Gosto de (versão actualizada) não gosto de

Gosto de neuras, de dias frios, de dias quentes, de beber um bom vinho e conversar deitado no puff (pufe?), de surpresas, de deitar-me tarde, de dormir até tarde, de não dormir, de sonhar acordado, de grandes debates filosóficos, de ter dúvidas, de estar certo, de estar errado, de Paris, de Lisboa, do Funchal, de capirinha, de gente com alma, de perder-me num olhar, de filmes, de crianças, de jogos, do cheiro a chá a ferver e de uma torrada com manteiga em dias de chuva, de silêncios cúmplices, das partidas do destino, de pessoas com quem não consigo deixar de falar porque me cativam, de mim...

Não gosto de filas, de ver o Belenenses jogar mal (ganhe-se ou perca-se, jogue-se bem, por favor), do barulho dos travões dos autocarros, dos sons que os pés do meu avô faziam quando ele os mexia dentro de um alguidar com água (agora estava capaz de matar para estar com ele mais 10 dias seguidos, a ouvi-lo, mesmo com esse barulho, a falar com ele...), de passar os dias em frente ao computador a escrever no blogue, de pessoas com quem não consigo parar de falar porque não se calam, que me elogiem, que não me elogiem, que se esqueçam de mim, de jantar sozinho num restaurante, de estar preso a sítios que não escolhi, de agências de viagens, dos inquéritos de satisfação da TMN sempre que ligamos para o 1696...

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