Ele, grande, musculado, corpo de atleta, pinta de cowboy. Ela pequena, elegante, mas pequena, naquele género de "pequenez" que faz os outros subestimarem-na... Deitados, nús, estupidamente a mexerem nos respectivos telemóveis. A - Ena, tantas mulheres a mandarem-me mensagens... Parece que ando em alta B - Ai é? Então? A - Olha esta! "Vem ter comigo quando quiseres. Contigo, Vila Nova de Gaia nunca mais será a mesma". B - Boa! E tu foste? A - Ahahahaha, não... mas podia ir, se me apetecesse. Somos livres de irmos para a cama com quem quisermos! Não somos namorados! Olha esta! Eheheeh... "Quero sentir o teu corpo mais próximo do meu". B - Tu comes as gajas? A - Eerrrr, não! Mas podia fazê-lo, como tu, aliás, se te apetecesse. B - A ti basta leres esta mensagem: "Olá piquinina... adorei ser o teu escravo sexual!" A - Tu não prestas. [irritado, olhou-a diminuído na sua masculinidade, vestiu-se, calçou as botas Marlboro e montou-se na moto] horas mais...