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A mostrar mensagens de julho, 2008

Não!

É com serenidade que hoje to digo... A serenidade de quem errou, mas se perdoou. A serenidade de quem morreu um pouco, mas sobreviveu. Mas digo-o...

Um coração à minha frente

Em cima da minha secretária está um coração pequenino. Vermelho. Que me diz: Culture for life. É daqueles pequeninos, de usar ao peito. Perto do coração...E enquanto um não brilha, que bata o outro...

Ah, Paris...

Que falta me fazes. Que falta me fazem os teus bateaux mouche, as tuas vielas no Bairro dos Judeus, os teus restaurantes chineses económicos com a comida nas montras, os teus passes laranja para o metro, os teus patinadores na febre de sexta-feira à noite. E no entanto estás aqui. Bem aqui... Acho que sim, que preciso de férias...

Filmes

É uma questão de pele. Não sei, simplesmente não sei escrever eu isto e eu aquilo. E, no entanto, parece que há sempre tanto a dizer. Mas eu não sei dizer eu isto ou eu aquilo. Por isso, vou escrevendo por outros. Com outros.

conte-se a notícia... (com as regras todas)

Quem: Um homem e uma mulher perderam a vida! como: Num terrível acidente, enquanto esperavam o transporte que haveria de levá-la embora. quando: Durante a madrugada. onde: Na capital do império. porquê: Segundo fontes próximas das vítimas, os dois ter-se-ão assustado ao verem um enorme autocarro que vinha descontrolado e fugiram tão depressa que nem repararam que havia uma ravina, na qual caíram.

Prisioneiros

Prisioneiros De esperanças, de medos de memórias de falhanços da felicidade e da cidade Somos nós Prisioneiros da profissão do ócio do status da solidão do dinheiro do vazio Prisioneiro quem não é da gargalhada da lágrima do toque do frio do amor do terror Prisioneiros Sempre Seremos?

Prémio "finalmente uma invenção útil"

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Nunca tinha percebido o fascínio de certas pessoas por ter plantas em casa. Até que vi o catálogo da dmail!!!!!!!! Assim, sim, dá prazer ter uma orquídea... (mesmo que não seja selvagem)

amor é...

Sentir uma única lágrima queimar-nos a bochecha direita, como se fosse uma faca aquecida a cortar-nos devagar... E é saber que dessa dor renascemos mais fortes... Adicionado à posteriori (não interessa quando) - foi guardado por uma amiga e devolvido num hoje qualquer, uns tempos depois e aqui metido só para não se perder: "A lágrima que mais dói é a que desce, devagar, que sentes sair do olho e, três minutos depois, andou um centímetro. Aquela que é uma faca, que desce devagar. Que te corta a bochecha esquerda como se te cortasse a alma. Essa sim, é a lágrima que mais dói. Porque, sádica, desce devagar"

A maturidade

Não sei se é da idade, se é das experiências que a vida nos traz dia-a-dia, mas nos últimos tempos sinto que cresci. Que me acalmei - que percebi que não é o amor que nos faz feliz, mas sim que a nossa felicidade pode fazer florescer um amor (falta-me aplicar a teoria à prática). Não sei se já vos aconteceu, mas é, de certa forma, assustador o que me ocorre por estes dias: estou maior! estou mais maduro. Sinto as coisas de forma diferente. Faço-as de forma mais ponderada. Nesmo quando a vontade que tenho é a de atropelar-me e seguir em frente, por cima dos meus próprios restos. Em relação aos amores que não trazem felicidade, lido agora bem com a ideia de não os ter. De não os procurar. De achar que um dia algo aconterá: afinal, eu sou aquele que diz que a vida de resolve a ela própria... Ééééééééééééhhhhhh (cabeça abanada circularmente)... e o maduro sou eu????????

Mentira histórica, que se tornou verdade

Lembro-me de ser criança e de o meu pai encontrar amigos na rua. Lembro-me, como se fosse hoje, de perguntar-lhe "quem era, pai?". E lembro-me da indignidade, aos olhos de uma criança, daquelas respostas mentirosas. É um rapaz meu amigo. Mentira, claro. Rapaz? Tinha mais de 30 anos. Rapaz! ahahah. Devia roçar os 35... Rapaz... eheheh. Rapaz era eu! Hoje, aos 35 anos, e com oito de atraso sobre o que foi a vida dos meus pais - mais, muitos mais, pois oito é à data de hoje, mas para chegar a esse estádio em que ele estava aos 35 preciso de pelo menos mais quatro ou cinco, reparo que sou "um rapaz" amigo de outros que encontro. Todos eles têm filhos. Todos eles compraram as casas que gostariam. Todos eles sorriem, mesmo que a vida não lhes tenha sorrido tanto como eles lhe fazem. Então essa mentira tornou-se verdade, pois. Mas o pior é que eu sou ainda mais novo que esses "rapazes-velhos" amigos do meu pai. Não no BI, mas na vida, nas experiências, nas roupas...

Sapiência é nada saber...???

