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A mostrar mensagens de maio, 2008

análises

Fazer análises é, hoje, um pouco como fazer anos. Não sabemos o que esperar, mas sabemos que algo há a esperar. Pois ontem fui buscar as minhas. Esperava um colesterol alto! Uns triglicéridos a conseguirem recorde olímpico. E pouco mais. A médica mandou "checkar" os hiv. Nada que me preocupasse. Mas, bora lá... A entrega atrasou-se dois dias. Ora, tipo hipocondríaco como eu, logo imagina o pior. Queres ver que o sacana do barbeiro, quando me cortou, tinha mesmo a tesoura infectada? E por isso estão a cruzar resultados? Hmmm. Não, não pode ser. Conduzo para o sítio. Para o matadouro! É lá que me vão dizer, entre apoios psicológicos forçados, que tenho 23 minutos de vida. DIz a recepcionista à funcionária: vai buscar estas análises. E ela vai. Demora. Anda acima e abaixo. Traz folhas. Volta atrás. Irra, que esta espera mata-me. Regressa com cinco folhas. Olha para elas. Olha para mim. Franze o sobrolho. Faz um ar de pena. Parece triste. Obviamente, imagino apenas o pior. O saca

Curioso...

Fazer anos, por estes anos, vai sendo uma experiência curiosa. Há quem nos chame queridos e nos dê os parabéns em SMS não identificados porque o número não faz parte da extensa agenda. Depois há os parabéns de todos os sites onde nos registámos. E há os parabéns que sabemos ficarem esquecidos, de tanta proximidade. Depois há os parabéns distantes, que de tão distantes, são fogosos, e cheios de ânsias. E os ansiosos, que de tão ansiosos acabam por ser próximos. A bola ainda não começou a rolar, mas é assim que vai rolar. Depressa. E devagar. E eu indiferente a esta data. Afinal... 35. E?

trintas (e cinco)

35. Sereno Sozinho Quase Sempre 35...

Você não entende nada...

Você Não Entende Nada Quando eu chego em casa nada me consola Você está sempre aflita Lágrimas nos olhos, de cortar cebola Você é tão bonita Você traz a coca-cola eu tomo Você bota a mesa, eu como, eu como Eu como, eu como, eu como Você não está entendendo Quase nada do que eu digo Eu quero ir-me embora Eu quero é dar o fora E quero que você venha comigo E quero que você venha comigo Eu me sento, eu fumo, eu como, eu não aguento Você está tão curtida Eu quero tocar fogo neste apartamento Você não acredita Traz meu café com suita eu tomo Bota a sobremesa eu como, eu como Eu como, eu como, eu como Você tem que saber que eu quero correr mundo Correr perigo Eu quero é ir-me embora Eu quero dar o fora E quero que você venha comigo E quero que você venha comigo Cotidiano Todo dia ela faz tudo sempre igual Me sacode às seis horas da manha Me sorri um sorriso pontual E me beija com a boca de hortela Todo dia ela diz que é pra eu me cuidar E essas coisas que diz toda mulher Diz que esta me espe

Let the good times roll

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Com a cabeça...

É com a cabeça, todos pensam (sem mo dizerem), que vou bater. Que todos me dizem que devia pensar. Mas eu, que sou um jovem-velho, teimo em dizer ao Mundo que está enganado. E que andar desafinado nem sempre é um erro. Vou cometer os meus erros, errar as minhas esperanças. Mas, no fim, vou poder dizer: lutei como nunca tinha lutado. E quem sabe se é desta que a vida me sorri? Sim, logo agora, que tudo é tão impossível... E se não sorrir? Cá estarei eu para me rir dela! Da vida. E de mim... Essa é a minha grandeza: lutar pelas impossibilidades da vida; não ter medo de me estatelar. É pouco. E estúpido, eu sei! Mas se me estatelar de novo, levanto-me. E sigo em frente. Qual Fénix. A todos os que desaprovam o que faço, digo isto: obrigado!!!! Sei que estão certos. Mas sei que um dia vão errar! Espero...

A day in Lisbon

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Let the image speak for itself...