A pouco menos de um mês de celebrar o segundo aniversário, o meu filho confrontou-se com dura realidade. Já tenho pensado, por algumas vezes, como pode ser cruel estar a dar-lhe arroz de pato enquanto ele vê um livro com figuras de patos e lhe digo «come o arroz de pato, filho»; «olha o pato tão giro, filho, no livro»., o que por vezes o leva a responder «os bichos», algo que também faz quando se apresenta com o seu balde repleto de animais de plástico, cujos nomes e sons vai aprendendo. Claro que entre o pato que ele vê em desenho, de cabeça para baixo e rabinho para o ar, e aquele que lhe surge no prato não existe qualquer linha de ligação. São, para uma criança de dois anos, mundos que não se tocam. Hoje foi, então, o choque definitivo! Aproveitámos o facto de estar em casa para usufruir da companhia do meu pai e do meu sogro. Comprámos frango para o almoço, conversámos, fomos dar uma volta e ao fim do dia passei no Pingo Doce, onde comprei um quilo de camarões (uma maravi...