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Nunca é tarde

Não tenho por hábito escrever aqui grandes revelações sobre mim. Não tenho por hábito relevar-me, nem deixar que me entendam mais do que eu quero ser entendido. Não gosto quando me telefonam depois de lerem um post meu a perguntar como estou. E, eventualmente, terei reagido mal quando mo fizeram. Sempre que mo fizeram. Quase tudo o que digo e escrevo é algo que pode ser entendido, apenas e só, por mim. E por uns quantos que vão estando por perto. Longe e perto. Dia e noite após dia e noite. Posto isto, partilho algo aqui. Partilho algo que tenho entendido com a vida e com a experiência que esta me tem transmitido. Em sorrisos, em lágrimas, em palavras e em silêncios. Saio de um fim-de-semana que sucedeu a uma semana de algumas ansiedades e stresses - provocados por absoluta ignorância sobre temas que me interessavam - com um sorriso nos lábios e outro ainda maior (ou será o mesmo) na alma. O sorriso de quem aprendeu mais umas quantas lições; o sorriso de quem se reviu no outro lado do