, oiço cantar David Fonseca. Com ele, ao som dele, a minha vida mudou mais um pouco. Com ele a fazer de banda sonora nestes dois meses derradeiros, o Bartlomeu mudou. Sim, mudou. Passou de exagerado para adolescente.
Lutou para perceber, finalmente-perceber!, que a vida não é um rodízio de emoções no qual se vira o verde e o vermelho do marcador de mesa para cima e para baixo para dizer "agora quero mais; por agora chega".
Depois de tantos anos a viver uma vida que cheguei a pensar seria a minha vida por muitos mais anos, depois de tantos meses a perceber que essa vida estava esgotada, tantas horas a criar ilusões e a beber esperanças alheias, chego hoje ao ponto de assimilar o que tinha de perceber (e é isso que ainda estou a aprender - parece que tenho sido bom aluno):
Não resulta, simplesmente não resulta em nada, passar toda a vida a tentar completar com pessoas novas o que ficou incompleto no passado!
Só há uma maneira de seguir a vida: fazer reset e começar, de novo, as vezes que forem necessárias, sempre do zero...
Comentários
e que esta mudança seja muito positiva! :)
beijo
Mas desactiva (desliga) os programas que deixaram de responder!