Soltas - aos três anos e quatro meses

Na loja para comprar uns chinelos para a praia o pai diz "boa noite"; a mãe acrescenta "boa noite, vínhamos à procura de uns chinelos, sabe, o peito do pé dele é alto..." mas é interrompida pelo petiz. "Olá senhora. O meu número é o 27".
«Muito bem», responde-lhe a moça. «E de que cor gostas mais?»
Ele, já sentado no banco, olha de lado, estica o braço - como que apontando para a desejada - e responde: «Azul».
E assim se faz um negócio em menos de 5 minutos. Só faltou ser ele a pagar, claro.

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Na feira do livro, já depois de voltas e voltas, cansado, com vontade de dormir uma sesta, o jovem pede colo à mãe. Exausta, a bonita jovem tenta negociar um período no chão, o que me leva a intervir. «Filho, queres vir um bocadinho ao colo do pai».
A resposta do petiz sai-lhe disparada: «Nãããõ» (assim mesmo, arrastada, com tom de desprezo...). Como que sentindo que era conveniente justificar-se, lá se deu ao trabalho, enquanto, com os dedos de uma mão fazia mais um "caracol" à mãe: «O pai não tem cabelo grande...»

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- Papá, anda jogar à bola comigo
- Então e a mamã, não pode?
- Não, ela é uma dançarona [isto porque um dia, num estádio, viu as cheerleaders ao intervalo e desde então a mãe só pode ir ao corredor para dançar e/ou bater palmas aos seus golos]

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