Mensagens

A mostrar mensagens com a etiqueta Vampiro

Eu desespero...

O discurso nosso seleccionador nacional adormece-me, aborrece-me, tira-me a esperança. Não vislumbro ponta de entusiasmo, ponta de contágio de alegria. A mim. Imagino aos jogadores... Perguntam-lhe por Liedson e ele responde que "só se fala disso" e não se fala de "mais campos, mais treinadores, mais etc". Sinceramente, quero Portugal no Mundial-2010. Mas desconfio que na caminha é que vai ser bom... Por que raios não diz logo: não quero o Liedson porque ele não nasceu em Portugal e a minha filosofia é outra? Porque não diz: quando o Liedson for convocável pensarei nisso e verei se está bem? Porquê? Porquê?

Pessoas Vs verbos (ou um mapa mental sobre como são as pessoas no trabalho e na vida)

Eu: faço, aconteço, digo, crio, descubro Tu: podes fazer, deves acontecer, tens de dizer, serás capaz de criar, eventualmente descobrirás Ele: não faz, não acontece, não diz, não cria, não descobre Nós: fazemos, acontecemos, dizemos, criamos, descobrimos Vós: fareis, acontecereis, direis, criareis, descobrireis Eles: não fizeram, não aconteceram, não disseram, não criaram, não descobriram. Em resumo, não é só o tempo que muda. Repare-se. Eu sou muito bom. O melhor. Tu, que me ouves, tens capacidade, sim. És grande. Claro. Ele, pá, ele sabes como é... podia dar um salto. Na realidade, por vezes parece mal intencionado e incapaz. Já nós, carago, nós somos mesmo bestiais. Lembras-te de quando fizemos isto e aquilo? Vocês podiam ter feito o mesmo, foi pena... Mas eles, pá... eles. É que são mesmo uma cambada!!!

Pensamento de um louco

A imaginação é uma porta para a loucura. O atalho mais curto que alguém, um dia, inventou. Sim, acreditem. A imaginação é o caminho mais directo para a loucura.

Uma declaração - SIM

Hoje sou diferente. Sim, sou. Hoje quando escolho uma refeição já não fico a pensar que a do meu vizinho de mesa parece mais saborosa. Hoje sou capaz de dizer não quando não quero uma coisa. Hoje sei ouvir em vez de falar. Hoje sei estar em silêncio em vez de ter de ouvir. Hoje sei e consigo dizer não. E é por isso que hoje me sinto bem. Porque o meu sim já não é tímido, nem a medo. Sim, porque só quando estamos capazes de dizer não, o sim é verdadeiramente sim

Outro parvo no meu lugar

João Aguardela morreu. A notícia chegou por SMS e foi a primeira coisa que eu soube hoje. Pensava que seria um SMS de bom dia, ou outro da Blockbuster. Mas não, era a vida nua e crua. Foda-se, pensei. Foda-se, respondi. O João Aguardela morreu! O João Aguardela era um músico. Um criativo. Um génio a quem nunca chegou o sucesso, talvez por ter decido dedicar-se à mulher, que conheceu na banda. Lembro-me do meu ritual de há 19/20 anos: sextas à noite, dia de concerto dos Sitiados. Não eram conhecidos. Andavam pelas escolas secundárias em Paço de Arcos, Parede, Estoril. E eu lá. Sempre. Sem falhar. Iam ser uma grande banda. Nunca o foram, a não ser para mim e para mais uns quantos. Foi num concerto de Sitiados que conheci, sem ter conhecido, a M., que dançava ao lado do palco, porque era da organização. Só a conheci anos mais tarde, na faculdade. E logo soube que era ela. E logo isso nos aproximou. Logo isso criou em mim afinidade com ela. Posso dizer que a genialidade do Aguardela me aju

Control(des)invest

122 despedidos por JOAQUIM OLIVEIRA. 122! Famílias inteiras sem emprego. Pessoas de quem gosto em apuros. Foda-se!

