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A morte (e a saudade)

A morte assusta-me. A dos outros. Física, mental, intelectual. Os que morrem, os que se matam, os que simplesmente desaparecem, fazem-me falta. Já são uns quantos (e umas quantas). A morte dos outros é difícil de aceitar. É como se nos roubassem o carrinho dos bombeiros quando somos pequenos. Ou os berlindes lindos que tínhamos ganho no dia anterior. Sim, a morte assusta-me. A dos outros. Mesmo a dos que vivem, ainda, noutros lugares. Morte à morte. Que me esvazia. A minha assusta-me só na medida em que pode doer. Duvido que tenha saudades minhas!

Enganos, tropeções, quase quedas

Engano-me. Engano-me quase sempre. Talvez me tenha engando sempre. Um dia, sim, um dia, a cara e a coroa hão de ver a sorte mudar (obrigado Sérgio, por estas palavras). Não sei se estarei cá para ver. Se os olhos estarão abertos. Se estarei de ressaca da noite anterior. Mas a verdade (de novo SG) é que a luz começa em frestas... E as cicatrizes nos joelhos estarão cá para me lembrar de que ando. Sempre. Mesmo quando corro.

A propósito dos silêncios (e de um comentário)

É no silêncio e na fúria das palavras que nos conhecemos. Ora nuns, ora noutros, ora no que resulta da passagem entre uns e outros.

Outras vezes

A vida corre, enquanto nós tentamos andar...

Às vezes...

um silêncio também é uma forma de comunicar... (e é comigo que comunico sempre)

Coração vagabundo

Coração vagabundo Caetano Veloso Composição: Caetano Veloso MEU CORAÇÃO NÃO SE CANSA DE TER ESPERANÇA DE UM DIA SER TUDO O QUE QUER MEU CORAÇÃO DE CRIANÇA NÃO É SÓ A LEMBRANÇA DE UM VULTO FELIZ DE MULHER QUE PASSOU POR MEUS SONHOS SEM DIZER ADEUS E FEZ DOS OLHOS MEUS UM CHORAR MAIS SEM FIM MEU CORAÇÃO VAGABUNDO QUER GUARDAR O MUNDO EM MIM MEU CORAÇÃO VAGABUNDO QUER GUARDAR O MUNDO EM MIM

Incrivelmente à filme...

Uma amiga pediu ao ex namorado para lhe dizer em três palavras o que pensa dela.... E ele saiu-se, espontaneamente, com algo que nunca lhe dissera: Eu amo-te!