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Dois meses

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"Nothing I am Nothing I dream Nothing is new Nothing I think or believe in or say Nothing is true It used to be so easy I never even tried Yeah, it used to be so easy... But the last day of summer never felt so cold The last day of summer never felt so old All that I have All that I hold All that is wrong All that I feel for or trust in or love All that is gone It used to be so easy I never even tried Yeah, it used to be so easy... But the last day of summer never felt so cold The last day of summer never felt so old The last day of summer never felt so cold Never felt so..." The Cure - The Last day of Summer

Dual.Idades

daqui a duas horas, mãe, o teu neto faz 2 anos. E eu tenho tantas saudades tuas...

You can run, but you can't hide

Esta dor nunca há de passar...

Um marco temporal

Se é mesmo verdade que o primeiro ano após a perda de alguém que amamos é uma prova de obstáculos, hoje será superado um marco temporal. Um mês desde que a minha mãe partiu, vivido entre o choque, a dor, a saudade - sobretudo a saudade - cumpre-se hoje, oficialmente, às três da manhã (a fazer fé nos médicos). A todos os que se têm preocupado com o nosso bem estar (meu, da minha mulher, do meu pai e até do meu filho - também ele sentiu e ainda sente saudades da avó) quero agradecer enviando um forte abraço. Vêm aí os próximos obstáculos e também serão superados. O que nunca venceremos é a saudade, mas essa, tenho a certeza, ninguém quer deixar de sentir. Esquecer os que amamos, isso sim, é que seria matá-los.

Do amor incondicional

"O amor que sentimos por alguém é algo que não conseguimos substituir por nada, contudo a fé que temos e que vamos solidificando ao longo dos anos permite acompanhar os que ficam e, aceitando o que Deus nos pede, resignação"

Da confusão

Ainda não entendi: o tempo que passa ajuda a lidar melhor com a saudade ou quanto mais tempo.passa, mais lancinante esta é? É que quanto mais tempo passa menos penso, mas quando penso dói mais...

De como nasce um vegetariano

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A pouco menos de um mês de celebrar o segundo aniversário, o meu filho confrontou-se com dura realidade. Já tenho pensado, por algumas vezes, como pode ser cruel estar a dar-lhe arroz de pato enquanto ele vê um livro com figuras de patos e lhe digo «come o arroz de pato, filho»; «olha o pato tão giro, filho, no livro»., o que por vezes o leva a responder  «os bichos», algo que também faz quando se apresenta com o seu balde repleto de animais de plástico, cujos nomes e sons vai aprendendo. Claro que entre o pato que ele vê em desenho, de cabeça para baixo e rabinho para o ar, e aquele que lhe surge no prato não existe qualquer linha de ligação. São, para uma criança de dois anos, mundos que não se tocam. Hoje foi, então, o choque definitivo! Aproveitámos o facto de estar em casa para usufruir da companhia do meu pai e do meu sogro. Comprámos frango para o almoço, conversámos, fomos dar uma volta e ao fim do dia passei no Pingo Doce, onde comprei um quilo de camarões (uma maravilha