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A mostrar mensagens de janeiro, 2014

Folgas

Ter mil coisas para tratar. Chegar à folga. Suspirar. Acordar às seis da manhã. De novo às oito. Três horas de sono, depois de uma semana com médias de 4 horas. E um filho que não pode ir à escola porque está doente. É nas coisas mais pequenas que a vida nos vai derrotando.

Do nojo

Acho que já o disse aqui uma vez, há alguns anos, mas não posso deixar de voltar a desabafar. Das coisas vistas no local de trabalho há um top-3 de nojo. 1 - sanita totalmente conspurcada e salpicada, o que aconteceu depois da chegada de determinado colega novo 2 -  o colega que, hoje de novo, aproveita o secador de mãos para secar o seu lenço de pano, isto enquanto diz: «secar a ranhoca». 3 - a colega que veio pedir-me para fazer algo que lhe competia porque ia, e passo a citar, "fazer cocó"

De chocolate, claro

Estou com tanta fome que era capaz de comer um Grand Slam!

Ajuda preciosa

(Mãe e filho jogam à bola no corredor) - filho agora vou fazer um intervalo para fazer a tua cama de lavado, pode ser? - ah, está bem. (Mãe vai para o quarto, filho segue-a) - Também vens? - sim - queres ajudar? - não. Fico a ver.

Sugestão?

O meu colega da frente espirrou seis ou sete vezes há 50 minutos. Como sou hipocondríaco já comecei a ter sintomas gripais. A começar por uma dor de cabeça a nascer. Ele, claro, está ali fresquinho que nem uma alface e não voltou a espirrar.

A praxe

Quando fui praxado, no ano de 1991, diverti-me. Diverti-me porque a minha praxe não foi bem praxe. Foi recepção aos caloiros, umas pinturas na cara, umas cantorias, uma ida ao largo ali ao pé da faculdade e muita boa disposição. A minha praxe não foi, pois uma praxe. Não havia Dux, nem hierarquias. Havia duas turmas apenas (do segundo e terceiro e anos) e pessoas bem formadas, divertidas, que, no fundo, com a falta de gente que havia na faculdade queriam era companhia. Foi um belo pretexto para fazer amizades, prolongado depois em jantaradas, jogos de futebol, conversas nos corredores. Em momento algum houve a estúpida superioridade veterano/caloiro. Quando a minha turma praxou foi igual. Sempre que alguém dizia que ficava de fora, de fora ficava, sem stresses. Também não houve comissões de praxe, nem hierarquias algumas. No fundo, percebo por estes dias, eu diverti-me na praxe porque não houve praxe na minha universidade. Sempre senti que alguns relatos não eram de integração, ant

Consolo dos desconsolados

Estou a ver o Belenenses perder por 3-0 em Braga (acabou de ser agora o 3-º golo) e a acompanhar por Facebook o que vão escrevendo os meus amigos do Belém. Falta atitude e concentração; falta qualidade. Se quisermos ser sinceros, falta tudo. Tudo não. Não faltam desculpas. Isso nunca há de faltar...

Do relvado que já não existe

Ali o Djão fintou o Frasco a meio campo antes de rematar forte para o fundo da baliza. Era o maior relvado do Mundo. O melhor também. Verdinho como poucos, sim porque noutros estádios até azuis os havia. E verdinho era só aquele. Não era daqueles relvados bem cortados, não. Era, pelo contrário, em versão relvado, os cabelos encarapinhados do preto que andava pelas praias da Costa da Caparica a gritar Ééééééé o Oláááááá Xquinhoooo, Ééééééé frutóóóóescolate. Antes de ser o campo em que árbitros invalidaram golos com o até então inédito pretexto de que a bola passara por baixo da baliza - é verdade, posso jurá-lo, ainda que as cassetes onde os relatos ficavam gravados já tenham todas desaparecido - foi estrada que ligava cidades, meio esburacada, mas ainda assim capaz de receber a Volta a Portugal em bicicleta. Anos antes - nem sei já dizer quantos - naqueles troços disputaram-se corridas de Fórmula 1. É incrível como um local pode conter tanta história. Não só desportiva note-se. As ba

Voar barato

Ando à procura de voos lacoste. A melhor companhia é a Jet Set?

Mau negócio!

Se alguém mora em Belém é estúpido comprar carro que tenha estofos em Alcântara, certo?

Desejos...

O que mais queria agora era estar em casa a brincar com o G.

Palavras de bebé

A um mês de celebrar três anos, o G. vai alargando o vocabulário. A os 26 meses: -caláco (cavalo) -chanho (desenho) -bulita (bonita) -mêlho (vermelho) -vête (verde) -amaguélo (amarelo) -balicha (baliza) -michi (Miffy) -pôpa (sopa) -sopa aos 27 meses -bulaichas (bolachas) - bolachas aos 27 meses -paschina (piscina) - piscina aos 27 meses -quên (quente) -pequé (colher) -lhálhá (laranja) -nêspa (nêspera) -mangos (morangos) -chiais (cereais) -chiu (frio) -nôcha (cenoura) -cananino (pequenino) - pôchôra (professora) -terra (escorrega) -cicoleca (bicicleta) -cicolico (triciclo) A os 32 meses: - pióco (helicóptero) - tompapé (pontapé) - fizei (fiz)  - cótis (cócegas) - gasonila / zugulina (gasolina) - camanino (pequenino) - escavaleita (escavadora) Aos 35 meses: - Xocoranque (restaurante) - xumafos (semáforos) - pão com manqueita (pão com manteiga) - palinha (pilinha) - gutolico (iogurte líquido) - Rrodôie (corredor) - Aboxés (avós Zés) - Carres Faí

Dos sonhos

Ir a correr, ser agarrado por uma mulher irritante. Dar um murro no colchão (que no sonho era ela). Os meus sonhos são cada vez mais estúpidos...

Momento nonsense

Aquele em que te apercebes que guardaste duas Pen drives que não querias perder num local seguro. Tão seguro que não sabes qual é...

Balanço de 2014

Se o ano é como começa vou dar no duro! Até ao momento este é o ano mais duro da minha vida. Não houve até agora dia deste ano em que não tenha suado as estopinhas. Sala esvaziada no dia 1 para que pelas nove da manhã o chão possa ser afagado. Dores de costas, insónias - estranhar a cama que me acolhe por quatro noites - mas também o entusiasmo de poder dar outra arrumação à sala. Eis o balanço que faço deste 2014. Precipitado?  Só daqui a uns meses. Para já é apenas isto...

Presentes

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