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Uma palavrinha...

"Portador das boas novas, das mudanças, da sabedoria e da inteligência. Arcanjo da Anunciação, trazei todos os dias mensagens boas e otimistas. Fazei com que eu também seja um mensageiro, proferindo somente palavras e atos de bondade e positivismo. Concedei-me o alcance de meus objetivos. Que assim seja"

Our hearts will beat as one

"Our hearts will beat as one" - David Fonseca

É já ao virar da esquina

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Fonte: Bf

Amor em tempos de cólera

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Fonte: Bf

Haaghhh! - Da memória

Onde pode levar-nos um cheiro? No caso, o cheiro a chá preto e à torrada bem tostada em panrico untada com becel A um som! A mim a um som. Eu explico: Esse é o cheiro de uma salinha pequenina. Tão pequenina e tão cheia de livros, que tudo nela era gigantesco. Pelo menos aos olhos de um miúdo que começa a aprender o sotaque british e o vocabulário - que há de valer-lhe ser dos melhores da turma em inglês e que, se não fosse preguiçoso, lhe valeria notas altas, como os outros melhores. Nessa sala, de alcatifa creme, ou beige, ou lá como se diz, há uma cadeira de doutor (daqueles doutores que lêem muito, não dos que mandam meter a língua de fora e dizer demoradamente aaaaaaaaaaaaaaaaaaarrrr) e uma secretária gigantesca. Cheia de livros. E de documentos. E de desenhos. E, ainda, de um busto em barro do homem hábil que aqui se sentava a trabalhar. Um busto em barro que tinha sido feito pelo próprio e que conservava um tom acastanhado por nunca ter ido a cozer. Lá do fundo - da porta da cozi

Speechless

Começou

Um novo desafio que não tinha planeado, depois de um outro que não tinha planeado. Um arraque, outro arranque. Danças com lobos, lírios no campo. Se entrei nisto foi para ganhar, se entrei nisto é para ganhar.

Cão (rafeiro) com pulgas

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Ponto prévio: eu não sei o suficiente de cinema para fazer uma crítica "profissional" a qualquer filme. Vou, no entanto, percebendo um pouco da vida. E Slumdog Millionaire é, talvez, muito mais vida do que cinema. Será cinema, sim, com boa banda sonora, uma ideia original sobre como contar uma história (muito original mesmo) e interpretações magníficas de crianças! Slumdog Millionaire está traduzido para português como "Quem quer ser bilionário?". Eu talvez tivesse apostado num título do género "Cão rafeiro milionário", mas isso sou eu... que acho que a tradução deve ser fiel fiel ao espírito da frase original (pelo menos foi assim que aprendi nas aulas de técnica de tradução há uns quantos anitos...). Mas vamos ao que interessa: Slumdog Millionaire é mais que um filme. É uma compilação de todos os defeitos humanos, é um desfile de horrores atenuados pela esperança de o público saber, à partida, que aquele rapaz está a uma pergunta de ganhar uma fortuna nu

Pessoas Vs verbos (ou um mapa mental sobre como são as pessoas no trabalho e na vida)

Eu: faço, aconteço, digo, crio, descubro Tu: podes fazer, deves acontecer, tens de dizer, serás capaz de criar, eventualmente descobrirás Ele: não faz, não acontece, não diz, não cria, não descobre Nós: fazemos, acontecemos, dizemos, criamos, descobrimos Vós: fareis, acontecereis, direis, criareis, descobrireis Eles: não fizeram, não aconteceram, não disseram, não criaram, não descobriram. Em resumo, não é só o tempo que muda. Repare-se. Eu sou muito bom. O melhor. Tu, que me ouves, tens capacidade, sim. És grande. Claro. Ele, pá, ele sabes como é... podia dar um salto. Na realidade, por vezes parece mal intencionado e incapaz. Já nós, carago, nós somos mesmo bestiais. Lembras-te de quando fizemos isto e aquilo? Vocês podiam ter feito o mesmo, foi pena... Mas eles, pá... eles. É que são mesmo uma cambada!!!

Um lugar para viver

A minha cidade ideal teria o rio de Lisboa, a "cozyness" de Londres, a arte de Paris. Seria uma viela de Alfama, que desembocasse numa avenida de Paris, que me levasse a uma praça de Londres. Viveria no calor e nos chopes do Rio de Janeiro; de Londres e de Paris importaria o frio. De Itália o café - bem curtinho e sem açúcar - e, claro, os mini-copos de água com gás oferecidos mesmo sem serem pedidos. O amor de Coimbra teria um lugar especial, desde que observado do cimo da CN Tower de Toronto. Dar-me-ia o Jazz de Nova Iorque, o pop de Manchester e de Liverpool, os sorrisos simpáticos de Bangkok, os néons de Hong Kong. Teria o sol das três da manhã de Estocolmo e as pastas de Bolonha. A loucura frenética da noite de Salónica, o futebol inglês jogado na euforia grega. Na televisão só passariam séries inglesas. E, vá, filmes franceses. Daqueles que fazem rir. Ao almoço de hoje comeria um macdonalds em Central Park e no fim beberia uma ginginha numa tasca do Rossio. De caminho,

Uma lição

"Coimbra do Choupal, Ainda és capital Do amor em Portugal, Ainda..." Coimbra, Amália Rodrigues

Pessoas com poderes

Há vozes que nos despertam; mãos que nos curam; olhares que nos entendem; ouvidos que não nos julgam; lábios que nos aquecem; pernas que nos transportam; cérebros que nos reinventam; palavras que nos tocam... São de pessoas com poderes. Especiais. Essas, agarra-se para nunca mais se largar. Cuida-se, para nunca se perder.

