sonambulismo
Por vezes temos a força de mil homens para o que há de vir. As certezas todas de um livro antigo, lido e relido, que descansa à lareira, seguro de que ali - agora é certo - não mais terá de dar-se a ler. Outras vezes acordamos, assim, firmes, cheio de certezas, a primeira das quais que dormir é uma impossibilidade. E ao mesmo tempo sabemo-nos adormecidos.
Como se o que nos acorda fosse uma inevitabilidade, sentimo-nos estupidamente lúcidos. Sem sono, mas baralhados quanto ao corpo. Onde estamos, para que lado é o sorriso?
Nestes momentos, o medo e a solidão são fortes. Pois poderosa é, também, a fome de alma. Da alma. E acorda-se como se se sonhasse. Mas sonha-se como se se morresse. Percebe-se? Percebes? Pois eu tenho a solução... Fica. Adormece-me. Acorda-me. Sim, fica e, como nesse sonho, salta à corda comigo. E deixa-te adormecer. Para também acordares a meter o pé na água fria ou na banheira de jacuzi. Sim, durmo. Hei de acordar. E, nessa loucura, continuarei a trazer-te na ponta dos dedos... Pois é em ti que me tenho a esta hora...
Viro-me para o lado. E adormeco. Sei que sim...
PS: Nota a posteriori: este texto é uma grande confusão, mas dentro da confusão faz algum sentido. Este texto é, em palavras, a fotografia mais próxima que consigo tirar a alguns acordares de meio de noite, lúcidos, sem sono, que em três minutos se transformam em novo adormecer. Assim, foi escrito em directo, enquanto não adormecia - porventura adormecendo a meio e reabrindo os olhos. E é por isso que a meio pergunto se me entendem! Eu próprio tenho de fazer um esforço grande, hoje, para o conseguir! Mas tenho a vantagem de saber de que falo...
Como se o que nos acorda fosse uma inevitabilidade, sentimo-nos estupidamente lúcidos. Sem sono, mas baralhados quanto ao corpo. Onde estamos, para que lado é o sorriso?
Nestes momentos, o medo e a solidão são fortes. Pois poderosa é, também, a fome de alma. Da alma. E acorda-se como se se sonhasse. Mas sonha-se como se se morresse. Percebe-se? Percebes? Pois eu tenho a solução... Fica. Adormece-me. Acorda-me. Sim, fica e, como nesse sonho, salta à corda comigo. E deixa-te adormecer. Para também acordares a meter o pé na água fria ou na banheira de jacuzi. Sim, durmo. Hei de acordar. E, nessa loucura, continuarei a trazer-te na ponta dos dedos... Pois é em ti que me tenho a esta hora...
Viro-me para o lado. E adormeco. Sei que sim...
PS: Nota a posteriori: este texto é uma grande confusão, mas dentro da confusão faz algum sentido. Este texto é, em palavras, a fotografia mais próxima que consigo tirar a alguns acordares de meio de noite, lúcidos, sem sono, que em três minutos se transformam em novo adormecer. Assim, foi escrito em directo, enquanto não adormecia - porventura adormecendo a meio e reabrindo os olhos. E é por isso que a meio pergunto se me entendem! Eu próprio tenho de fazer um esforço grande, hoje, para o conseguir! Mas tenho a vantagem de saber de que falo...
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