Não tenho grande paciência para a morte. Acho-a irritante, acho-a parva e, sobretudo, apressada. Hoje levou o Rui Tovar. Acho que nunca conversei com ele. E, no entanto, foi-se também parte de mim, na medida em que (também) ele me ensinou futebol, me ensinou jornalismo. Foi com ele na sala de estar da minha casa que assisti a vários jogos importantes na TV. Acho que ele foi mesmo grande. Um gigante disto que é o jornalismo e o desporto. Deixa amigos, deixa família. Ao filho, Rui Miguel Tovar, deixo um abraço. Ele vai perpetuar o nome. É um grande jornalista e, dizem-me os amigos dele, um bom amigo.