Covid-19 (dia 35 - 16/04) - Welcome to the jungle
Benvindos ao inferno, sim, porque o inferno está instalado por cá.
O regresso às aulas - não presencial - é o fim do mundo em cuecas. Computadores a rebentarem pelas costuras, dois a serem utilizados ao mesmo tempo e, sobretudo, incapacidade total para acompanharmos os dois crianços ao mesmo tempo.
Resultado, hoje dei por mim na hora de maior stresse a lidar com o facto de a mais nova chorar, o mais velho chorar, a mãe chorar e eu chorar. Os dois últimos talvez seja exagero, mas andou lá perto.
Os professores acham que falar com miúdos de 9 anos é como falar com miúdos do 9.º ano e que todos percebem os conceitos informáticos - e, mais ainda, que os captam numa vídeochamada.
O inferno, aqui, é esse. A comida vai-se fazendo, as compras idem, o apoio aos avôs também. Mas quem nos ajuda a nós? Temos de ir fazendo o esforço de manter os miúdos ativos e a estudar (e no caso da mais nova isso mudou o comportamento dela e, mais importante, o sentimento - tanto que ontem já quis telefonar aos avôs), mas a verdade é que de forma realista... este (fim de) ano (letivo) está perdido.
Amanhã tenho de ir à Auchan levantar compras e recebo outras em casa. Dois filmes em perspetiva... Está visto.
PS: O Estado de Emergência foi hoje renovado e o Primeiro Ministro falou com grande optimismo, de esperar que não volte a ser necessário. Assustador, mas ninguém sabe como sair disto...
O regresso às aulas - não presencial - é o fim do mundo em cuecas. Computadores a rebentarem pelas costuras, dois a serem utilizados ao mesmo tempo e, sobretudo, incapacidade total para acompanharmos os dois crianços ao mesmo tempo.
Resultado, hoje dei por mim na hora de maior stresse a lidar com o facto de a mais nova chorar, o mais velho chorar, a mãe chorar e eu chorar. Os dois últimos talvez seja exagero, mas andou lá perto.
Os professores acham que falar com miúdos de 9 anos é como falar com miúdos do 9.º ano e que todos percebem os conceitos informáticos - e, mais ainda, que os captam numa vídeochamada.
O inferno, aqui, é esse. A comida vai-se fazendo, as compras idem, o apoio aos avôs também. Mas quem nos ajuda a nós? Temos de ir fazendo o esforço de manter os miúdos ativos e a estudar (e no caso da mais nova isso mudou o comportamento dela e, mais importante, o sentimento - tanto que ontem já quis telefonar aos avôs), mas a verdade é que de forma realista... este (fim de) ano (letivo) está perdido.
Amanhã tenho de ir à Auchan levantar compras e recebo outras em casa. Dois filmes em perspetiva... Está visto.
PS: O Estado de Emergência foi hoje renovado e o Primeiro Ministro falou com grande optimismo, de esperar que não volte a ser necessário. Assustador, mas ninguém sabe como sair disto...
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