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Do sono, da sua importância. E de mim

Comemorou-se a 14 de março o dia Mundial do Sono. Que chatice, pá, há dias para tudo. Até para o sono. Isto é tão chato que me dá sono. Noutros tempos acho que poderia bem ter dito algo como o que escrevi na frase anterior. No entanto, este dia Mundial do Sono, este concreto quero eu frisar, calhou ser um dia especial para mim. E para o meu sono. Pela primeira vez utilizei um Auto CPAP e pela primeira vez em vários anos dormi uma noite inteira sem ressonar e sem apneias. Nada mau, para quem antes fazia mais de 130 por noite, com paragens respiratórias entre 22 e 36 segundos. Esta noite, pela primeira vez em vários anos, dormi descansado. Acordei sem sono e à tarde, depois de almoço, não adormeci a ver um jogo da Liga Alemã de futebol. Falta informação sobre o assunto e não são raras as pessoas que quando ouvem falar do tratamento (prevenção) ficam admiradas. Afinal, muitas sofrem do mesmo, mas dos seus médicos sempre ouviram coisas como "não há nada a fazer". Há s

Uma luz que nos ilumina

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We will always have Paris

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Pode não dar para matar a fome de Londres, mas... parabéns

O primeiro derby do G.

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Ontem foi a ansiedade. Seria realmente boa ideia levar um miúdo de três anos a ver o seu primeiro jogo de futebol? Sobretudo, sabendo eu que para ele o jogo se confina, por enquanto, a um ou dois corredores, e aos nomes repetidos do Joche (Jesus), do Cadocho (Cardozo), do Rosa (Miguel Rosa) e do Fébi (Fredy), isto além do Cristiano (Ronaldo). Dizendo ele que é do Belém, muitas vezes o apanho a gritar pelo Quica. Vai daí, convencido pelo argumento «é melhor levá-lo a ver um jogo do Belém antes que o Belém acabe» e aproveitando o facto de estar de folga e de haver um Belém-Quica, lá levei a família toda, e mais o Batista, amigo que é porteiro da escola do rapaz, ao Restelo. Não levava grande fé, mas levar o G. garantia à partida que acontecesse o que acontecesse, iria sempre ter com que me entreter. Logo à chegada, ficou maravilhado. A imensidão de um estádio cheio de gente - nunca ele vira tanta gente junta - arrancava-lhe genuínos sorrisos de embevecimento. Descobria com

Do passado

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Não me queixo - jamais poderia fazê-lo - da vida que tenho. Por vezes, no entanto, dou por mim a pensar que dificilmente poderei concretizar o sonho de agarrar na minha família e ir mostrar-lhes o Mundo, partes do Mundo de que tanto gostei. E dou por mim a  pensar que não posso pensar nisso. Wat Arun - Tailândia (fonte: google)

Brave

Isto de ser pai leva ao adiamento de, basicamente, tudo. O cinema é uma boa memória que tenho, por exemplo. Há dias aproveitei umas horas livres e vi o Brave. E o que tenho a dizer é: lamentável. A história é básica, o humor pobre, as personagens óbvias. Uma desilusão pegada. Uma perda de tempo, um insulto a clássicos da animação...

Contas à vida

É uma informação inútil, mas que me deu que pensar: assim a vida o permita e a 23 de junho deste ano vou celebrar os 15 mil dias por cá. Destes. 1225 terão sido passados já como pai; 2039 oficialmente ao lado da mãe dele. Será sempre a somar, por mais 15 ou 16 mil com os dois. É, depois, possível fazer todo o tipo de contas. E perceber que desde que nasci até que a minha mãe morreu passaram 14456 dias. E pareceram-me tão poucos. Se alguém quiser deitar contas à vida, siva-se à vontade aqui .