Vai ser uma mana...
Eu e a S. decidimos conferir alguma solenidade ao acto de informar o G. de que o resultado da ecografia morfológica confirmou aquilo de que já vinhamos suspeitando: que o bebé que lá vem é uma menina.
Como quem não quer a coisa, a S. veio ter comigo perto do meu trabalho e levámo-lo ao "cóscurante da menina" que é nem mais nem menos que um H3 onde ele fez amizade com uma das empregadas (uma cena deliciosa, diga-se).
Sentado à mesa, entre uma dentada num croquete e um disparate, lá decidimos levar a cabo o plano.
S - Sabes, G, eu e o pai fomos ao doutor da mamã
G - Fomos?
S - Não, eu e o papá é que fomos, tu não.
Eu - E sabes o que é que o doutor disse?
G - Sim.
S e Eu - Sim? O quê?
G - (Silêncio)
S - Bom, o doutor esteve a ver o bebé na televisão e disse que é uma menina. Vais ter uma mana. E vai chamar-se D.
G - (silêncio; boca aberta, sustém a respiração durante cinco segundos, depois de o lábio de baixo tremer como se fosse chorar) Mmm, mm, mas eu vou ter um mano chamado Vasco!
Depois de lhe explicarmos que não, que na barriga da mãe estava apenas a D, lá se convenceu. Ainda assim, lá lhe sai volta e meia a pergunta de algibeira: «A D. está na barriga da mãe, mas onde está o meu mano Vasco?»
Como quem não quer a coisa, a S. veio ter comigo perto do meu trabalho e levámo-lo ao "cóscurante da menina" que é nem mais nem menos que um H3 onde ele fez amizade com uma das empregadas (uma cena deliciosa, diga-se).
Sentado à mesa, entre uma dentada num croquete e um disparate, lá decidimos levar a cabo o plano.
S - Sabes, G, eu e o pai fomos ao doutor da mamã
G - Fomos?
S - Não, eu e o papá é que fomos, tu não.
Eu - E sabes o que é que o doutor disse?
G - Sim.
S e Eu - Sim? O quê?
G - (Silêncio)
S - Bom, o doutor esteve a ver o bebé na televisão e disse que é uma menina. Vais ter uma mana. E vai chamar-se D.
G - (silêncio; boca aberta, sustém a respiração durante cinco segundos, depois de o lábio de baixo tremer como se fosse chorar) Mmm, mm, mas eu vou ter um mano chamado Vasco!
Depois de lhe explicarmos que não, que na barriga da mãe estava apenas a D, lá se convenceu. Ainda assim, lá lhe sai volta e meia a pergunta de algibeira: «A D. está na barriga da mãe, mas onde está o meu mano Vasco?»
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