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A Dama (e o Vagabundo)

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O primeiro cão de que tenho memória é o Dick. Nunca parei para pensar como se escreveria o seu nome, até porque na altura nem ler sabia, mas o Dick era um cão preto, rafeiro, porte médio, que vivia em casa dos meus avós Dulce e Luís. Era o cão mais pacato da história.  Os putos saltavam-lhe para cima e faziam dele cavalo e o pobre Dick nem ladrava. Andava até ao canto onde ficava a sua manta e deitava-se. Lembro-me de outros cães que me marcaram. O Taipan, um boxer maravilhoso, do Duffy, um louco que eu ia buscar a casa dos meus avós para passear e que tratava como meu. E de mais uns quantos. Mas no top-3 dos que mais me marcaram estão estes. Que ainda hoje admiro e tenho por amigos, embora há muito tenham ido para Timbuktu.   Dito isto, importa explicar que sempre, na minha vida, o amor de/e por um cão foi algo presente. Não querendo dizer que sou boa pessoa, acho que serei melhor pelo que aprendi com os animais. O respeito, a lealdade e a confiança. A amizade, claro. Há

Picadas na barriga

G - Mãe, a D. tem picos? Mãe - Não, filho porquê? G - Porque tu estavas a dizer que picadas na barrirra (é assim o som de barriga naqueles quatro anos adoráveis)

Dúvida religiosa

Dar graças a Deus por ter tanta gente tão fantástica na minha vida faz de mim um beato?

E o amor? (um post anormalmente longo...)

Reparo agora que não há etiquetas de amor no meu blogue. Quer dizer... quando alguém ler este post já haverá. Uma. Sim, uma, que é melhor do que nenhuma. Talvez daqui a cinco anos esta venha a ser, ainda, a única entrada de amor no blogue. É possível que sim. Muito do que já aqui foi escrito foi escrito por amor. Muito por dor. A dor e o amor andam sempre de mão dada. Sim, andam, é inútil disfarçar. A dor e o amor são as duas faces de uma moeda Chama-se amor. Podia chamar-se dor. Chama-se dor e amor. Na dor encontramos amor. No amor encontramos dor. Quando o amor acaba, temos a dor. Quando o amor aparece a dor acaba. Na dor há, também, amor. Relativo, tudo isto, sim, sei. Afinal, há dor no amor. Sim, claro que há. Por isso é que o Amor é fodido, como tão bem disse o Miguel Esteves Cardoso. É fodido gostarmos de alguém que não gosta de nós. Da mesma forma que é fodido alguém gostar de nós sem que gostemos de volta. É fodido que gostemos de alguém que gosta de nós e haver um mar de vida