Covid-19 (dia 13 - 25/5) Um golpe de sorte

Passou-se o dia e não vim cá escrever.

O trabalho correu bem, fechei cedo o jornal, e agora que passou algum tempo já nem me lembro bem de muita coisa.

Numa conversa de irmãos, o mais velho disse à mais nova que lhe dava mil euros se ela comesse tomates cereja. E ela respondeu-lhe: Para quê? O dinheiro agora não serve para nada. Está tudo fechado e o dinheiro só serve para comprar comida...

Mais mortes e a confirmação de uma empresa (próxima) a negar teletrabalho a uma funcionária admistrativa, alegando não ser seguro - como se o DL do estado de emergências lhes deixasse sequer essa possibilidade.

É pena que algums patrões não percebam que não estão só a tentar poupar dinheiro em tempo de crise. Estão também a comprar guerras que se quiserem combater perdem. E, pior que isso, estão a perder o mais importante: os trabalhadores.

O vírus lá vai avançando, embora pareça mais contido que noutros países. Por cá cresceu 28 por cento, mas são tão poucos os testes feitos que possivelmente terá crescido mais.

Talvez nunca saibamos a real dimensão da coisa.

De noite, e enquanto pensava onde comprar carne e fazia a lista dos frescos necessários para três casas, um golpe de sorte levou-me a fazer encomenda no Pingo Doce e a ter vaga já para hoje na entrega em casa!

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