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A mostrar mensagens de junho, 2016

Cassius Clay, Muhammad Ali, o boxe, a vida e a palavra

Cassius Clay, que veio a ser Muhammad Ali, foi campeão de boxe por acaso: por lhe roubarem a bicicleta, cruzou-se com o homem que viria a iniciá-lo na modalidade e a treiná-lo. Na vida de todos os homens, há circunstâncias que os fazem seguir um ou outro caminho e em todas somos pequenos de mais para perceber o que lá vem ou o porquê de algo seguir um rumo e não outro. O boxe é, além de um desporto incrível - que não sigo, admito, mas com o qual acabo sempre por vibrar - talvez o maior viveiro de grandes histórias. Por ser propício à mitificação? Por apaixonar talentosos e criativos escritores? Seja como for, Ali (e Foreman e Frazier, e... e...) vai sempre viver como "o maior". Porque é esse o poder da escrita, é esse o poder da palavra.

Uma ida ao endireita

Lesionado, com dores no calcanhar de mal correr, já a desesperar por não conseguir voltar aos treinos - e já agora por continuar com dores - resolvi recorrer às (não) medicinas alternativas. Já me tinham falado da Dona Luísa, que atende ali para os lados da Venda Nova, e que é aquilo a que em bom português se chama uma endireita. Tem anos de história(s), é visitada por gente de todo o Mundo e com meia dúzia de movimentos já pôs bem o meu mecânico e o filho de uma amiga. Depois de já ter ido a um osteopata - que são endireitas com estudos - e de ter gostado, resolvi dar uma oportunidade à Dona Luísa. Disseram-me que tinha de telefonar-lhe logo de manhã bem cedo para conseguir vaga. Liguei, mas não fui rápido o suficiente. O telefone dava impedido ou nem conseguia ligação. Tentei já pelas 9.15 e aí sim fui atendido. - Bom dia, aqui fala a Tia Luísa (dizem-me do outro lado, num sotaque alentejano simpático) - Bom dia, eu sou o Bartlomeu e disseram-me para lhe ligar cedo. - Oiça...