(as mulheres são velas, os homens papel)

A natureza da vela é arder, a do papel subsistir, para fazer história.
O papel tende a fugir da vela quando esta arde e a vela, ao arder, sabe que se consome.
Se a chama da vela toca o papel, o destino comum está encontrado.
A vela vai-se, cumprindo o destino, e dela fica apenas o que sobra do pavio.
O papel e o pavio, queimados, serão pois cinzas. Com o tempo, ninguém conseguirá distinguir o que foi vela e o que foi papel.
Bendito o papel que se deixa tocar por uma vela.

Comentários

Bibendum disse…
Excellent... This is all i can say: ALI!!!
A.V. disse…
ai.. por aqui anda tudo ao contrário.. pois.. dá-lhe..

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