Pode parecer que tenho a mania da perseguição, mas a verdade é que atraio fenómenos curiosos. Desde as canetas que me desaparecem a torto e a direito da secretária, aos empregados de restaurante que fazem a aventura de ir jantar fora uma comédia de série B, deparo-me agora com uma nova modalidade.
Em 30 anos de vida terei procurado por quatro ou cinco vezes recorrer ao WC dos homens do Continente de Alfragide. Acontece, e atenção que isto não é invenção, que sempre que lá fui (quatro ou cinco vezes) o dito WC estava em limpeza. Atendendo a que nunca fui à mesma hora, sou obrigado a imaginar uma de duas coisas: ou aquele é o WC mais limpo do mundo, ou não há rei nem roque na limpeza. Como nunca o vi por dentro, não posso saber qual a resposta correcta. Prefiro acreditar que é a primeira.