Origami: dois restaurantes num só

Apreciador de Sushi, aproveitei a oportunidade que me foi dada em dezembro e comprei vouchers a preços incríveis para jantar no restaurante Origami Sushi Bar, na rua da Escola Politécnica, em Lisboa - considerado pela revista Time Out, e por vários amigos meus, um dos melhores da cidade.
A verdade é que esta noite lá fui e de lá saí rendido. Peixe fresco, arroz no ponto, ambiente muito simpático - ainda que a todo o instante se sinta o clima de atrapalhação reinante entre os vários, mas nem por isso organizados, empregados que lá andam - e uma experiência como bem merecíamos (ao fim de três anos, eu  e a S. andamos finalmente a recuperar algum tempo para nós e mesmo não sendo muito, soube bem a pausa).
O que há então de surpreendente aqui? Nada. Ou melhor: quase nada. Há duas semanas, ao almoço, mas na companhia do meu pai, entretanto já inicializado com sucesso na degustação sushíca, saímos de lá em choque. A simpatia foi igual. Idem para a atrapalhação dos empregados, mas meus amigos: naquele almoço, a uma sexta-feira, o arroz era de fugir. Seco, meio solto, ao contrário do que é suposto, anunciava ter tido, ele próprio, semana difícil - a querer fugir do tupperware onde o mantinham cativo, vai lá saber-se há quantos dias.
Ia pois sem esperança, para este jantar. Pensava que iria arrepender-me e ia já resignado à sorte: o Origami já tinha sido bom, agora era foleiro como os foleiros. Enganei-me. Ainda bem! O resultado está em 1-1 e espero ser convocado para o desempate.

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