Ensinam-nos na escola que Descartes era um génio por dizer: "Só sei que nada sei". Sê-lo-ia, sim, mas ao saber que nada sabe, sabe duas coisas e não sabe nenhuma. Porque as duas se anulam. Eu explico: Sabe que não sabe nada. Mas sabe, também, que sabe algo: que nada sabe. Ou seja, tem consciência de que nada sabe, mas também sabe que sabe algo (que nada sabe). A matemática talvez explique como a filosofia pode ser circular. Ou uma linha recta (não um segmento, que esse tem sempre fim e princípio. Ou será princípio e fim?)

Benditos...

Benditos os que não pensam, pois é deles o reino da felicidade...

O meu pior post de sempre

"A principio é simples, anda-se sozinho; passa-se nas ruas bem devagarinho..." Desconfio que esta é a segunda vez que peço emprestadas estas palavras ao Sérgio Godinho. Mais vezes, muitas mais vezes, desejei que este fosse "o primeiro dia" do resto da minha vida. Nunca foi. Ou nunca tem sido. Um dia será, por certo. Mas para o caso tanto faz. Eu já amei. Diria mesmo que sou um amador (no sentido de ser aquele que ama), mas entre conversas cruzadas e entre leituras noutros blogues sobre o que é o amor, realizo: acho que não sei o que é ser amado. Sei que já fui importante em muitas vidas, sei que já ajudei muita gente, mas quantas pessoas me terão amado, quantas me terão ajudado? Epá, a coisa não fica melhor quando colocada assim! PS: Este é o post mais estúpido que alguma vez escrevi e sei que daqui a uns tempos vou olhar para esta merda e pensar: f@#&-se, que és mesmo um parvalhão sentimentalóide... PS2: O Sérgio Godinho reconforta-me com as suas palavras. Ou, ...

Barbearia...

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Loucura...

o meu ipod, em random, decidiu que esta era uma boa altura para tocar o "Voyage, voyage" e logo a seguir o "Rock me Amadeus"!!!!!!!!!!!

Fala-se por aí...

Que a vida é simples e transparente. Pois, mas mesmo os mais transparentes têm algo que esconder... Quem nunca desligou um telefonema incómodo? Quem nunca deixou sms sem resposta? Quem nunca mentiu a um amor? Quem nunca fugiu à hora de almoço por causa de sexo? Quem atira a primeira pedra? Quem nunca roubou um beijo num elevador? Quem nunca teve um pensamento impuro? Quem nunca desejou roubar um amor, um beijo, com feiticaria? Quem nunca perdeu tempo a pensar no impensável? E no fim? Quem não gastou uma vida com passos em falso? E quem tem ainda paciência para ler estas merdas que eu venho aqui debitar depois de consumir substâncias que alteram, quando consumidas em larga escala, o estado de consciência?

From a friend with a soul, I borrow some words

Gosto de pares e parceiros, música, músico. Sons e canção. silencio e melodia, ritmo ao bater o coração.

Estradas e caminhos

Percorremos milhares de quilómetros. Umas vezes em marcha-atrás, outras em excesso de velocidade. Somos multados, furam-se-nos pneus. Mas seguimos em frente, pois muitos mais quilómetros há palmilhar. Depressa ou devagar. Por estradas ou por caminhos. Com parceiros ou sozinho, umas e outras vezes, à vez. E andamos, corremos, cambaleamos. Lá chegaremos, um dia. Sim, chegaremos...

How to piss a man!

- Ao menos ele sabe onde está o meu clitóris! - Ele é tão parecido contigo! - Vais dizer que tens estado com uma máscara e que na realidade és o Brad Pitt? - Ele gosta de ir ao teatro comigo. - Ele ouve-me falar sobre o meu trabalho 13 horas seguidas - Pode ter um ar amaricado, mas não é do Belenenses. - Dói-me a cabeça - Acabou-se a cerveja!

Lose Control

Where is the love Where is this love Where is the love That everyone is talking of Where is the love Where is the love That everyone is dreaming of Come to bed Come to bed Come to bed I cannot sleep in all this heat Come to bed Come to bed This terror's all within my head Don't be deceived, no land in sight We're all adrift in this dark night We float on seas of disbelief While singing songs of pain relief Shake my body - release my soul Punish my senses - lose control This body's young but my spirit's old Scatter my ashes and let these feelings grow Where is the love Where is this love Where is the love That everyone is talking of Where is the love Where is the love That everyone is dreaming of Don't be deceived, no land in sight We're all adrift in this dark night We float on seas of disbelief While singing songs of pain relief Shake my body - release my soul Punish my senses - lose control This body's young but my spirit's old Scatter my ashes and...

Palavras...

não, as palavras não são levadas pelo vento! São só palavras, dizia ele. Ele, que agora está sozinho e agarrado a uma vida que odeia. Não, o vento não leva as palavras. As palavras, sobretudo as escritas, ficam para durar. Para todo o sempre. E ficam ditas. E escritas. PS: Sim, eu hei de voltar a escrever coisas que nos façam (a todos) rir. Mas só quando me rir por dentro

Aproveita esta, Paulo Coelho

E então ele disse-lhe: "Não queiras que eu seja algo diferente daquilo que sou.Caso contrário, deixarei de ser aquilo de que aprendeste a gostar".

