Refém em casa

Nisto das famílias, percebo agora, o mais difícil de lidar é a perda de espaço.
Cá por casa há um mês que não existo e que os meus planos não contam para nada.
Ir ao ginásio? Usar a sala? Ouvir música!? Tudo tarefas impossíveis para quem além de cuidar de uma criança de quatro anos ainda tem de cuidar do pai, cuja recuperação a uma operação prossegue calmamente.
Não me interpretem mal. Nada contra cuidar dos pais em necessidade, mas compreendam: além de tudo o que disse, sentar-me à mesa para almoçar já os outros vão a meio e antes de dar a primeira garfada ser interrompido seis vezes... So por isto, vou dormir a sesta (queria eu, que já sei que em breve serei não diria acordado, antes arrancado da cama...

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