Um dia mais emocionante que um jogo entre FC Porto e Trofense

trim, trim, trim Ele - Então, estás boa? Estava difícil falarmos... Ela - Pois, hoje tudo me acontece. Ele - Então? Que aconteceu? Ela - Recebi uma mensagem fantástica, flores no trabalho e um pedido de casamento! Ele - Bolas, esse tipo deve gostar mesmo de ti. Ela - Foi de três pessoas diferentes...

Uma nota

Admiro aqueles que ano após ano, mês após mês, mantêm a mesma linha. De escrita, de pensamento, de acção. E digo-o, talvez, por perceber que eu ando em mutação permanente. Mantenho-me fiel a duas ou três coisas, pilares do meu ser, é certo, mas no mais vou mudando. Mudo o estilo (de escrita) do blogue, da mesma forma que mudo a forma de pensar e de sentir (nem sempre o conteúdo). E talvez seja por isso que admiro os outros. Isto nos dias em que não acho que lhes convinha mudarem também um pouco, para não se cansarem de serem eles próprios.

In(cómodo)

Se há coisa que me incomoda é ter pressentimentos. Sim, daqueles do género "passa-se algo, algures, com alguém de quem gosto, a quem estou ligado, e não é bom". Do tipo "Não sei o quê, não sei com quem. Mas passa. E é impossível sabê-lo, agora". Reviro-me no sofá, reviro-me nas teclas do PC, mas sinto, pressinto, que algo de terrível aconteceu há cerca de uma hora. Possivelmente vou esquecê-lo antes de saber o que terá sido. Espero que sim. Será sinal de que não era tão grave assim ou que, sendo-o, se resolveu por si. Mas é algo que pressinto... Desculpem lá o desabafo!

(outro) Bom conselho

Nunca a alheia vontade, inda que grata, Cumpras por própria. Manda no que fazes, Nem de ti mesmo servo. Niguém te dá quem és. Nada te mude. Teu íntimo destino involuntário Cumpre alto. Sê teu filho. Fernando Pessoa

Qual o cereal preferido do vampiro?

Aveia Tirado daqui

Será mesmo assim?

Oiço uma frase e fico a pensar (será mesmo assim?): "Às vezes queremos algo, mas não decidimos. Às vezes a vida decide por nós..."

Desespero privado

O homem, de fato - e gravata já enrolada no pulso direito - agarra-se a um dos dois telemóveis. Telefona, manda SMS, tenta passar o tempo. Espera pelo seu nome de novo. Pensa: ainda bem que tenho seguro de saúde, para poder vir às urgências a este hospital. De repente, a loucura: olha para a mão esquerda, levanta um dedo e diz "oito", outro e diz "nove" e por aí adiante. De repente sai-se com um... "seis!" seguido de um desesperado "Foda-se, foda-se". Seis horas de espera. "O electrocardiograma está bom", diz ao telefone. E ao lado, alguém saudável pensa: "ainda bem! caso contrário quinavas aqui...

10 coisas que tornam mais agradável a vida (a um trintão)

Os emparelhadores de meias (que alívio não ter de andar à procura dos pares depois da lavagem) Uma D. Alice (definitivamente, uma D. Alice) Um cartão Jumbo que dê direito a usar as pistolas de registo de compras e o cash-out imediato - quiqPlus (perder horas naqueles corredores não é uma opção) PlayStation 3 com o Singstar, Buzz e PES (é preciso explicar?) A X-Press da Superbock... (apesar do preço exorbitante dos barris de cerveja) Máquinas de fazer pão (pronto, comprei uma e acho boa ideia a possibilidade de ter pão quente à hora que me apetecer) Funtastic Life e SportTV (séries, futebol, séries... ok... deixei de fora os canais com bolinha, pois para isso há sites à borla) O tarifário Moche (é genial telefonar à borla para aqueles amigos mais próximos, mandar até 1500 sms grátis por dia, etc) Trabalhar no Bairro Alto (definitivamente, dá para desanuviar) A Nespresso! (sim, claro, a Nespresso, muito café, sempre a sair...)