A frase do dia

You see the smile that's on my mouth It's hiding the words that don't come out And all of my friends who think that I'm blessed They don't know my head is a mess (emprestada pela Brandi Carlile, na música The Story)

Já tive...

graça! Sim, já a tive. Já escrevi posts alegres. Já fui a esperança em pessoa! Mas, espera... dizem-me para não o dizer. Mas o conselho vem de alguém que desconfio que não existe...

Obrigado, google agenda, por mo lembrares todos os dias, por email....

Você não tem nenhum evento programado para hoje.

Se eu fosse escritor...

Assinaria com o pseudónimo Bartolomeu França. E não daria entrevistas. Nem a cara. Nem nada. E quem não gostasse que não me lesse. Se eu fosse escritor, nenhum editor me publicaria: as obras já não valem pelo que contêm, mas pelo rosto de quem as escreve e, de preferência, por uma história pessoal bem triste. But my sadness lies inside ;)

Publicidade

"Fiz publicidade ao teu blog" Não faças. Não façam. Aqui só deve chegar quem tem de chegar. Este blogue, na realidade, nem existe. É só o bloco onde escrevo as minhas notas, que alguns lêem quando me apanham distraído. E eu finjo nem saber...

(re)Começar

Pois agora que não recomeço e, ao mesmo tempo, me recomeço, penso: mas como se faz? Primeiro temos de aprender um novo sorriso. Depois o olhar, as aspirações e, só por fim, o sabor. Sim, o sabor é só no fim.

Uma dúvida pertinente

O que se chora? A vida que se tem, ou a vida que não se tem?

Tirar um dia...

Acho que sim, que tens razão, amigo. Preciso de um dia sem emoções. Dois, vá. Sem que essas 24 horas sejam um capítulo de filme num DVD com dolby digital ou DTS. Mas como é que isso se faz?

Escrita irritante, a ver se os meus leitores debandam de vez

Pergunta-me uma amiga que blogues costumo eu ler. Ora bolas. Pensa para aqui, pensa para ali... mas, tu queres ver? Leio exactamente nenhum! Nem o meu! Espreito um ou outro, de amigos chegados. Posso dizer os nomes? Ah, sim, pois, publicidade, claro. Sim, sei, não se pode porque estamos no ar. Ah, mas ler blogues? Ler blogues? Ler pessoas que escrevem sobre elas? Para elas? Mas, isso dos blogues é uma parvoíce! Ninguém há de querer ler o que se escreve num blogue. Pronto, há o do Pacheco Pereira, pois, eu sei, não dizer os nomes dos blogues, por causa da lei da publicidade nos blogues, em directo, claro, sim, sei... Mas esse é chato como um raio. O blogue, não o Pacheco. Pronto, sim, está bem, também não é preciso ofender. O que quero eu provar com este estilo de escrita irritante? Que ler blogues é irritante! Porque os autores (neste caso eu) são de facto donos do que escrevem. E eu posso escrever desta forma irritante, mesmo que só por prazer, que não me preocupo nem um pouquinho. Ai...

Gostos...

Há quem me diga que gosta de me ler as neuras. Nas neuras. Minhas. De quem lê. Pois, os neuróticos anónimos são todos aqueles que têm a infelicidade de pensarem um bocado. De verem que a vida, afinal, não é assim tão gira. Que pode ser vazia. Mas que é de vivê-la. Também, o remédio é desistir, certo? E isso de desistir não é para neuróticos. É para cobardes. Por estes dias, um(a) novo(a) leitor(a) é aqui esperado. Desculpa, nem sempre a neurose ataca. Nos últimos tempos sim. Nem sempre é fácil ter graça. E quase sempre escrevo para mim. Mas, também, o espaço é meu, né???

Mais uma noite

Mais um dia. Mais uma noite. Há sempre mais um dia. E mais uma noite. Quase sempre. Há um dia, há sempre um dia, em que não há mais um dia. Ou noite. Tanto faz. Mais uma noite. Mais umas sardinhas no Páteo Alfacinha. E mais uma noite de Singstar. Isto é como o amor, que é como o sexo. Pronto, é só uma teoria, mas façamos que sim, que é tudo isto como tudo isto: quanto menos novo é, menos entusiasmante. E, no entanto, sempre bom. O Singstar é como o amor, que é como o sexo. Com estranhos não tem tanta graça. Mesmo que seja bom. Que é quase sempre bom. Como o sexo, que é como o amor. Mas pronto, mais um dia, mais um Singstar, mas não mais amor. Nem amor. Pronto. Mas isso, há mais um dia, e mais uma noite. Sempre. Até haver um dia em que não haverá mais uma noite. Sem amor, ou sem singstar. PS: Quem não sabe o que é o Singstar clique aqui