Uma declaração - SIM

Hoje sou diferente. Sim, sou. Hoje quando escolho uma refeição já não fico a pensar que a do meu vizinho de mesa parece mais saborosa. Hoje sou capaz de dizer não quando não quero uma coisa. Hoje sei ouvir em vez de falar. Hoje sei estar em silêncio em vez de ter de ouvir. Hoje sei e consigo dizer não. E é por isso que hoje me sinto bem. Porque o meu sim já não é tímido, nem a medo. Sim, porque só quando estamos capazes de dizer não, o sim é verdadeiramente sim

O meu amiguinho Rui (ou uma história que vale a pena recordar, mesmo sendo lamechas e cómica ao mesmo tempo)

Eu e o Rui caminhávamos pela rua dele. Era de noite. Os nossos pais estavam numa reunião de "formadores" do Centro de Preparação para o Matrimónio. O dele era chefão da polícia e por qualquer estranha razão achou normal que dois putos de 12/13 anos saíssem de casa pelas 22.00 para irem dar uma volta. Isto numa rua no mínimo complicada. Na altura estavam na moda os casacos de ganga com pelo por dentro. Eu tinha um. E pelos vistos havia mais gente que queria tê-lo.Diria mesmo, muito mais gente. A meio do nosso passeio pela fantástica rua com carros estacionados em todo o lado, um grupo de cerca de 10 jovens dirige-se a nós com a tradicional pergunta. "Têm um cigarro?". Hmmmm, 13 anos... hmmm, não seríamos os primeiros, mas estávamos mais perto de sermos os últimos. Respondemos a verdade. "Esse casaco é giro", diz um deles, ao mesmo tempo que um círculo se fecha sobre nós. Nisto, facas começam a surgir, pistolas a brilhar. Hmmmm... "Deixa-me experimentar

Retrato de um gémeo

Num só dia: Consigo ser um doce, um sonho, um alcoólico, um preguiçoso, um mimado, um atado, um freak, um comediante, um pesadelo, um ciumento, um mouro de trabalho, um desapegado um crítico, um despachado, um chato, um entusiasta, um beto, um abstémio. Todos os dias: Tento ser justo, realista, dinâmico, exemplar, profissional Toda a vida Serei leal, amigo, genuíno, criança, imediatista, incontido (verbal) Gosto de mim assim. Que se há de fazer?

Dúvida religiosa

Dar graças a Deus por ter tanta gente tão fantástica na minha vida faz de mim um beato?

Se sim, vou já...

Haverá um lugar onde o tempo seja todo nosso?

Prémio: podes até tocar bem, mas o raio das vibrações destruiu-te o cérebro

Para Kalu, baterista dos Xutos & Pontapés, pela história mais interessante de que se lembra ao fim de 30 anos de carreira (e ainda tem a lata de a contar na rádio): Kalú - Demos um concerto lá para Penafiel, acho eu, e no fim fomos comer a uma discoteca. Não havia mesa para todos juntos e acabei por ficar numa diferente da do Zé Pedro. Nisto vem um homem ter com o Zé, senta-se na mesa dele e fica imenso tempo a falar e a dizer que nos conhece há anos e a dizer-lhe a ele, Zé Pedro, que é lisboeta, algo como "Pá, Kalú, tu és o maior pá, és do Norte" e apontava para mim e dizia "aquele é que é um foleiro". (deve ser para viver momentos ESPECTACULARES como este que tantos jovens querem tornar-se estrelas do pop/rock)

Isto de ser gajo

É incrível a capacidade que um homem tem de sentir-se mais feliz porque passou quase uma hora a trocar os cabos da aparelhagem e o leitor de CD de um canto do móvel para o outro. Melhor ainda se atendermos ao facto de, muito possivelmente, a qualidade do som estar igual.

Uma nota

Admiro aqueles que ano após ano, mês após mês, mantêm a mesma linha. De escrita, de pensamento, de acção. E digo-o, talvez, por perceber que eu ando em mutação permanente. Mantenho-me fiel a duas ou três coisas, pilares do meu ser, é certo, mas no mais vou mudando. Mudo o estilo (de escrita) do blogue, da mesma forma que mudo a forma de pensar e de sentir (nem sempre o conteúdo). E talvez seja por isso que admiro os outros. Isto nos dias em que não acho que lhes convinha mudarem também um pouco, para não se cansarem de serem eles próprios.