escrever...

Escrevo. Porque sim. Porque me faz crescer. Sobretudo quando me (re)leio.
É curioso olhar para trás e perceber o quanto mudei. O quanto de mim sou hoje por tudo o que escrevi. Porque só escrevo o que vivo. Ou será que só vivo o que escrevo.
Escrevo sobre mim, sobre ti, sobre os tantos tus. E é engraçado ver que tudo o que escrevo me leva a um caminho. Que sou eu. Que percorro. Que és tu. E que vou percorrer. Depressa ou devagar. Mas, sim, tu, todos os tantos tus, todos os tus que imagino - e no entanto um apenas tu - hão de cruzar-se neste caminho que percorro. Sozinho ou acompanhado...

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