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de uma imagem

A capelinha ao cimo da avenida da Torre, onde te casaste com o pai; as pedras brancas, sujas; o teu sorriso. Eu menino. Nós família. A máquina fotográfica. O pavilhão e os jogos de hóquei em patins. Os rebuçados de menta, o cheiro a tabaco de cachimbo. Às vezes, de repente, voltam para lembrar o que já é só memória. As saudades, mãe, as saudades...

Acordado e desperto (e firme no antilacticianismo)

Março foi um mês de férias. Vá, Março deu-me 15 dias de férias e nos restantes dois fins de semana longos de folga, em casa. Espertinho, arranjou maneira de ser o meu mês preferido do ano, é o que é. Julgo ter ficado claro nas linhas acima porque não tenho aqui vindo escrever. Mais: porque não tenho vindo aqui escrever apesar de tantas coisas se passarem. De forma resumida, e também porque não quero ainda entrar em grandes detalhes, desde a última vez que aqui passei a minha vida tem mudado substancialmente. Principais alterações: saúde. Ou busca por ela. Antes de mais, o sono: sou hoje outra pessoa. Hoje, quando durmo, durmo. Respiro e descanso. Já voltei a entrar nas fases de sono profundo e sonho como se quisesse recuperar tudo o que ficou para trás. Vocês que dormem bem e não sofrem de apneias de sono, nem imaginam o que significa acordar de um sono e não ter o corpo dorido. Isso é a vossa vida, para mim é uma novidade. E, acreditem, desta novidade nascem muitas outras. Todas m

Do sono, da sua importância. E de mim

Comemorou-se a 14 de março o dia Mundial do Sono. Que chatice, pá, há dias para tudo. Até para o sono. Isto é tão chato que me dá sono. Noutros tempos acho que poderia bem ter dito algo como o que escrevi na frase anterior. No entanto, este dia Mundial do Sono, este concreto quero eu frisar, calhou ser um dia especial para mim. E para o meu sono. Pela primeira vez utilizei um Auto CPAP e pela primeira vez em vários anos dormi uma noite inteira sem ressonar e sem apneias. Nada mau, para quem antes fazia mais de 130 por noite, com paragens respiratórias entre 22 e 36 segundos. Esta noite, pela primeira vez em vários anos, dormi descansado. Acordei sem sono e à tarde, depois de almoço, não adormeci a ver um jogo da Liga Alemã de futebol. Falta informação sobre o assunto e não são raras as pessoas que quando ouvem falar do tratamento (prevenção) ficam admiradas. Afinal, muitas sofrem do mesmo, mas dos seus médicos sempre ouviram coisas como "não há nada a fazer". Há s

Uma luz que nos ilumina

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We will always have Paris

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Pode não dar para matar a fome de Londres, mas... parabéns

O primeiro derby do G.

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Ontem foi a ansiedade. Seria realmente boa ideia levar um miúdo de três anos a ver o seu primeiro jogo de futebol? Sobretudo, sabendo eu que para ele o jogo se confina, por enquanto, a um ou dois corredores, e aos nomes repetidos do Joche (Jesus), do Cadocho (Cardozo), do Rosa (Miguel Rosa) e do Fébi (Fredy), isto além do Cristiano (Ronaldo). Dizendo ele que é do Belém, muitas vezes o apanho a gritar pelo Quica. Vai daí, convencido pelo argumento «é melhor levá-lo a ver um jogo do Belém antes que o Belém acabe» e aproveitando o facto de estar de folga e de haver um Belém-Quica, lá levei a família toda, e mais o Batista, amigo que é porteiro da escola do rapaz, ao Restelo. Não levava grande fé, mas levar o G. garantia à partida que acontecesse o que acontecesse, iria sempre ter com que me entreter. Logo à chegada, ficou maravilhado. A imensidão de um estádio cheio de gente - nunca ele vira tanta gente junta - arrancava-lhe genuínos sorrisos de embevecimento. Descobria com

Do passado

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Não me queixo - jamais poderia fazê-lo - da vida que tenho. Por vezes, no entanto, dou por mim a pensar que dificilmente poderei concretizar o sonho de agarrar na minha família e ir mostrar-lhes o Mundo, partes do Mundo de que tanto gostei. E dou por mim a  pensar que não posso pensar nisso. Wat Arun - Tailândia (fonte: google)