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O euromilhões, os forretas e os convencidos

Um homem entrar numa papelaria e dizer «é um euromilhões de dois euros» é o cúmulo da forretice. Quer receber 15 milhões de euros com o esforço mínimo. Nem se dá ao trabalho de de preencher o boletim! Pior ainda seria, no entanto, entrar numa papelaria e escolher os números ele próprio, como se disses «eu cá é que sei, seus atrasados mentais». Tomem lá dois euritos, acertem nos meus números e passem para cá os milhões.

Filmes para Óscar

Pela primeira vez em vários anos conseguir ver dois filmes que podem ganhar o óscar de melhor filme. Birdman e Grand Budapest Hotel. Gostei dos dois, não adorei nenhum. De Birdman gostei da crueza da história, das interpretações, da ironia com Batman, da banda sonora (perfeita para o ambiente pretendido) e da forma como me incomodou deixando-me a pensar. Gostei também das personagens. Cansou-me um pouco e é daqueles que fico sem grande vontade de rever (aconteceu-me parecido com o Dancer in the Dark, com a Bjork, há uns anos). De The Grand Budapest Hotel gostei da fotografia, gostei da forma de se contar a história, mas não senti que fosse uma grande história. Tão pouco que fosse muito original a forma de contá-la (A Vida de Pi e até Grande Peixe tinham-no feito anteriormente melhor para meu gosto). Fico com aquele feeling que se um dos dois ganhar o óscar de melhor filme o ano foi fraquito. Vá, venham de lá as pedras... (a ver se ainda consigo ver o Boyhood antes dos óscares)

Picadas na barriga

G - Mãe, a D. tem picos? Mãe - Não, filho porquê? G - Porque tu estavas a dizer que picadas na barrirra (é assim o som de barriga naqueles quatro anos adoráveis)

Provocar um parto (metodologia científica)

Sabem como é que se provoca um parto? Fácil. Grita-se para a barriga vezes sem conta: Aposto que nem és capaz de nascer; és um bebé ou um rato? Ehhh fraquinho, nem nascer consegues; ahhhh bem que posso esperar sentado, se acho que tu consegues nascer

Agiotagem legalizada

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Ou como roubar com permissão do Estado

Quando a piada é feita sem querer

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Do adeus

Sabes, mãe... às vezes parece-me que os dias passam e não penso em ti, mas se fizer um balanço mais atento parece-me que todos os dias te recordo. Pode ser apenas de olhar para uma fotografia; de falar de ti ao G.; de lhe contar como tu brincavas com ele; de como andavas pelo chão, de gatas, atrás dele, a segurá-lo, a empilhar as torres que ele derrubava rindo à gargalhada, vezes e vezes sem conta; de contar-lhe que quando tu e o pai chegavam a casa ele dançava ao som da música que ele próprio ligava ao carregar na cabeça do boneco que "conduzia" um camião de plástico. Hoje, mais uma vez, lembrei-me de ti. E, sabes, mãe, fiquei com a aquela impressão de que já consigo fazê-lo com aquele sorriso de saudade boa - e depos escrevi isto e, ao escrever, lá me veio a lágrima ao olho...