A necessidade de saber

Talvez seja de ser jornalista, talvez seja de ser apenas curioso. Talvez seja de não ter mais com que me preocupar. Preciso, e isso é algo que nem eu me atrevo a negar, de saber o que se passa. O que se passou. Uma frase, dita ontem entre dois palpites sobre primeiras páginas, prendeu-me a atenção. "Está fechada, a janela. Se calhar morreu..." Quem é que morreu? "O velhote que morava ali. Estava sempre à janela, mas agora a janela tem estado fechada..." Irra, morrer, o velhote? nâo pode. Quer dizer, pode. Mas... vamos pensar que é do frio. Que estar descalço com este frio é exercício violento. Não, não pode ter morrido. Quer dizer, pode, sim, claro, mas... assim, sem avisar? Sem nos deixar condoídos? Deixando-nos culpados por não termos sabido antes? É do frio, sim, tem de ser... Esperemos. Caso contrário, quem vai ouvir, hoje, ali, o relato do Benfica? Logo no dia em que o Benfica pode chegar à liderança do campeonato três anos depois... Está frio, sim, é isso. Est

Três (ou quatro) verdades tão diferentes...

Ele, grande, musculado, corpo de atleta, pinta de cowboy. Ela pequena, elegante, mas pequena, naquele género de "pequenez" que faz os outros subestimarem-na... Deitados, nús, estupidamente a mexerem nos respectivos telemóveis. A - Ena, tantas mulheres a mandarem-me mensagens... Parece que ando em alta B - Ai é? Então? A - Olha esta! "Vem ter comigo quando quiseres. Contigo, Vila Nova de Gaia nunca mais será a mesma". B - Boa! E tu foste? A - Ahahahaha, não... mas podia ir, se me apetecesse. Somos livres de irmos para a cama com quem quisermos! Não somos namorados! Olha esta! Eheheeh... "Quero sentir o teu corpo mais próximo do meu". B - Tu comes as gajas? A - Eerrrr, não! Mas podia fazê-lo, como tu, aliás, se te apetecesse. B - A ti basta leres esta mensagem: "Olá piquinina... adorei ser o teu escravo sexual!" A - Tu não prestas. [irritado, olhou-a diminuído na sua masculinidade, vestiu-se, calçou as botas Marlboro e montou-se na moto] horas mais

Presunção e água benta...

- Quero comprar este livro sobre sexo! - Para quê, se eu sou uma enciclopédia?

Saturday night

Imagem
"Sabes, às vezes sofro pelo medo de sofrer (...)Antecipo dores que não existem para que, se vierem, não seja atropelado. Por isso preocupo-me indevidamente. Com isto e com aquilo. Com nada". Isto sim, são cenas de gajo ------------------>

E o amor? (um post anormalmente longo...)

Reparo agora que não há etiquetas de amor no meu blogue. Quer dizer... quando alguém ler este post já haverá. Uma. Sim, uma, que é melhor do que nenhuma. Talvez daqui a cinco anos esta venha a ser, ainda, a única entrada de amor no blogue. É possível que sim. Muito do que já aqui foi escrito foi escrito por amor. Muito por dor. A dor e o amor andam sempre de mão dada. Sim, andam, é inútil disfarçar. A dor e o amor são as duas faces de uma moeda Chama-se amor. Podia chamar-se dor. Chama-se dor e amor. Na dor encontramos amor. No amor encontramos dor. Quando o amor acaba, temos a dor. Quando o amor aparece a dor acaba. Na dor há, também, amor. Relativo, tudo isto, sim, sei. Afinal, há dor no amor. Sim, claro que há. Por isso é que o Amor é fodido, como tão bem disse o Miguel Esteves Cardoso. É fodido gostarmos de alguém que não gosta de nós. Da mesma forma que é fodido alguém gostar de nós sem que gostemos de volta. É fodido que gostemos de alguém que gosta de nós e haver um mar de vida

Atitude

Gosto tanto de palavras que por vezes as peço emprestadas. Há alturas em que não entendemos nada. Há alturas em que não entendemos tudo. E, digo eu, há alturas em que tentamos entender o que não tem de ser entendido. Por isso, digo que viver é a única opção. E (re)leio estas palavras... "(...) se nos dotarmos de atitude, a ansiedade diminui e tudo parece mais simples". Grande verdade...