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A mostrar mensagens de outubro, 2009

Um olhar com vida

Celeste deve ter entre 18 e 20 anos e nem deve chamar-se Celeste. Deve ser moçambicana e deve estar em Lisboa há pouco tempo. Ou então é angolana, ou cabo-verdiana e sempre viveu por cá. Celeste que por certo nem Celeste se chama estava perdida no Metro da linha azul, no Jardim Zoológico. Queria ir para algum lado que implicava mudar de linha e não percebia nada do metro. Por isso é que digo que deve estar em Lisboa há pouco tempo. A Celeste não Celeste pediu ajuda. Um velhote com ar de simpático ajudou-a. Apontou no mapa da linha onde tinha ela de mudar de estação, explicou-lhe e não mais a largou. Sentou-se ao seu lado, saiu com ela na estação do Chiado, puxou-a para o lado que ela deveria ir. Celeste, a tal que chegou há pouco tempo a Lisboa ou que sempre cá viveu, e que nem deve chamar-se Celeste, foi atrás dele. Mas não queria. Não parecia querer. Antes parecia intrigada com o homem de barbas e headphones brancos para quem olhava compulsivamente, como se quisesse fazer uma pergunt

Sérgio, já sabes a resposta?

"Quem eramos nós Quem queriamos ser E quais as esperanças Que a vida roubou" Acho que toda a vida haverá quem procure a resposta a estas perguntas. E talvez seja desta busca que acabe por emergir uma solução para cada um de nós.

De volta à normalidade

Teoricamente, com este post volta a haver comentários. A ver se funciona.

Mil. E uma (oportunidades)

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Oportunidades tive mil. Mil e uma, talvez. Não nasci em berço de ouro, não me faltou nada. Tudo o que tive foi tudo o que quis. Por vezes não na hora em que mais o queria, mas tive. Oportunidades tive mil. Mil e uma desperdicei. Segui sempre o caminho errado, quase sempre escolhi mal. Mas oportunidades tive mil. E uma. E uma só, só uma, foi tudo o que precisei para trilhar o caminho certo. Olho para trás, para as mil oportunidades que tive, e lamento cada um dos mil erros que cometi. Para sempre os carregarei. Para sempre lamentarei não ter tido, antes de todas as outras, não mil mas uma, "a" oportunidade que agora me é dada. E porque não há 1002 noites, porque não não eram 102 os dálmatas, percebo, agora - e felizmente não é tarde - a magia do número 1. Que não é de mil oportunidades que os homens precisam. Mas sim de uma. Como a que me foi dada. Agora. E por isso sorrio. Porque me apetece sorrir. Porque sei para onde vou. Por onde quero ir. E sei quem levo comigo.

A suprema ironia

é ir a casa de um amigo com o FIFA 2010 e com o PES para o ajudar a perceber de qual ele gosta mais e ao fim de 20 minutos já não haver jogo para ninguém porque a PS3 dele se avariou. De novo. Pela terceira vez em dois anos. No dia em que ele anunciou ao Mundo que se ia casar. De novo. Pela terceira vez. Em seis anos.

Que é isso de beleza?

Gripe A - a maior teoria da conspiração de sempre?

Ao ler este texto de Teresa Forcades i Vila, que me dizem ser monja beneditina do Convento de Montserrat em Barcelona, e ser médica especialista em Medicina Interna e doutorada em Saúde Pública, ninguém pode deixar de se interrogar. Será o texto uma mega teoria da conspiração, uma fraude ou... uma realidade? Vendo-o como mo venderam. Sem qualquer juízo de valor: VÍDEO PARA QUEM NÃO TIVER PACIÊNCIA PARA LER TUDO CAMPANAS POR LA GRIPE A from ALISH on Vimeo . Teresa Forcades i Vila* - 11.10.09 Dados científicos Os dois primeiros casos conhecidos da nova gripe (vírus A/H1N1, estirpe S-OIV) diagnosticaram-se na Califórnia (EUA) no dia 17 de Abril de 2009 [1]. A nova gripe não é nova por ser do tipo A, nem tampouco por ser do subtipo H1N1: a epidemia de gripe de 1918 foi do tipo A/H1N1 e desde 1977 os vírus A/H1N1 fazem parte da época da gripe anual [2]; a única coisa que é nova é a estirpe S-OIV [3] [4]. Cerca de 33% das pessoas maiores de 60 anos parecem ter imunidade a este tipo de víru

(as mulheres são velas, os homens papel)

A natureza da vela é arder, a do papel subsistir, para fazer história. O papel tende a fugir da vela quando esta arde e a vela, ao arder, sabe que se consome. Se a chama da vela toca o papel, o destino comum está encontrado. A vela vai-se, cumprindo o destino, e dela fica apenas o que sobra do pavio. O papel e o pavio, queimados, serão pois cinzas. Com o tempo, ninguém conseguirá distinguir o que foi vela e o que foi papel. Bendito o papel que se deixa tocar por uma vela.

A campanha eleitoral que ajuda a decidir

Hoje, pela primeira vez na vida, a campanha eleitoral ajudou-me a decidir em que partido vou votar para a Câmara Municipal, para a Junta de Freguesia e para a Assembleia Municipal: é no maior adversário daquele partido que fez passar uma caravana de 30 carros a apitar-me aos ouvidos, à porta de casa, às 22:05! Juro! PS: Telefonei para a Polícia a fazer queixa. Se virem notícias nos jornais a dizer que eles foram multados, não venham cá falar de pressões políticas. Fui mesmo eu, BF, orgulhoso independente.

Até que enfim sou socialmente reconhecido

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Num passeio de fim de tarde, deparei-me com algo que muito me agradou. Na cidade onde vivo, não só há lugar para mim como me é reconhecida importância a ponto de me ser concedido um lugar de estacionamento.

É o fim da expressão «como gato e rato»

Os gafanhotos de District 9

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Tem gerado discussão em alguns foruns a tradução de Prawns (camarões) para gafanhotos do inglês para o português no filme district 9. Fiz uma rápida investigação e concluí que a tradução faz sentido, pois os Prawns são assim conhecidos por serem vistos pela população como uma praga de gafanhotos Parktown Prawn, uma espécie particularmente mal aceite pela população sul-africana. Curiosamente, os Parktown Prawns (foto da direita) são parecidos com camarões. Posto isto, resta-me dizer que adorei o filme.