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You can run, but you can't hide

Esta dor nunca há de passar...

Um marco temporal

Se é mesmo verdade que o primeiro ano após a perda de alguém que amamos é uma prova de obstáculos, hoje será superado um marco temporal. Um mês desde que a minha mãe partiu, vivido entre o choque, a dor, a saudade - sobretudo a saudade - cumpre-se hoje, oficialmente, às três da manhã (a fazer fé nos médicos). A todos os que se têm preocupado com o nosso bem estar (meu, da minha mulher, do meu pai e até do meu filho - também ele sentiu e ainda sente saudades da avó) quero agradecer enviando um forte abraço. Vêm aí os próximos obstáculos e também serão superados. O que nunca venceremos é a saudade, mas essa, tenho a certeza, ninguém quer deixar de sentir. Esquecer os que amamos, isso sim, é que seria matá-los.

Do amor incondicional

"O amor que sentimos por alguém é algo que não conseguimos substituir por nada, contudo a fé que temos e que vamos solidificando ao longo dos anos permite acompanhar os que ficam e, aceitando o que Deus nos pede, resignação"

Da confusão

Ainda não entendi: o tempo que passa ajuda a lidar melhor com a saudade ou quanto mais tempo.passa, mais lancinante esta é? É que quanto mais tempo passa menos penso, mas quando penso dói mais...

De como nasce um vegetariano

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A pouco menos de um mês de celebrar o segundo aniversário, o meu filho confrontou-se com dura realidade. Já tenho pensado, por algumas vezes, como pode ser cruel estar a dar-lhe arroz de pato enquanto ele vê um livro com figuras de patos e lhe digo «come o arroz de pato, filho»; «olha o pato tão giro, filho, no livro»., o que por vezes o leva a responder  «os bichos», algo que também faz quando se apresenta com o seu balde repleto de animais de plástico, cujos nomes e sons vai aprendendo. Claro que entre o pato que ele vê em desenho, de cabeça para baixo e rabinho para o ar, e aquele que lhe surge no prato não existe qualquer linha de ligação. São, para uma criança de dois anos, mundos que não se tocam. Hoje foi, então, o choque definitivo! Aproveitámos o facto de estar em casa para usufruir da companhia do meu pai e do meu sogro. Comprámos frango para o almoço, conversámos, fomos dar uma volta e ao fim do dia passei no Pingo Doce, onde comprei um quilo de camarões (uma maravilha

da pureza

A mão no peito ao ver a última fotografia, o sorriso genuíno de amor. "Ixé a buó! Aqui... aqui..." (a avó está no nosso coração...)

Do gosto pela tristeza

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It's better to feel pain, than nothing at all The opposite of love's indifference Stubborn Love - The Lumineers