Estou há cinco dias sem tocar num cigarro. Hoje, pela primeira vez, o cheiro de um incomodou-me. Cheirou-me a queimado. Ontem, ainda ontem, o cheiro de um lembrou-me os dias frios de inverno à lareira que nunca tive (mas que sempre me aqueceu a alma). Há cinco dias e cinco noites que, tantas e tantas vezes, desejo um cigarro mais do que tudo. Há cinco dias e cinco noites e cinco ânsias que sei que não preciso dele para nada. E que a promessa que fiz será cumprida! Por mim. Para mim.