A idade torna-nos intolerantes - mais intolerantes, vá - e isso faz-nos reparar mais vezes no que está mal. Por vezes reclamamos com aquilo que antes deixávamos passar. E isso, caros amigos, não é mau. Ainda que possa parecer-vos muito desagradável - sim, ainda ontem, em conversa com um colega, dizia-lhe que agora reclamo bastante e logo fui comparado a uma amiga dele que pede o livro de reclamações em todo o lado, isto seguido de um torcer de nariz de quem não está para se chatear. Pois eu estou. E o melhor de tudo isto é que não me chateio quase nada. Atingi um ponto tal de equilíbrio "protestante" que já me limito a protestar com calma e, quando necessário, por escrito - sempre na esperança de que tal possa mudar o que está errado. Recentemente, expus por escrito duas reclamações. Uma à Nespresso, outra ao Meo (ex TMN). Em ambos os casos, percebi que vou ficar na mesma e, pior que isso, que a guerra contra a desumanização (e robotização) do atendimento aos clientes est...