Covid 19 (dia 20 - 01/04) A loucura das compras

Hoje o dia começou a encomendar (finalmente) o frigorífico novo para o meu pai. O antigo pifou, foi-se, finou-se, deixou de existir, cansou-se de resfriar, etc (e aqui fica uma homenagem aos Monty Python e ao sketch do papagaio morto).

E acabou com a loucura de fazer compras para casa. Depois de horas à espera para entrar no site do Jumbo, a primeira data disponível era... 14 de abril! Alguém terá desistido pelo meio e ao finalizar havia a possibilidade de ir à loja levantar dia 7! (entregas em casa, esqueçam).

Agora quem não quer meter-se num hipermercado e voluntariar-se para ser dos primeiros infetados, dando assim heróico contributo para o famigerado objetivo da imunidade de grupo (70 a 80 por cento de infetados protegem os outros desde que desenvolvam imunidade), tem de gerir as datas das compras online como se estivesse a planear a compra de uma casa.

Posto isto, acabada a primeira compra, lá passámos mais uma bom pedaço do nosso dia no site do Pingo Doce a fazer nova encomenda - aqui com vantagem: entregam em casa. Mas só no dia 17...

Reparo, ao escrever o título do post, que para nós a loucura do Covid-19 começou há 20 dias. A doença neste momento já quase não me perturba (quase...), mas o que está à volta ainda me deixa desconcertado. Por exemplo: como é que Auchan, Continente, Pingo Doce, El Corte Inglés ainda não foram capazes de responder informaticamente (e humanamente) ao crescimento louco das compras online? Como é que Lidl, Aldi e outros não entraram ainda nisto?

E pelo meio vamos vendo particulares, pequenas empresas familiares, a correrem casas e mais casas, a venderem cabazes de legumes e fruta pelo triplo do preço...


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