Car(m)ona Rodrigues
Hoje cruzei-me com o presidente da Câmara Municipal de Lisboa. Em pleno Príncipe Real. Os dois ao volante. ELe queria virar à esquerda, eu queria seguir em frente. Passei primeiro, claro, que além de ter prioridade o homem não pode dar-se ao luxo de hostilizar eleitores.
Ainda estive para queixar-me dos inúmeros altos nas estradas de Lisboa (gosto delas rebaixadas como são, mas é chato que as obras de rebaixamento ainda se fiquem por pequenas porções apenas do tamanho de um pneu e, ainda por cima, com alturas variáveis - só alguém mal intencionado pode chamar-lhe buracos) mas depois de o olhar bem nos olhos, pensei: "não, não vou fazer isso".
Afinal o senhor quer uma Lisboa à sua imagem (sua, dele, claro) e a verdade é que já conseguiu: até eu sem óculos lhe topava os buracos na cara que a base tenta disfarçar na TV.
Ainda estive para queixar-me dos inúmeros altos nas estradas de Lisboa (gosto delas rebaixadas como são, mas é chato que as obras de rebaixamento ainda se fiquem por pequenas porções apenas do tamanho de um pneu e, ainda por cima, com alturas variáveis - só alguém mal intencionado pode chamar-lhe buracos) mas depois de o olhar bem nos olhos, pensei: "não, não vou fazer isso".
Afinal o senhor quer uma Lisboa à sua imagem (sua, dele, claro) e a verdade é que já conseguiu: até eu sem óculos lhe topava os buracos na cara que a base tenta disfarçar na TV.
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