Quando fui praxado, no ano de 1991, diverti-me. Diverti-me porque a minha praxe não foi bem praxe. Foi recepção aos caloiros, umas pinturas na cara, umas cantorias, uma ida ao largo ali ao pé da faculdade e muita boa disposição. A minha praxe não foi, pois uma praxe. Não havia Dux, nem hierarquias. Havia duas turmas apenas (do segundo e terceiro e anos) e pessoas bem formadas, divertidas, que, no fundo, com a falta de gente que havia na faculdade queriam era companhia. Foi um belo pretexto para fazer amizades, prolongado depois em jantaradas, jogos de futebol, conversas nos corredores. Em momento algum houve a estúpida superioridade veterano/caloiro. Quando a minha turma praxou foi igual. Sempre que alguém dizia que ficava de fora, de fora ficava, sem stresses. Também não houve comissões de praxe, nem hierarquias algumas. No fundo, percebo por estes dias, eu diverti-me na praxe porque não houve praxe na minha universidade. Sempre senti que alguns relatos não eram de integração, ant...