Para ninguém e para tanta, tanta, tanta gente (serão estas as palavras que não encontrava?)

Não te invejo. Não invejo ninguém.
Foste flor e foste dor. Hoje, és presente de um passado que seria um futuro radioso. Acredito eu que seria, sei eu que és, pensei eu que foste.
E à distância de dois caminhos que se cruzaram e seguiram em direcções diversas, digo-te... Invejo-te, mas não te invejo, porque não invejo ninguém.
Mas se te invejo sem te invejar, é porque no caos és capaz de construir. E eu, só de destruir, mesmo quando sei que posso fazer a mais bela das vidas.
Tu moldas a tua. Com erros e tropeções. Eu vou moldando, para logo destruir.
E isto a propósito de quê? Do vazio que me enche os dias.
Do vazio dos teus silêncios, também. Daquelas respostas que não chegam quando te falo de mim. Das respostas que não me chegam de lado nenhum quando falo de mim,
És um passado sem futuro no presente. E um presente sem futuro no meu passado.
Porque tu precisas de um futuro sem passado nem presente. E eu sou passado, mas sei que terei futuro. Como preciso dele no presente...

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