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Ena pá...

Foi preciso chegar aos 35 anos para descobrir o incrível mundo da TPM!

Se é possível dizê-lo, eu digo...

Há dias de felicidade. Este foi o melhor Carnaval da minha vida. Talvez porque não houve máscaras.

Eu desespero...

O discurso nosso seleccionador nacional adormece-me, aborrece-me, tira-me a esperança. Não vislumbro ponta de entusiasmo, ponta de contágio de alegria. A mim. Imagino aos jogadores... Perguntam-lhe por Liedson e ele responde que "só se fala disso" e não se fala de "mais campos, mais treinadores, mais etc". Sinceramente, quero Portugal no Mundial-2010. Mas desconfio que na caminha é que vai ser bom... Por que raios não diz logo: não quero o Liedson porque ele não nasceu em Portugal e a minha filosofia é outra? Porque não diz: quando o Liedson for convocável pensarei nisso e verei se está bem? Porquê? Porquê?

O óscar vai para... mim

Porque o "meu" Slumdog arrasou. Porque decidi que quero escrever guiões (um dia...) Porque estive em boa companhia. Porque recuperei a paixão pelo cinema.

Foi por amor

Foi por amor que naquele carnaval a minha mãe decidiu mascarar-me de árvore. Foi por amor e porque a vida era difícil, porque não havia dinheiro para comprar o coldre à cowboy e porque pintar-me de preto para me mascarar de jogador de futebol não lhe pareceu uma boa opção (os pais, às vezes, são mesmo estranhos). Foi por amor que a minha mãe andou semanas a fio a pensar naquilo. "Espera... Estas calças castanhas de veludo, com uma camisola de gola alta castanha... hmmm só faltam as folhas...", terá ela pensado. Com amor, claro. Ora folhas? Fácil... Tecido verde cosido na camisola e, o pormenor fatal, a uma touca verde que por lá se arranjou. Ora aqui vai uma árvore perfeita para a festa dos primos. Nunca mais me esqueço de alguns momentos chave. Parece que foi ontem. E parece que foi nesse dia que o Carnaval deixou de existir para mim. - Está muito gira a tua máscara. És um papagaio? O mundo girou, eu expliquei timidamente que não, que era uma árvore - não sabia eu na altura

O sorriso desculpa tudo

Toda a verdade sobre as alheiras de caça

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Depois de anos a falar de trivialidades, tenho de passar ao papel (pronto ao blogue) toda a verdade sobre as alheiras de caça. Muita a gente come alheiras de caça, mas poucos sabem algo sobre este animal. Assunto predilecto da minha mini tertúlia de amigos, a alheira de caça é um animal com cerca de 15 centímetros e que tem a particularidade de se esconder muito bem. Sabe-se pouco sobre as condições em que vivem, mas sabe-se que são rastejantes. Têm duas bocas e comem aves (há umas que comem bacalhau, mas essas só se dão no mar do Norte). Ora, sendo tão pequenas, como podem as alheiras comer aves? Simples. Atacam em grupos (os grupos de alheiras chamam-se alhadas, tal como os de peixes são cardumes). Ora, a alhada escolhe uma ave - normalmente galinhas do campo ou perdizes - e aproxima-se sorrateiramente. As alheiras comunicam entre delas por ultra sons emitidos por uma das bocas (pensa-se que a de trás, se bem que nem sempre seja fácil distinguir a de trás - que nos machos é mais acha