Os partidos, essa religião
Numa página de Facebook de Hermínio Loureiro, um destacado social-democrata - ex-secretário de Estado - li críticas a Pacheco Pereira.
"Artº 7º, nº 1, al. f), dos Estatutos do PSD - "Ser leal ao Programa, Estatutos e diretrizes do Partido, bem como aos seus Regulamentos;"... É preciso dizer mais alguma coisa????"
"Ouvi na Rádio Renascença a entrevista de Pacheco Pereira sobre o discurso de Cavaco Silva.
Miserável a intervenção de um dos que mais comeu no prato político do então Primeiro-Ministro Cavaco Silva.
Tudo tem os seus limites...
Pacheco Pereira, sempre a representar o PSD, destila ódio em todas as intervenções..."
Miserável a intervenção de um dos que mais comeu no prato político do então Primeiro-Ministro Cavaco Silva.
Tudo tem os seus limites...
Pacheco Pereira, sempre a representar o PSD, destila ódio em todas as intervenções..."
Note-se que na dinâmica partidária come-se de pratos políticos. Sem tirar nem pôr. Come-se de pratos políticos! E como se come em pratos políticos, se ousarmos ter sentido crítico somos miseráveis.
Os comentários à coisa sucedem-se. Fala-se de expulsão do partido:
"Caro Dr., o Sr. Pacheco Pereira ainda é militante do PSD? Se o é já há muito tempo o partido deveria abrir um processo disciplinar para a respetiva expulsão do partido?"
Assustador, no entanto, é o que se segue. Num comentário:
"Artº 7º, nº 1, al. f), dos Estatutos do PSD - "Ser leal ao Programa, Estatutos e diretrizes do Partido, bem como aos seus Regulamentos;"... É preciso dizer mais alguma coisa????"
Ou seja, se há coisa em que os partidos - supostos baluartes da democracia - começam por ser, no seu interior, o pináculo da ditadura.
E depois admiramo-nos (quem?) que o país esteja como está...
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