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Quatro

Desde as 20 de dia 20. Somos uma família feliz

Edipismos...

- sabes filho, gosto muito de ti. Sabias? - sim. Eu gosto muito da mãe.

A propósito do post anterior

E só para esclarecer: foi o toque do telefone que me acordou (ainda que não tenha atendido)

Refém em casa

Nisto das famílias, percebo agora, o mais difícil de lidar é a perda de espaço. Cá por casa há um mês que não existo e que os meus planos não contam para nada. Ir ao ginásio? Usar a sala? Ouvir música!? Tudo tarefas impossíveis para quem além de cuidar de uma criança de quatro anos ainda tem de cuidar do pai, cuja recuperação a uma operação prossegue calmamente. Não me interpretem mal. Nada contra cuidar dos pais em necessidade, mas compreendam: além de tudo o que disse, sentar-me à mesa para almoçar já os outros vão a meio e antes de dar a primeira garfada ser interrompido seis vezes... So por isto, vou dormir a sesta (queria eu, que já sei que em breve serei não diria acordado, antes arrancado da cama...

Inquérito de satisfação

Numa escala de zero a dez em que zero corresponde a estupidamente imbecil e dez a ligeiramente estúpido, como classificaria este post?

Dias assim

Aquele dia em que um tio te faz a surpresa de mandar um tupperware com arroz de cabidela porque sabe que gostas e o teu filho deita mão ao saco, o vira e entorna tudo. Ainda por cima no chão. De alcatifa. Do carro...

Pré parto dos pais

Não sei se há uma alteração hormonal ou psiquica (ou ambas) num pai antes de nascer o filho, mas sei que já devo estar pronto para a chegada da D. Tal como aconteceu há uns anos, cerca de um mês antes de o G. nascer, ontem, já deitado, senti uma vaga de pânico percorrer-me o corpo. Da cabeça aos pés. Sensação igual. «Serei capaz? Quererei realmente isto?» Não sei se é comum ou não, sei que a mim aconteceu das duas vezes. Igual, sem tirar nem pôr, aquele feeling do «será que fiz bem?», «será que não foi um disparate?».