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Souljacking

As frases, as palavras, costumam assaltar-me! É diário! Permanente, quase. Há sempre algo que quero anotar. As mesmo boas resistem até sair do carro e chegar a casa. Acho que este é o drama de toda a gente que escreve umas coisas.

Como diria Jack o estripador

Vamos por partes...

I'll be back

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Koh Samui, Thailand, 2007 Fonte: Bf

Coisas de morte

Um amigo postou que queria ser cremado... Pois isso eu também quero. Depois de morrer, claro! (nestas coisas convém não haver mal entendidos). Ora, mas não era disso que queria falar. O que quero deixar escrito, para que daqui a 50 anos (conto morrer pelos 85) se lembrem (pelo menos os que de entre vós não tiverem Alzheimer), é o que espero de vós no dia do meu funeral! E o que espero? Que se juntem todos, sem dramas, que se riam, que contem histórias sobre mim, que façam piadas sobre mim, que se riam de mim. Que contem histórias. Que as oiçam como se a vossa vida dependesse disso. No fundo, que façam tudo aquilo que eu faria. E assim irão manter-me vivo...

Ora vamos lá ver como se Paulocoelhiza...

Lanço o desafio: "sou capaz de fazer como o Paulo Coelho - se calhar devia ganhar a vida assim. Portanto, chuta um mote para eu inventar um conceito paulocoelhistíco" Desafio proposto: Cada tropeção era... Desafio aceite. Resultado: Cada tropeção era uma oportunidade para ela se reerguer. Cada tropeção era um aviso, uma memória que haveria de a fortalecer. Ela caminhava, cambaleava por vezes. Mas não esquecia aquelas palavras sábias: o Homem é o animal que mais tempo leva a pôr-se de pé. Mas, mal o faz, só precisa de duas patas

Uma evidência

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Por alguma razão o cargo dele não é Seleccionador RACIONAL, mas sim... Seleccionador Nacional (de Portugal...) (e eu que só lhe desejo, mesmo, do fundo do coração, SORTE)

Porque há textos que não podem ser apagados

A aventura do coiso Falando sobre o carnaval brasileiro, Luís Pereira de Sousa referia-se à "genitália desnudada" dos participantes. A expressão, singela como o autor dela, parece parte dalgum hediondo soneto do século XVIII - "Oh desnudada genitália de doce nereide / Só de pensar que um dia te hei-de". Et caetera. O pobre Pereira de Sousa não tem culpa. O problema é comum a todos os portugueses - como é que alguém se refere à genitália no dia a dia? Uma pessoa vai ao médico e queixa-se: "Sr. doutor, ultimamente tenho tido uma certa comichão na genitália?" e ele manda pôr a genitália de molho? Tem de se falar nestas coisas. Assim como não há nome para chamar um empregado de mesa, tem de haver um nome não-ordinário para as nossas partes. E falando em partes gagas, os freudianos, como o Eduardo Prado Coelho, dizem "falo", mas é muito pretensioso. Dá para imensos trocadilhos entre o falo e o falar, em longos textos sobre o desejo e o indizível, mas