Mil. E uma (oportunidades)


Oportunidades tive mil. Mil e uma, talvez. Não nasci em berço de ouro, não me faltou nada. Tudo o que tive foi tudo o que quis. Por vezes não na hora em que mais o queria, mas tive.

Oportunidades tive mil. Mil e uma desperdicei. Segui sempre o caminho errado, quase sempre escolhi mal. Mas oportunidades tive mil. E uma.

E uma só, só uma, foi tudo o que precisei para trilhar o caminho certo.

Olho para trás, para as mil oportunidades que tive, e lamento cada um dos mil erros que cometi. Para sempre os carregarei. Para sempre lamentarei não ter tido, antes de todas as outras, não mil mas uma, "a" oportunidade que agora me é dada. E porque não há 1002 noites, porque não não eram 102 os dálmatas, percebo, agora - e felizmente não é tarde - a magia do número 1. Que não é de mil oportunidades que os homens precisam. Mas sim de uma. Como a que me foi dada. Agora.

E por isso sorrio. Porque me apetece sorrir. Porque sei para onde vou. Por onde quero ir. E sei quem levo comigo.

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