A morte (e a saudade)

A morte assusta-me. A dos outros. Física, mental, intelectual.
Os que morrem, os que se matam, os que simplesmente desaparecem, fazem-me falta. Já são uns quantos (e umas quantas). A morte dos outros é difícil de aceitar. É como se nos roubassem o carrinho dos bombeiros quando somos pequenos. Ou os berlindes lindos que tínhamos ganho no dia anterior. Sim, a morte assusta-me. A dos outros. Mesmo a dos que vivem, ainda, noutros lugares. Morte à morte. Que me esvazia.
A minha assusta-me só na medida em que pode doer. Duvido que tenha saudades minhas!

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